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RESENHA DO FILME “DAENS, UM GRITO DE JUSTIÇA”

Por:   •  25/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.259 Palavras (6 Páginas)  •  1.080 Visualizações

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Faculdade Unisaber[pic 1]

RESENHA DO FILME “DAENS, UM GRITO DE JUSTIÇA”


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        3

1 DADOS DO FILME        4

2 RESENHA DO FILME “DAENS, UM GRITO DE JUSTIÇA”         4

2.1        CAPÍTULO I – RESENHA CRÍTICA DO FILME        4

2.2        CAPÍTULO II – A SOCIOLOGIA E A DIVISÃO DO TRABALHO         5

2.3        CAPÍTULO III – A INDUSTRIALIZAÇÃO NO BRASIL        6

REFERÊNCIAS         6


INTRODUÇÃO

A seguir será demonstrada resenha crítica do filme “Daens, um grito de justiça” que tem foco o trabalho dos operários numa fábrica têxtil no fim do século XIX, na cidade Belga de Aalst. Tambem será relacionado os fundamentos da sociologia e a divisão do trabalho, além da industrialização no Brasil.


  1. DADOS DO FILME

Título Original: Daens        

Título em Português: Daens – Um Grito de Justiça

Diretor: Stijn Coninx

Atores Principais: Jan Decleir, Gerard Desarthe, Antje de Boeck, Michael Pas, Julien Schoenaerts e Johan Leysen.

Produção: BEL / 1992

Gênero: Biografia / drama

  1. RESENHA DO FILME “DAENS, UM GRITO DE JUSTIÇA”

  1. CAPÍTULO I – RESENHA CRÍTICA DO FILME

O filme Daens, Um Grito de Justiça ocorre na cidade de Aalst, na Belgica, durante a revolução industrial nos fins do século XIX. O drama começa com a triste realidade de trabalhadores numa indústria têxtil de Aalst, onde homens, mulheres e crianças trabalhavam de forma degradante.

Os acidentes ocorriam principalmente com as crianças que não tinham a experiência ou agilidade de adulto para manusear máquinas grandes. Há uma cena em que morre uma criança e causa grande revolta, já que viviam numa época sem leis para proteger os trabalhadores.

Nesse trecho a seguir de Sergio Pinto Martins (2011, p.6) podemos ter uma ideia de quão degradante era o trabalho naquela época:

Com o surgimento da máquina a vapor, houve a instalação das indústrias onde existisse carvão, como ocorreu na Inglaterra. Bem retrata o trabalho abusivo a que eram submetidos os trabalhadores nas minas Émile Zola, em Germinal. O trabalhador prestava serviços em condições insalubres, sujeito a incêndios, explosões, intoxicação por gases, inundações, desmoronamentos, prestando serviços por baixos salários e sujeito a várias horas de trabalho, além de oito.Ocorriam muitos acidentes do trabalho, além de várias doenças decorrentes dos gases , da poeira, do trabalho em local encharcado, principalmente a tuberculose, asma e a pneumonia.Trabalhavam direta ou indiretamente nas minas praticamente toda a família, o pai, a mulher, os filhos, os filhos dos filhos etc. Eram feitos contratos verbais vitalícios ou então enquanto o trabalhador pudesse prestar serviços,implicando verdadeira servidão. Certos trabalhadores eram comprados e vendidos com seus filhos. Os trabalhadores ficavam sujeitos a multas. Que absorviam seu salário. Isto só terminou por meio dos decretos parlamentares de 1774 e 1779, quando foram suprimidos essas questões nas minas escocesas.

Nessa época retratada pelo filme os trabalhadores eram a submetidos a condições desimanas e com jornadas de quinze horas por dia e sem as mínimas proteções dos operários o que causavam muitos acidentes. Os empresários tinham como principal objetivo apenas o lucro e para isso exploravam toda a capacidade de trabalho dos operários, caracterizando o chamado capitalismo selvagem.

Devido às péssimas condições de trabalho, iniciou-se uma revolta social: de um lado a classe burguesa, os empresários industriais, donos de matérias primas e máquinas; e de outro lado os trabalhadores explorados e mal pagos pelas indústrias.

Nesse contexto, chega a Aaslt, Adolf Daens, um padre revolucionário que vai assumir a igreja e despertar na população o sentimento de luta. Daens vai morar na casa de seu irmão jornalista do partido católico, onde também começa fazer editoriais contra politica e o sistema de trabalho da época, fazendo assim a divulgação de seus ideais para encorajar os operários oprimidos e dando origem as primeiras rebeliões operárias por condições de trabalho dignas.

Para defender os interesses da classe operária, Daens se candidatou a deputado e insitou a população a usar o voto direto e secreto para mudar sua realidade. O padre Daens foi eleito e a população passou a escolher seus representantes, caracterizando a passagem.

A maioria da população formada por operários explorados pelo capitalismo  e estimulado pelos jornais e folhetos informativos começa a lutar por direitos. O socialismo ganha força na população, pois tinha como objetivo uma sociedade sem classes e dona dos meios de produção.

A igreja católica que fazia parte da classe dominante condenava o socialismo e donos das industrias denunciaram o padre Daens ao Papa. Tentando resolver, Daens vai ao encontro do Papa Leão XIII, porém este se recusa a recebê-lo. Daens retorna a Aalst e continua a estimular o povo a lutar, porém o Bispo pede o afastamento do padre de suas funções na igreja, como caraterística de que a igreja estava aliada a burguesia e aos empresários das indústrias.

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