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Estudo de Caso Ambiental

Por:   •  23/9/2019  •  Ensaio  •  946 Palavras (4 Páginas)  •  253 Visualizações

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ESTUDO DE CASO: CONFECÇÃO DE ROUPAS PAULISTA LTDA. (CRP).

DISCENTES:

Andercley Ferreira Magalhães – Matrícula: 21554551

Beatriz da Silva Monteiro – Matrícula: 21601730

Yasmin Bentes Rodrigues – Matrícula: 21601755

Questão 1: Avalie a implementação das estratégias ambientais e de responsabilidade social da empresa; relacione todos os pontos positivos e negativos que você pode observar.

A Confecção de Roupas Paulista Ltda. (CRP) deixou de ser uma empresa que não possuía nenhum tipo de preocupação com as questões sociais e ambientais e resolveu mudar o cenário em que se encontrava.

O início das estratégias ambientais e de responsabilidade social da CRP foi a mudança em sua linha de produtos, que passou a utilizar na sua fabricação, peça com tecido sintético que não amassa e é ecologicamente correto, para atender ao nicho de mercado conhecido como “consumidores verdes”, que possuem “ações ambientais conscientes, bem informadas e preocupadas com questões ambientais [...”] (PORTILHO, 2010, p.54).

Essa iniciativa trouxe para a organização diversos pontos positivos (além do uso de matéria-prima sintética ecologicamente correta), como a diminuição do custo de produção que procedem do produto sintético e a diferenciação do produto para com os clientes (roupas que não amassam), possibilidade de se obter o chamado selo verde, que é a certificação de produtos que geram menor impacto ao meio ambiente, assim, tornando-se o “passaporte” para a exportação aos países desenvolvidos.

Outro ponto positivo, – mas este para o consumidor – é ainda o fato de que a roupa não amassa, assim não é necessário o uso de ferro de passar roupa, consequentemente gerando uma economia de energia aos consumidores.

Outras estratégias adotadas pela CRP, estas que impactaram positivamente a comunidade em que a empresa está inserida foram:

Terceirização das fases de costura e aviamento: a empresa repassou o trabalho com costura e aviamento para costureiras externas, que não possuíam nenhum vínculo empregatício com a empresa, assim gerando renda e capacitação para mulheres desempregadas na comunidade;

Construção de creches para dependentes de empregados e da comunidade local: a CRP mantém um projeto social de construção de creches para atender crianças com faixa etária de até seis anos, que são filhos de seus empregados e de familiares carentes da comunidade local.

O ponto que pode ser considerado uma complicação para a empresa é a possibilidade de haver dificuldade para se encontrar fornecedores de matérias-primas que atendam aos quesitos técnicos determinados pelas propriedades ecológicas do produto final.

Questão 2: Qual era a situação da CRP no mercado quando ela iniciou o processo de mudanças? De que forma essa situação mudou?

A CRP, assim como outras empresas do mesmo setor, não conseguia visualizar as oportunidades que uma empresa que trabalha com políticas de responsabilidade ambiental e social pode obter. A empresa trabalhava de forma tradicional, atendendo a demanda do mercado interno e de maneira não diferente de seus concorrentes.

Assim como muitas empresas ela entendia que essa “tal de responsabilidade social” era função governamental e que seu único objetivo era o simples lucro, não conseguindo ver que a implementação e execução de tais programas poderiam contribuir de forma significativa para seus lucros e valor de mercado da empresa e de seus produtos, além de ser uma excelente oportunidade para penetração de mercados onde os consumidores estão atentos e consumindo produtos de empresas responsáveis com o meio ambiente e com a sociedade que estão inseridas.

 Ao perceber a oportunidade de atuar no mercado externo, em especial nos países de primeiro mundo onde encontra-se os “consumidores verdes”, encontra entraves pois ainda não era uma empresa responsável socialmente e ambientalmente e não tinha ações voltadas a esse grupo de consumidores. E para atender a esta demanda precisava mudar isso, e aí que tudo mudou.

A CRP decidiu fabricar seus produtos com matérias primas sintéticas que são menos prejudiciais ao meio ambiente e são aceitas como produto ecologicamente correto nos mercados de primeiro mundo em que desejam penetrar, e altera todo seu processo produtivo convencional, buscando competitividade com seus concorrentes externos, encontra alternativas para redução de custo e beneficiamento de sua comunidade local, terceirizando parte do processo produtivo básico de seu produto.  

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