TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

A “ESTRATÉGIA COMO PRÁTICA E ROTINAS ORGANIZACIONAIS: UM PONTO DE PARTIDA PARA INOVAR”

Por:   •  11/12/2021  •  Resenha  •  744 Palavras (3 Páginas)  •  117 Visualizações

Página 1 de 3

Maria Cecília Villanova Nascimento

Resenha Artigo: “ESTRATÉGIA COMO PRÁTICA E ROTINAS ORGANIZACIONAIS: UM PONTO DE PARTIDA PARA INOVAR”

As mudanças constantes no ambiente organizacional tem exigido cada vez mais a busca por inovação para que as empresas perseverem e mantenham vantagem competitiva. Diante desse cenário, o conhecimento é peça fundamental para melhoria de práticas, rotinas, serviços e aperfeiçoamento das capacidades para inovar. Segundo Cohen e Levinthal (1989; 1990) uma empresa que tem a intenção de inovar, precisa ter a capacidade de avaliar, assimilar e aplicar conhecimentos para fins comerciais, assim como, estar atenta e reconhecer a importância da informação externa.  

        O artigo foi desenvolvido com o objetivo de apresentar que as rotinas organizacionais e a aprendizagem constituem focos teóricos no estudo da Estratégia como Prática (SasP).O conceito de SasP é entendido como a prática de “fazer estratégia”, ou seja, a forma como as pessoas, comprometidas com o desenvolvimento da estratégia, fazem e como fazem, aprendendo pela experiência e reflexão,  influenciando no resultado estratégico planejado pela organização. A SasP é singular para cada indivíduo, pois cada praticante está inserido em contextos e rotinas distintas.

        Brevemente, a leitura apresenta discussões teóricas para ajudar a compreender a conexão entre rotinas, aprendizagem e SasP, tendo como foco a inovação. Quando o indivíduo se encontra diante de uma forma estrutural e sistêmica e resolve ajustar ou adaptar aquela realidade da forma que julgar necessária, ali passa por um processo de reflexão e aprende por experiência e prática própria. A reflexão é utilizada para mudar o sistema atual. A compreensão daquilo que se vai mudar é feita no nível macro, ou seja, em coletividade.  

É no dia a dia das atividades que a aprendizagem está situada. A partir do momento

que o conhecimento surge de uma imersão individual em algumas práticas ou comunidades práticas, o componente tácito de habilidade está colocando o conhecimento em ação para realizar o trabalho. Quanto maior o acesso a diferentes processos e rotinas, melhor o nível de conhecimento do agente, de questionar e refletir sobre a realidade praticada. Assim, a reflexividade não parte somente da consciência individual , mas está ligada à vida social, ao conhecimento mútuo.

Nesse sentido, a estratégia como prática envolve uma agenda sociológica, uma agenda gerencial e os artefatos que segundo Pentland e  Feldman (2005), são aspectos informais que podem melhorar práticas e possibilitar rotinas performativas, sendo inovadoras. Aprender é saber o quê, quando e como fazer algo usando contexto rotinas e seus artefatos.

A aprendizagem constitui uma interpretação dialética, que ocorre quando há interação com objetos, pessoas e eventos. Já a reflexão envolve a compreensão e a capacidade de criticar o que foi aprendido. Portanto, Didier e Lucena (2008) abordam três pontos sobre aprendizagem (1) as experiências são vividas em um contexto social; o processo e as práticas que constituem a rotina trabalhada pelo praticante é importante para desenvolver inovação (2) significados são construídos e negociados; e (3) isso é necessário o comprometimento do aprendiz em uma tarefa particular.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (4.9 Kb)   pdf (60.2 Kb)   docx (8.6 Kb)  
Continuar por mais 2 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com