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Comportamento do consumidor

Por:   •  19/9/2016  •  Trabalho acadêmico  •  3.206 Palavras (13 Páginas)  •  359 Visualizações

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A PERCEPÇÃO DO CONSUMIDOR EM RELAÇÃO AOS SERVIÇOS OFERECIDOS NO SALÃO DE BELEZA

Julliana Teixeira Y Toris, 12202507, nanaytoris@ig.com.br

Caroline Ferreira do Espirito Santo, 10200147, karolzinhatj@hotmail.com

Professora orientadora: Dra. Patrícia Gonçalves.

Resumo:

A prestação de serviço tem ganhado espaço em todos os mercados como forma de proporcionar diferencial no atendimento, este ramo de atividade toma muito espaço no mercado de beleza e estética que tem uma relação forte com o consumidor visto seus serviços prestados. Os consumidores buscam novas tendências e serviços que atendam suas respectivas necessidades. De acordo com (Lovelock, 2006) serviços são atividades econômicas que criam valor e fornecem benefícios para os clientes em tempos e lugares específicos . O objetivo do artigo é analisar a percepção do consumidor em relação aos serviços oferecidos nos salões de beleza.

Palavras - chaves: serviços, beleza, percepção.

 INTRODUÇÃO

Os cuidados com a beleza estão começando cada vez mais cedo e o negócio como salão de beleza vem sendo cada vez mais intenso, exigente e variado, o que tem alimentado um mercado em ascensão que movimenta mais de R$ 38 bilhões por ano no Brasil.

A indústria da beleza cresce em torno de 10% ao ano desde 2001 e o faturamento líquido sobre vendas passou de R$ 4,9 bilhões em 1996 para R$ 38 bilhões em 2013, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC).

Uma das categorias que mais cresceu acompanhando esta tendência foi a formalização de Microempreendedores Individuais (MEIs), profissionais que faturam até R$ 60 mil por ano.

Entre os anos de 2010 e 2015, o número de registros nesse segmento teve um incremento de 567%, passando de 72.309 para 482.455 em janeiro deste ano, segundo dados do Sebrae Nacional.

O número cresceu quase cinco vezes em relação a 2010, quando havia um pouco mais 113 mil pequenos negócios do ramo.

Cada vez mais adolescentes, homens, mulheres, idosos estão preocupados com sua beleza, com sua saúde e autoestimas, em vista disto os cabeleireiros formam a segunda maior categoria deste tipo de empreendedor, de acordo com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), entre 2008 e 2012, o segmento teve um crescimento três vezes maior do que o PIB mundial: 12,4% contra 4,1%. Segundo a ABIHPEC, o setor contribui com 1,8% do PIB brasileiro.

As exigências do mercado, o medo da velhice, a necessidade de ser perfeito são alguns fatores que instigam homens e mulheres a adotarem estratégias e métodos, para retardar o envelhecimento físico, gerando, dessa maneira, um comportamento vaidoso.      

Nos dias de hoje, as questões do corpo e da representação física atingem as relações pessoais, sociais e até políticas. A mídia vem influenciando ideais de estética que muitas vezes invadem padrões estabelecidos de grupos dos mais distantes. Às vezes, até embaraçando os padrões clássicos de beleza com que cada um desses grupos convivia.  Os fatores econômicos possuem grande peso em determinar o mercado.

Para  Kotler e Armstrong (1999), os mercados não exigem apenas pessoas, mas também poder aquisitivo, composto  de quatro importantes segmentos: poupança, renda normal, preços, disponibilidade de preços. Diante de determinados acontecimentos econômicos, os consumidores repensam suas prioridades de consumo, e os negócios não podem contar com uma continuidade de fatos iguais, porque o mercado e a economia são mutáveis. Cobra (2007) comenta que em situações de crise econômica, os consumidores reduzem o padrão de consumo da família, restringindo-se a comprar produtos de fato essenciais, extirpando o supérfluo.

Em época de crise econômica, os cuidados com a beleza podem parecer um gastos supérfluos. Junte isto com a alta do dólar, que deixa a matéria-prima dos salões de beleza mais caros, e as idas ao cabeleireiro acabam ficando cada vez mais escassas. A maioria dos salões ainda não mudou o preço dos tratamentos, mas a análise dos especialistas em beleza é a de que, a partir do próximo ano, o reajuste pode pegar as mulheres de surpresa, mas será que mesmo com a crise as mulheres deixam suas vaidades de lado? Quais serviços foram substituídos? Quais continuam sendo utilizados e porque?

Esta pesquisa ira avaliar a percepção do consumidor aos serviços oferecidos nos salões de beleza.  O ambiente de Estética e Beleza é o modelo de serviço estudado.  

O mercado de Estética e Beleza, o comportamento do consumidor, e consequentemente, a influência dos atributos para a escolha desses ambientes foram a motivação para a realização deste estudo e também por formar um ambiente propício a ser explorado cientificamente. Os ambientes de Estética e Beleza utilizado para a investigação deste estudo faz uma abordagem em relação à oferta de serviços que é oferecido ao cliente, e, para isso, além de pesquisar a literatura sobre o assunto, foi realizada pesquisa de campo para certificar-se da frequência em que os cliente consomem os serviços mesmo com a atual recessão em que o pais se encontra e analisou a influência dos atributos na decisão da compra desses serviços.

O objetivo é Analisar a percepção do consumidor em relação aos gastos com o salão de beleza em tempos de crise, traçando o perfil dos clientes investigados, Explorar suas expectativas e percepções quanto aos serviços oferecidos pelos salões de beleza, levantar as abordagens sobre percepção, comportamento do consumidor e fidelização de clientes, apresentar aspectos conceituais sobre beleza e estética, fazer um levantamento através das entrevistas qualitativas com os usuários dos  ambientes de Estética e Beleza e os atributos considerados relevantes no processo de escolha do consumidor

O trabalho constitui-se em uma pesquisa quantitativa descritiva exploratória, Segundo Andrade (2007) , nesse tipo de pesquisa os fatos devem ser observados, registrados, analisados, classificados e interpretados sem que o pesquisador interfira neles.

O Trabalho utilizou como metodologia um estudo quantitativo, com aplicação de uma entrevista estruturada, apresentando perguntas objetivas. Ainda segundo Andrade (2007) a entrevista padronizada ou estruturada consiste em fazer uma serie de perguntas a um informante, segundo um roteiro preestabelecido. Pode ser um questionário que será aplicado da mesma forma a todos os informantes, para que se obtenham resposta ás mesmas perguntas. De acordo com Gil (2007) o questionário deve ser iniciado com perguntas mais simples e finalizada com complexas, devem ser inclusas apenas perguntas relacionada aos problemas, as perguntas devem possibilitar uma única interpretação.

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