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A SUCESSÃO PROFISSIONAL

Por:   •  10/12/2018  •  Exam  •  7.207 Palavras (29 Páginas)  •  133 Visualizações

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FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRATIVA DE CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM

FABIANA VAILANT BARBOZA ALBUQUERQUE

MARIA DA PENHA GOMES CÂNDIDO DA SILVA

SUCESSÃO PROFISSIONAL

Cachoeiro de Itapemirim

2018


Fabiana Vailant Barboza albuquerque

Maria da Penha Gomes Cândido da Silva

SUCESSÃO EMPRESARIAL

Relatório final, apresentado a Universidade FACCACI como parte das exigências para conclusão do curso de Pós graduação em Auditoria, Controladoria e Finanças.

Orientadora: Proª:Ednéa ---------------------

Cachoeiro de Itapemirim

2018


Folha de Aprovação


 Agradecimento

                Agradecemos a Deus pela vida e a saúde que nos foi concedido nesse período acadêmico a todos que colaboraram direta e indiretamente por mais a conquista desse título, aos nossos professores pela paciência e a confiança que nos foi transmitida ao realizarmos essa graduação, a nossa família pelo apoio que nos foi dado e a compreensão pela nossa ausência em tantos eventos. A todos nosso muito obrigado.

1 INTRODUÇÃO

                A Empresa familiar possui em sua origem histórias vinculadas onde seus membros fazem parte de sua constituição e na administração de seus negócios, e devido a sua confiança mútua, aos laços de família, laços afetivos, valores, culturas, tradições, reputação da empresa, exigência da dedicação, ela possui dificuldade na separação em o que é o emocional e racional e nesse jogo de poder, define pessoas com habilidades políticas e não pessoas com capacidades administrativas para ocuparem esses cargos.

                Muitos empreendedores acreditam que ao se criar uma empresa será a garantia de futuro promissor de seus filhos ou herdeiros e que a realização de seu sonho reverte o meio negativo em que ele foi criado mas, não imaginam que a continuidade de seus negócios é muito mais sério do que planejam.         

                Um dos grandes desafios encontrados é; Quem poderá substituir o patriarca nos negócios? Ao fundador é exigido que tenha a preocupação com esse tema enquanto em vida porque seus herdeiros podem sentir-se despreparados para lidar com essa possibilidade de sucessão.

                Pensando na negativa de alguém que possa assumir esse cargo, há a possibilidade de contratar um profissional na área que possa ser trabalhado com a problemática apresentada.

                No processo de sucessão em uma empresa familiar não é necessariamente o afastamento dos familiares da gestão de negócios mas sim ter sócios gestores profissionais que possuem competências exigidas ao cargo.

                A proposta que apresentamos é simplesmente facilitar o encaminhamento de forma simples às empresas familiares a sucessão empresarial ou profissionalizada através de experiências concretas de alguns empresários que por não ter pessoas da família para dar seguimento em seus negócios optaram em abrir suas portas ao profissional para administrar seus negócios.

                As empresas familiares para sobreviver e competir no mercado com outras grandes corporações precisam de se organizar abrir o capital, profissionalizarem a sua gestão para planejarem a sua sucessão diminuir os parentescos dentro da organização sem provocar conflitos, melhorar a sua capacidade tecnológica.


                As empresas familiares no Brasil se enfatizam mais no aspecto estratégico no patrimonial, que o sucessório, com isso percebem-se a perda de posição entre as firmas de grande porte e a dificuldade de sobrevivência em função da globalização da economia. Outro aspecto que também influência na sobrevivência da empresa familiar são os conflitos baseados em ambição do poder hierárquico.

                A profissionalização da empresa permite que as famílias detentoras tenham um modelo de governança conscientemente determinado em torno de tarefas e deveres a serem cumpridos conforme determina o acordo familiar ou protocolo do processo diretivo e com esse planejamento se evitar as possibilidades de atrito e no  futuro a consolidação da empresa no mercado.


2 REVISÃO DA LITERATURA

                Nessa pesquisa apresentaremos a origem das empresas familiares e a importância delas para o desenvolvimento de nosso país, assim como a grande problemática na hora da sucessão devido a falta de um membro da família qualificada de acordo com as normas exigentes ao cargo de gestor e queira assumir o novo rumo da empresa. A profissionalização na sucessão das empresas familiares  e a dificuldade da implantação do processo sem conflitos.

2.1 A origem das sociedades familiares no Brasil

                Na sua grande maioria os fundadores são imigrantes ou filhos de imigrantes italianos portugueses alemães judeus e agora mais recentes os japoneses. A mistura de raças, culturas, tradições fazem com que o mercado se torne bem diversificado. De acordo com Bernhoeft(1996, p.23) alguns pontos importantes que podemos observar como características básicas da sociedade familiar na primeira geração são:

  • União pelo trabalho. A família é que está a serviço da Empresa, o modelo, acordo e valores é constituído na maioria das vezes de maneira informal no processo de desenvolvimento do próprio negócio.
  • Política de reinvestimento. Na Empresa familiar não há nenhum tipo de distribuição de lucros, dividendos ou remuneração do capital, geralmente é a tradicional ‘’mesada’’, ostensiva ou de “benefícios”, como carro, motorista, casa, etc. Os herdeiros recebem salários que de forma geral não é regulado pelo mercado nem por sua competência, mas por vontade do patriarca, assim todo resultado é destinado a consolidar e fazer crescer o próprio negócio.
  • Figura do “dono”. Nessa fase é forte e determinante quem manda e decide, por esta especial razão não se admite litígios nos processos decisórios, os conflitos são rapidamente resolvidos mas a centralização do poder pode limitar o crescimento dos negócios.
  • As estruturas enxutas. As empresas apresentam maior disponibilidade para ajudar na busca de solução dos problemas que surgem direta e indiretamente com sua área ou desempenho, as relações são mais informais, geralmente não segue nenhum organograma ou política salarial estruturada possui alta flexibilidade organizacional.
  • Sistemas de adesão pela lealdade. Os funcionários se envolvem pessoalmente com os demais e com a própria empresa fazem com disponibilidade e dedicação reconhecem a lealdade em pequenas e grandes questões.

                Na primeira geração uma das grandes dificuldades das sociedades familiares é estabelecer gradativamente a separação entre família, propriedade e gestão devido ao envolvimento emocional. Aos fundadores e herdeiros devem ter na consciência que a empresa não significa um fardo, e que o pai não deve condicionar a sua realização profissional e a dependência financeira de seus descendentes unicamente da sua empresa, seus herdeiros devem estar condicionados a sua realização profissional formando assim um futuro acionista, conselheiro ou a um herdeiro gestor.

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