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ARTIGO 2015 REFLETINDO O LÚDICO COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO

Por:   •  8/4/2015  •  Artigo  •  3.328 Palavras (14 Páginas)  •  249 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO LICENCIATURA EM PEDAGOGIA METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA

LUCIMEIRE LOBATO PIMENTEL

REFLETINDO O LÚDICO COMO ESTRATÉGIA DE

ENSINO

SANTA RITA

2014

LUCIMEIRE LOBATO PIMENTEL

REFLETINDO O LÚDICO COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO

Artigo apresentado ao Centro Universitário Claretiano, com requisito parcial para obtenção do título de Licenciatura em Pedagogia Metodologia da

Pesquisa Científica

RESUMO

O presente Artigo “Refletindo o lúdico como estratégia de ensino” tende a evidenciar a utilização do lúdico como estratégia de ensino para superação das dificuldades de aprendizagem. Os principais autores que deram sustentação teórica foram: KISHIMOTO (1996), Piaget, (1964), Almeida (1998), Vygotsky (1984) e Wallon (1968), destacando aspectos importantes tais como: o significado do brincar, o lúdico e a formação do professor, o jogo e o brincar como facilitadores da aprendizagem, o brinquedo como instrumento de desenvolvimento da sociedade e o lúdico no desenvolvimento psicomotor, afetivo-social e cognitivo dos educandos. Objetivo geral, evidenciar a utilização do lúdico como estratégia de ensino para a superação das dificuldades de aprendizagem do Ensino Fundamental. Para atingir o objetivo proposto realizaremos uma pesquisa teórica fundamentada em pressupostos qualitativos, e na qual utilizaremos referências bibliográficas. E por meio dessa podemos observar a importância do lúdico no desenvolvimento integral da criança. A pesquisa evidenciará o lúdico como recurso estimulador de aprendizagem e aponta para a necessidade de uma reavaliação do trabalho com o lúdico nas escolas em busca as necessidades do educando está buscando novos conhecimentos. De modo geral, os resultados mostram que o lúdico pode vir a contribuir favoravelmente no processo ensino-aprendizagem dos alunos e que através dos estudos realizados podemos perceber que as atividades lúdicas, como: brincadeiras e jogos privilegiam o raciocínio lógico e a aprendizagem uma vez que o brincar é parte inerente à vida da criança, tornando possível o uso da fala, do pensamento e da imaginação e estará sempre presente em sua vida, que na infância, na adolescência ou na fase adulta. A conclusão final permitiu ressaltar os principais aspectos da pesquisa que certamente farão com que os educadores motivemse para a realização de novos estudos sobre o tema abordado – a brincadeira como proposta pedagógica.

Palavras-chave:lúdico, dificuldades de aprendizagem e conhecimento.

INTRODUÇÃO

O presente artigo sobre o Lúdico como estratégia de ensino foi elaborado pela acadêmica Lucimeire da Silva Lobato, cursando a graduação pelo Centro Universitário Claretiano na disciplina de Licenciatura em Pedagogia Metodologia da Pesquisa Científica tendo como orientadora a professora: Maria Auxiliadora B. de Freitas. O presente artigo tem como objetivo, evidenciar a utilização do lúdico como estratégia de ensino para a superação das dificuldades de aprendizagem do Ensino Fundamental.

 A educação lúdica esteve presente em todas as épocas, povos, contextos de inúmeros pesquisadores, formando, hoje, uma vasta rede de conhecimentos não só no campo da educação, da psicologia, fisiologia, como nas demais áreas do conhecimento.

Para Piaget, os jogos e as atividades lúdicas, não são apenas meios de entretenimento para as crianças, mas meios que enriquecem o desenvolvimento intelectual. Ele afirma ainda que a criança desenvolve-se, pois a partir da livre manipulação de materiais variados ela passa a reconstruir objetos, reinventar coisas, o que exige uma adaptação mais completa. Essa adaptação consiste numa síntese progressiva de assimilação com acomodação (CENED, 2004, p.12).

No âmbito escolar as dificuldades na aprendizagem dos alunos das séries iniciais é um aspecto marcante e problemático, apresentando dificuldades para ser superado ou contornado. O trabalho pedagógico desenvolvido parece não fazer sentido no cotidiano das crianças que ali estudam, pois não contribuiu para a resolução dessa problemática.

Assim sendo, surge à necessidade de investigar a importância das atividades lúdicas enquanto fator facilitador da aprendizagem,  

Acreditamos que a dificuldade dos alunos do ensino fundamental da escola tem sido desencadeada pelo pouco uso de atividades lúdicas naquele universo. À medida que as crianças vão crescendo e mudando de série na escola, as brincadeiras vão ficando para trás, os brinquedos diminuem, o espaço e o horário também. Quando acontece é no recreio, no dia da brincadeira definido pela escola no pátio, não sendo considerada legitimamente escolar. Nesta perspectiva Marcelino, (1991, p.61), ressaltou que:

No âmbito da sala de aula, enquanto a seriedade é valorizada como forma de facilitador da aprendizagem, procura-se banir o lúdico como entrave para o saber. A colocação do jogo e da seriedade em campos diametralmente opostos, como analisa HUIZINGA (1872 – 1945), não é tão simples que se possa perceber a primeira vista. Se examinada a relação mais de perto, percebe-se que a não seriedade do jogo não significa que este não é sério, pelo contrário, muitas formas de jogo são extremamente sérias, a seriedade procura excluir o jogo ao passo que o jogo pode muito bem incluir a seriedade.

No jogo enquanto espaço de prazer e divertimento deve ser considerado pela escola que não pode desconsiderar que ele também pode ser um espaço de aprendizagem. É preciso, que a escola compreenda a importância do jogo para o desenvolvimento de habilidades e potencialidades na criança, bem como, um espaço para construção de aprendizagens significativas que são geradas pelo prazer que a brincadeira pode proporcionar.

           Considerando que os jogos e brincadeiras ocupam um espaço extremamente relevante no trabalho pedagógico da educação infantil, entende-se que o educador é uma pessoa fundamental na constituição dos processos formativos nos quais a criança está envolvida, pois com eles, ele atua criando espaços, construindo material e partilhando das brincadeiras.  

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