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A Licenciatura em Matemática

Por:   •  15/11/2017  •  Artigo  •  1.891 Palavras (8 Páginas)  •  173 Visualizações

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Licenciatura em Matemática

Disciplinas: Libras, Didática, Psicologias da Educação, Redes Sociais e Comunicação, Resp. Social e Meio Ambiente.

DESAFIO PROFISSIONAL
Ações de intervenção pedagógica para correção de problemas de aprendizagem de um aluno surdo na escola

Aluno: Wagner João Ballak

R.A.: 3376583374

Tutora a distância: Raquel Espindola Coelho

Cidade: Paraty - Polo Paraty / RJ

Data: 07/11/2016

  • Passo 1: resenha de 2 páginas sobre o papel do intérprete especializado em Libras e sua relação com o professor.

        Um bom professor deve estar atento às variações que ocorrem em sala de aula, a respeito de seus discentes. O aprendizado, por muitos motivos pode não ser homogêneo em função de alguns fatores que tangem características psicossociais e biológicas dos tutelados.

        Por isso, todo o escopo de informações deve ser organizado de acordo com essas variações e o docente precisa estar preparado para gerenciar essas variações. Uma variável que pode ser problemática em sala é o aluno que possui déficit auditivo, ou surdo. Uma solução para isso, é o preparo do docente como profissional bilíngue, especializado em Linguagem Brasileira de Sinais.

        

        De certa forma, a sala de aula, para o aluno especial, parece ser o único ponto de partida para quem possui uma situação financeira aquém de suas necessidades. A deficiência (não só física) para quem vive profissionalmente (ou não) de Libras é uma realidade. Uma das opções é procurar por instituições especializadas do Terceiro Setor que possam ajudar. Ou contar com apoio de instituições ativistas que nutram incentivos à causa. Existe uma carência enorme de profissionais intérpretes qualificados.

        Este problema faz com que os surdos não participem de aulas e outros modos de atividades, não avancem ou evoluem para novos patamares educacionais, fiquem desmotivados a participarem de encontros, reuniões etc, bem como, tal problema açabarca a inexistência de qualificação dos profissionais que atuam como intérpretes de língua de sinais.

        

        Os surdos, realmente, ficam agradecidos em relação ao fato de haver profissionais especializados em Libras, mas, sofrem com a má ou parca qualidade da interpretação, testemunhando o fracasso do processo de aprendizagem. Por mais que tais indicações sejam seguidas, não há como garantir uma perfeita adaptação em todos os casos de estudantes com surdez, porque, apesar de haver orientações gerais, e cada indivíduo é único e possui suas próprias necessidades em relação à sua deficiência. Portanto, para um melhor resultado, tais orientações devem ser analisadas junto ao contexto ambiental de cada aluno, respeitando suas particularidades e procurando adaptar as soluções de acordo com a vivência da pessoa com deficiência auditiva. Uma das recomendações mais passadas às pessoas que convivem com deficientes auditivos é que eles busquem estimular o contato social. O professor tem um papel muito importante no acesso, na construção e no aprimoramento da linguagem oral do aluno, além de garantir a compreensão do que é dito. É necessária a especialização constante.

        Um outro problema a ser relatado é o acúmulo de tarefas que um professor bilíngue possui. Algumas instituições atribui cargas duplas a um único professor bilíngue, evitando gastos com contratações. Tal prática sobrecarrega o docente que deveria exercer turnos na instituição, caso seja possível.

        Todos têm direitos, portadores ou não de necessidades especiais, ao acesso à educação, saúde, trabalho, lazer e demais recursos que lhes são necessários ao pleno desenvolvimento e convívio em sociedade como ser humano. No entanto, ao longo da história, os surdos foram julgados incapazes de realizarem atividades inerentes a qualquer pessoa julgada como “normal”. Eles foram então excluídos da sociedade e seus direitos, principalmente o de acesso à educação, foram desrespeitados. Observar as práticas e estratégias metodológicas dos professores, no planejamento das aulas é fundamental.

        Conclui-se que as escolas  e universidades, além de inclusivas, precisam garantir os recursos necessários ao aluno surdo. É peremptório que tais instituições contratem e mantenham professores capacitados e compromissados com a educação de todos.

  • Passo 2: mudança de comportamento para a extinção de ações inadequadas realizadas pelo aluno, por meio de um reforço adequado.

        Chamamos de reforço a toda consequência que, seguindo uma resposta, altera a probabilidade futura de ocorrência dessa resposta. Seguindo tal premissa, uma excelente ferramenta é utilizar o reforço é condicionar o aluno por meio de uma sanção de certos privilégios de aluno.

        Condicioná-lo a comportar-se de forma adequada para não perder pontos em sua jornada. Teremos como sugestão a perda de algumas facilidades (não castigo) para, então, mostrar que tais ações levariam a receber uma infração. Ex.: um adesivo vermelho no caderno (reforço negativo que controla a resposta, condicionando o aluno).

        Professores, costumeiramente, utilizam o quadro de estrelas ou cores, pontuando seus alunos conforme se desenvolvem e isso tem a ver com comportamento e desenvolvimento. O reforço é este estímulo por sua capacitação. Se positivo, recebe o benefício. Se negativo, recebe um tipo de advertência visível que sugere uma mudança para que se nivele e então se comporte adequadamente.

        A sugestão é implementar um sistema de pontos por cores, que, no decorrer do mês, o aluno vai observando como seu comportamento decorrerá com base no sistema de reforço. Assim, haverá controle das respostas de forma profissional, sem punição exacerbada!

        É como se fosse uma tabela, onde seriam especificados os tópicos de análise como: assiduidade, comportamento, desempenho e desenvolvimento. Uma cor será dada para cada competência e o aluno será classificado de acordo com uma matriz de qualidades e pontos a melhorar. Logo, serão implementados os componentes para melhor coordenação do aluno deficiente para que evolua e esteja nivelado ao progresso do conjunto.

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