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Estado e problemas contemporâneos

Por:   •  9/7/2018  •  Dissertação  •  852 Palavras (4 Páginas)  •  221 Visualizações

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Estado brasileiro, a partir daquilo que o autor denominou como a “crise do desenvolvimento” até os primeiros anos deste século. Se quiserem, podem “avançar” até os dias atuais.

        O grande centro da crise de desenvolvimento brasileira foi sem dúvida a falta de capacidade do país de realizar o pagamento de sua dívida externa, fato esse que levou a a necessidade uma nova articulação com a ordem capitalista mundial no inicio da década de 80. A então crise monetária no México levou a suspensão de novos empréstimos bancários originários do exterior devido a desconfia econômica no país. Nos países centrais se caracterizava o paradigma Keynesiano, para adoção de politicas rígidas das contenções dos gastos públicos e de controle monetário, essas ideias restringiram a autonomia das politicas econômicas. Internamente a fragilização do regime militar excludente foram abalados, dando oportunidade para classes populares, médias e até alguns setores empresariais questionarem a capacidade de administração do Estado.

Na estratégia de enfrentar a crise o governo faz um ajuste fiscal pouco drástico e a produção de mega saldos para pagar a divida externa causou sérios danos ao suporte sócio politico.  O resultado disso é que parte da coalizão desenvolvimentista passa a se opor ao governo. Quando então a parte da elite empresarial promove projetos alternativos como uma versão industrialista de desenvolvimento, e um outro pequeno grupo parte para programas neoliberais. Este movimento ocorrido em 1984 resultou no maior movimento brasileiro de democratização politica as Diretas Já, concretizando a ruptura do regime Varguista. Anuncio um novo projeto orientado por valores democráticos, porém o regime militar derrotou a proposta das eleições diretas.

A então eleição de Tancredo Neves, tratava então de uma politica de combinasse crescimento econômico e redistribuição da renda construindo assim a nova republica.    

Durante o governo Sarney, o legado autoritário se ajusta as necessidades de uma politica democrática, altera um conjunto de leis que bloqueavam a participação popular na politica, instituídas em 1985 as eleições diretas em dois turnos para presidente e nas capitais dos Estados, direito a voto dos analfabetos, liberdade e organização partidária. O congresso nacional, o judiciário, os governos de estado e os partidos políticos ganham mais autonomia, e definiu como dever do estado garantir vários direitos sociais. Foram ampliadas as restrições ao capital estrangeiro e as empresas estatais então ganham mais espaço no cenário econômico nacional a constituição de 1988 assegura a relação de regulação entre Estado e o mercado, a ideologia liberal estava para ganhar proporções mundiais em função do colapso do socialismo de Estado. Porem nem assim se sustentou um sistema estável de poder. A elite politica tenta então renovar a estratégia desenvolvimentista combinando distribuição e crescimento econômico, mas o que deveria ser uma fonte de capital para o país se tornou um dreno de capital devido as obrigações internacionais, gerando um ambiente totalmente desfavorável. Além de circunstancias politicas muito desfavoráveis  devido as grandes demandas dos movimentos sociais, podemos dizer que a escassez de recursos não tinha condições de gerar negociações politicas bem sucedidas. A instabilidade econômica fez com que a falta de pagamentos de credores privados externos, governos estrangeiros e organizações multilaterais prejudicaram ainda mais as ações desenvolvimentista. Resumindo a nova republica se torna um movimento instável de dominação politica, o que tornou uma trajetória decadente ao desenvolvimento.

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