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Aplicação de Realidade Virtual na área de Química Molecualar

Por:   •  21/4/2021  •  Projeto de pesquisa  •  2.917 Palavras (12 Páginas)  •  160 Visualizações

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O uso de Tecnologia de Realidade Virtual como ferramenta de aprimoramento da relação ensino-aprendizagem.

José Vicente Lima Garros[1]

Prof. Msc. Thiago Paiva Freire[2]

Prof. Msc. Gleison Maia Lopes[3]

Prof. Drª. Adaci Nascimento Batista[4]

Resumo

A pesquisa, que ora se apresenta, tem como finalidade elaborar uma análise da relação entre tecnologia virtual e o aprimoramento da relação de ensino-aprendizagem em sala de aula. Quando se trata do ensino de química no ensino médio, por exemplo, entendemos que é necessário apresentar estruturas simbólicas caracterizando ligações químicas, ângulos e outras características, no entanto, estas são apresentadas com ausência de informações fazendo com que o aluno associe apenas elementos visuais ao seu nome. O processo de aprendizagem de química se dá através de uma linguagem própria para a descrição dos fenômenos materiais e para facilitar esse processo a Realidade Virtual vem como uma nova forma de comunicação, onde esta expande os processos comuns de ensino e aprendizado. A metodologia empregada na pesquisa foi de cunho bibliográfico. Constatou-se, com a análise, a grande possibilidade de contribuição da técnica de realidade virtual para a construção de uma forma de ensino mais complexa e atrelada às demandas históricas da contemporaneidade.

Palavras-chave: Realidade Virtual; Química Molecular; Educação; Ensino; Tecnologia.

Abstract

The research presented here aims to elaborate an analysis of the relationship between virtual technology and the improvement of the teaching-learning relationship in the classroom. When it comes to the teaching of chemistry in high school, for example, we understand that it is necessary to present symbolic structures characterizing chemical bonds, angles and other characteristics, however, these are presented with lack of information causing the student to associate only visual elements to the your name. The process of learning chemistry occurs through a language for the description of material phenomena and to facilitate this process Virtual Reality comes as a new form of communication, where it expands the common processes of teaching and learning. The methodology used in the research was bibliographic. It was verified, through the analysis, the great possibility of contribution of the technique of virtual reality for the construction of a more complex form of education and linked to the historical demands of contemporaneity.

Keywords: Virtual Reality; Molecular Chemistry; Education; Technology; Teaching.

INTRODUÇÃO

A pesquisa que ora se apresenta tem como objetivo analisar a contribuição da tecnologia de realidade virtual[5] como ferramenta de melhoria do processo de ensino aprendizagem.

Diante do acima exposto, analisaremos o campo educacional e as técnicas de ensino aprendizagem a ele estabelecidas. Entretanto, tendo em vista uma compreensão mais ampla da educação, objetivaremos uma análise histórica de seu nascimento e sua transformação histórica.

Tendo em vista o contexto atual da educação do ensino secundário no Brasil, retornemos à década de 1930, quando esta passa a ser pensada e debatida como objeto a ser democratizado.

Segundo Pimentel e Freitas (2012):

Assim, com a revolução de 30, a educação brasileira sofreu importantes transformações que começaram a darlhe a feição de um sistema articulado, segundo normas do Governo Federal. Criase o Ministério da Educação e Saúde (1930); fazse a reforma do ensino secundário sob a diretriz do ministro Francisco Campos (1931). (PIMENTEL e FREITAS 2012).

Até esse momento histórico a educação era um privilégio social atrelado a poucos sujeitos sociais, uma estrutura de sociedade que dispunha desigualmente os sujeitos às possibilidades existentes.

Segundo Marcílio (2005):

Assim, quando se deu a expulsão dos jesuítas em 1759, a soma dos alunos de todas as instituições jesuíticas não atingia 0,1% da população brasileira, pois delas estavam excluídas as mulheres (50% da população), os escravos (40%), os negros livres, os pardos, Filhos ilegítimos e crianças abandonadas (MARCÍLIO, Maria Luiza).

Porém mesmo tais reformas ainda era claramente visível que o ensino secundário era elitista e que firmava essa clara divisão, segundo Carmen Pimentel (2012) criou-se uma escola dual onde de um lado formava-se pessoas para o ensino universitário e do outro lado pessoas para o trabalho de força. Entretanto, somente em 1961 com a criação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional fez surgir mais uma vez um novo ensino secundário, independente de classe social que atingisse a um contingente maior de jovens.

Sendo assim, com a revolução de 1930 houve uma mais uma reforma no ensino secundário Brasileiro com o grande crescimento econômico sentiu-se uma necessidade maior de frequentar as escolas por grande parte das pessoas, pois o crescimento da educação estava ligada diretamente com o crescimento econômico, mas somente em 1931 sob a diretriz do ministro Francisco Campos houve a tal reforma no ensino secundário Brasileiro, onde esta se aplicava algumas diretrizes como a frequência obrigatória, cinco anos de ensino fundamental e mais dois anos no ensino secundário para aí sim ter-se habilitação para o ensino superior.

Tais diretrizes perduraram por um longo tempo até meados de 1960 onde o ensino secundário Brasileiro sofreu mais algumas reformas onde se encontram em expansão até hoje.

Autores, diretrizes e debates se instrumentalizaram de forma a compreender que modelo de educação estava se construindo. Variados autores problematizam e pesquisaram essa temática. Entretanto, devido a exiguidade do tamanho do artigo, limitaremos nosso olhar a apenas um destes, Paulo Freire. O referido autor problematiza e contextualiza socialmente o processo educacional, vislumbrando um entendimento mais amplo acerca desse tema.

Segundo José Junio Souza da Costa, a educação em freire possui variadas formas e tipologias, sendo estas caracterizadas da maneira a seguir:

Educação Geral: é a percepção filosófica e/ou científica acerca de um determinado tipo de conhecimento; Educação Específica: é um processo contínuo da criação do conhecimento pela transformação-reinvenção da realidade por meio da ação-reflexão; Ainda segundo Freire, existem dois tipos de Educação Geral: Educação Dominadora: descreve a realidade e transfere conhecimento; Educação Libertadora: criação do conhecimento de métodos para a transformação da realidade. (COSTA,, 2015. Pag.72)

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