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A Relação entre o filme “Daens: um grito de justiça” e o livro “A história da riqueza do homem”, capítulos XIV, XV, XVI

Por:   •  31/10/2017  •  Resenha  •  1.160 Palavras (5 Páginas)  •  1.038 Visualizações

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Nome: Beatriz dos Santos Duarte                                                             RA: 20767133

Administração – Vila Olímpia – Matutino

Relação entre o filme “Daens: um grito de justiça” e o livro “A história da riqueza do homem”, capítulos XIV, XV, XVI

     O paralelo de relações contidas no filme e nos capítulos acima citados do livro, podem ser identificadas logo no início. Os dois são baseados num período da historia conhecido como Revolução Industrial, período marcado por grandes mudanças, entre elas podemos citar na industria, agricultura e transportes. Nesse momento as máquinas a vapor estão sendo introduzidas nas fábricas e as consequências do uso (ou do mau uso) dessas máquinas vão ser discutidas a seguir pois fazem parte do contexto estudado.                                                                                

     Nesse momento, o capitalismo estava cada vez mais consolidado e continuava espalhando-se. Para que possamos entender de maneira efetiva é necessário compreender que, antes da idade capitalista, o capital era acumulado através do “comercio” (que pode ter significado de trocas de mercadorias, conquistas, piratarias, saques e explorações).Tudo era baseado em manter sua família com conforto.  Foi a partir do século XVI que iniciou-se a atividade de reunir capital em volume o bastante para se satisfazer a necessidade da acumulação de lucros.

     Tanto o livro quanto o filme, mostram a realidade dos operários que naquele período  trabalhavam e viviam em condições sub-humanas. Ao perderem suas terras ou serem substituídos por maquinas (como tecelões ou artesãos, já que o sistema fabril com suas máquinas a vapor podia fabricar produtos em maior escala, menor custo e maior lucro), destituídos de seus meios de produção, a população ( no caso do filme, de Aalst, uma pequena cidade da Bélgica) sem outras oportunidades, venderam a única coisa que lhes restava, sua capacidade de trabalho. Muitos passaram fome durante longo tempo, mas no fim tiveram de ceder as fabricas e a partir de então começaram a trabalhar. Recebendo pouco ou quase nada por seu trabalho, com uma jornada com cerca de 16hrs diárias, numa temperatura de 26° a 29°, em algumas ocasiões sem poder tomar água por exemplo, distantes de suas casas. Não satisfeitos com tamanha crueldade, pouco a pouco crianças e mulheres foram introduzidas na exploração já que esses poderiam trabalhar igual ou mais que “homens comuns” recebendo muito menos por isso. Podemos observar tamanha insignificância conforme trecho do texto redigido por Marcondes Torres: “Mulheres eram frequentemente abusadas sexualmente pelos capatazes e pelos próprios homens companheiros de trabalho. Jovens e crianças constantemente se acidentavam ao manusear as máquinas, pois não tinham as mesmas habilidades dos adultos. Muitos acidentes eram fatais, o que aumentava significativamente os níveis de mortalidade nas unidades de produção”, além de serem constantemente vigiados. Assim criou-se uma classe trabalhadora livre e sem propriedades. As circunstâncias das classes mais baixas mudaram para pior em quase todos aspectos.

     Com a transição do feudalismo para o capitalismo, a ciência, o direito, a educação, o governo e a religião também foram modificados. Por exemplo, numa sociedade em que o objetivo do trabalho era apenas conseguir sustento para si e para sua família, a Igreja podia denunciar os aproveitadores. Mas numa sociedade em que o principal objetivo do trabalho é o lucro, a Igreja acabou adotando uma linguagem diferente. E é nesse momento que citamos o filme novamente. Em “Daens: um grito de justiça” o padre Adolf Daens começa a criticar ações capitalistas através da publicação de artigos, tornando-se assim inimigo de inúmeras e amig, inicialmente de poucas e singelas pessoas. Passou então a ser perseguido por grandes industriais e a ser observado e receber “comunicados” da igreja sobre o caos social que estava gerando. No livro também foram citadas ações, mudanças e atitudes da igreja consideráveis com relação a adaptação para o momento.

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