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A Cultura e Desenvolvimento Organizacional

Por:   •  28/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.686 Palavras (7 Páginas)  •  452 Visualizações

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A comunicação representa um dos fenômenos mais importantes da espécie humana. Desde que o mundo é mundo, existe formas mesmo rudimentares de comunicação, sua história começa desde as primeiras existências humanas. Implica voltar no tempo, buscar as origens da comunicação, o desenvolvimento das linguagens, para finalmente compreendê-la e constatar suas mudanças ao longo da história. Sendo assim, a comunicação, a cultura, o clima organizacional, a tecnologia e a aprendizagem constituem uma estrela de cinco pontas correlatas aos principais fatores que serão o alicerce deste presente trabalho, por serem elementos indissociáveis do processo de comunicação. Segundo Hayes e Peter (1994) a comunicação é o processo de transmissão de informação a um indivíduo ou grupo de indivíduos, a qual é recebida e interpretada por eles.

Atualmente, a comunicação tem sido visto como uma importante ferramenta estratégica nas organizações. Por isso, a importância de se evidenciar, uma reflexão sobre a comunicação e os aspectos de sua evolução, da organização, das tecnologias, conseqüentemente, do uso efetivo da Intranet dentro das empresas, da aprendizagem organizacional, da inclusão digital e do papel do pedagogo nas organizações frente ás novas, tendências bem como das intensas mudanças sociais. Para Chiavenato (2002), a comunicação é a transferência de informação e significado de uma pessoa para outra pessoa. É a maneira de se relacionar com outras pessoas através de idéias, fatos, pensamentos e valores. O ponto que liga as pessoas para que compartilhem sentimentos e conhecimentos Com base neste argumento, a missão estratégica da comunicação de uma organização é favorecer a criação de um ambiente interno através de uma cultura e de uma pesquisa de clima organizacional, onde proporcione um fluxo de informações, equilibrado entre os objetivos individuais e empresariais da organização. Entende-se, por isso, que o equilíbrio da organização está na disposição ordenada entre as partes que a compõem. Esse equilíbrio e integração dependem fundamentalmente do seu processo comunicacional, ou seja, tendo em vista uma organização que priorize um relacionamento interpessoal onde existe uma valorização de seus públicos internos, cria-se um ambiente propício a uma interação profissional em que de fato, o fluxo de informações aconteça com clareza frente ás necessidade e objetivos de toda a organização à ela relacionadas.

1.2 A comunicação Organizacional

Atualmente entender a importância do processo de comunicação é um desafio para as organizações (MEDEIROS, 1998). Esse desafio traduz-se na dificuldade em realizá-lo de forma adequada para atingir a eficácia organizacional, ou seja, a comunicação deve ser realizada com base em uma missão correta, no momento que propicie condições no ambiente interno, com estratégias eficazes de gestão que possibilite atingir o objetivo da comunicação interna. Com base nestas premissas a Comunicação Interna nas organizações pode ser considerada uma importante ferramenta para o desenvolvimento e o crescimento, funcionando como um elo entre os públicos internos e externos. Um exemplo é a adoção da comunicação integrada, através do intranet, que envolve diversas ações analisadas e planejadas em conjunto, além de aproximar colaboradores e líderes em busca da realização do planejamento estratégico. Sendo assim, é preciso enfatizar que cada empresa é única e que não existem receitas, macetes ou fórmulas prontas que possam ser aplicadas nas diversas organizações. Cada planejamento deve ser exclusivo, visto que as empresas apresentam peculiaridades que influenciam o processo de Comunicação. Na Comunicação, entendemos que o termo organização pode ser utilizado para o cliente em geral sem, é claro, desprezar as particularidades de cada um. De maneira geral, Ferreira (1996) identifica no processo de comunicação os seguintes elementos básicos: emissor; receptor; mensagem; canal; codificação / decodificação; feedback.

 Neste sentido, segundo o dicionário Aurélio (FERREIRA,1996) a comunicação, pode ser entendida como ato ou efeito de emitir, transmitir e receber mensagens por meio de métodos e/ou processos convencionais, quer através da linguagem falada ou escrita, quer de outros sinais, signos ou símbolos, quer aparelhamento técnico especializado, sonoro e/ou visual. Sendo assim, com base em um processo de comunicação interna, o emissor é responsável por tornar as informações claras, coerentes e completas, o que permite que o receptor a receba e compreenda. Porém, na prática muitas são as 14 barreiras e falhas de comunicação que impedem que esta clareza proporcione uma comunicação eficaz, pois no cotidiano das empresas ainda há muito a ser feito para contextualizar um ambiente propício para processo de comunicação.

2.1 Cultura e Desenvolvimento Organizacional

Na verdade a existência da comunicação dependerá da cultura organizacional, pois quando uma empresa é instituída e define sua missão, sua política e seus valores, automaticamente, ela demarca os limites da organização e seus objetivos, que proporciona ou não seu desenvolvimento organizacional. Contudo, Silva (2001 apud LUZ, 2001) relata que isto acontece devido à velocidade e a intensidade das mudanças que têm cada vez mais sido colocadas em xeque as premissas culturais que até então ordenaram a vida humana nos níveis social, organizacional e individual. A comunicação, tendo por base a cultura organizacional sempre será imposta pela sua administração, o que predeterminará se ela será mais inovadora, ou mais autoritária censurando e podando discussões importantes entre seus públicos internos. 17 De acordo com Shein (1982) a cultura e o desenvolvimento partem do conjunto de pressupostos básicos que um grupo inventou, descobriu ou desenvolveu ao aprender como lidar com os problemas de adaptação externa e integração interna e que funcionaram bem o suficiente para serem considerados válidos e ensinados a novos membros como a forma correta de perceber, pensar e sentir, em relação a esses problemas. É importante enfatizar que a cultura organizacional representa o modus vivendi da empresa (o modo de vida), um sistema de crenças e de valores, uma forma aceita de interação e de relacionamento típica de determinada organização. A gestão tanto do conhecimento quanto das tecnologias de informação e comunicação, aliadas ao avanço tecnológico contribuem muito para o desenvolvimento de uma cultura organizacional em que a interação entre educando e educador em conjunto com o elemento ‘inovação’, porém algumas vezes o despreparo dos gestores produzem um ambiente tenso e acaba por configurar um tipo de aprendizagem limitado que se prioriza transmitir somente a informação descontextualizada e contraditória, esquecendo da responsabilidade social de que educar é formar e informar o cidadão. Para tanto, Schein (1982) enfatiza que uma cultura é um conjunto de básicos pressupostos tácitos sobre como o mundo é e deveria ser que um grupo de pessoas partilha e que determina as suas percepções, os seus pensamentos, sentimentos, e, até certo ponto, o seu comportamento observável. A cultura manifesta-se a três níveis: ao nível dos profundos pressupostos tácitos que são a essência da cultura, ao nível dos valores defendidos que muitas vezes refletem o que um grupo idealmente deseja ser. e a forma como se quer apresentar publicamente, e o comportamento do dia-a-dia que representa um complexo compromisso entre os valores defendidos, os pressupostos mais profundos, e os requisitos imediatos da situação. Em algumas empresas, é o caso da burocracia, por exemplo, estabelecem um distanciamento e ainda cria inúmeras barreiras na comunicação interna, em que 18 a relação entre os colaboradores e suas lideranças são estipuladas como política e cultura organizacional centralizadora. Por conseguinte, o líder como sendo o gestor da cultura organizacional onde, para criá-la, modificá-la e até mesmo destruí-la, a cultura e liderança são vistas como ‘dois lados da mesma moeda’, e que nenhuma das duas pode ser entendida por si só (SHEIN, 1982). Entretanto, em outras palavras em decorrência das necessidades do desenvolvimento e do crescimento organizacional, a inovação com isso vem rompendo barreiras e preconceitos comunicacionais, pois para que as empresas permaneçam no mercado elas precisam quebrar paradigmas, inclusive no que tange a valorização dos colaboradores entre outros públicos internos.

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