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Estudo de Caso Avaliação de Empresas e Custo de Capital

Por:   •  26/1/2019  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.049 Palavras (5 Páginas)  •  1.299 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA

Fichamento de Estudo de Caso

Avaliação de Empresas e custo de capital

Nathalia Ardions Vidal

Trabalho da disciplina Avaliações de Empresas, Fusões e Aquisições

                                                                 Tutor: Prof. Claudio C. de Carvalho

Rio de Janeiro

2018

TÍTULO: Avaliação De Empresas, Fusões E Aquisições.

CASO: Avaliação de empresas e custo de capital

REFERÊNCIA: Luehrman, Timothy A. Avaliação de empresas e custo de capital. Harvard Business School, 212-S12, 2011.

TEXTO DO FICHAMENTO:

O presente estudo de caso trata de avaliação de empresas e de como calcular o custo de capital para essa análise. O caso se divide em três seções: a primeira se concentra na economia financeira do problema; a segunda em considerações práticas relacionadas aos cálculos e a terceira conclui com conselhos prudentes.

Iniciando pela economia financeira, temos que o termo “custo de capital”, considerado dentro do contexto de uma avaliação de fluxo de caixa descontado (FCD), se refere à taxa de desconto que é aplicada. Mais especificamente, expressa o custo de oportunidade dos fundos relacionado ao projeto ou à empresa em questão. O custo de oportunidade dos fundos é o rendimento esperado sobre um investimento alternativo com o mesmo risco. Essa é a taxa de desconto correta que se deduz da suposição de maximização de valor: um investidor que busque a maximização de valor demandará o mesmo rendimento esperado sobre um novo projeto que o que poderia obter sobre um investimento alternativo com risco idêntico.  

Outra implicação de definir o custo de capital como custo de oportunidade é que, por esta razão, os mercados de capital são importantes, sempre. Isso se deve ao fato de os mercados de capital serem o lugar onde encontramos o “investimento alternativo com risco idêntico”. Os mercados de capital representam, em grande parte, o conjunto de oportunidade dos investidores para investimentos competitivos. Em outras palavras, o mercado é importante porque representa oportunidades genuínas de comprar e vender todo tipo de ativos.

A moderna teoria de carteira, resumida e talvez mais amplamente aplicada na forma do modelo de fixação de preços de ativos de capital (Capital Asset Pricing Model ou CAPM), nos dá um modo de definir e medir o risco. O CAPM nos diz que os investidores que maximizam o valor diversificarão e, portanto, o único risco pelo que podem ganhar um prêmio de risco é o risco não diversificável ou risco sistemático. O risco sistemático se mede estatisticamente mediante o parâmetro beta, que é o coeficiente de uma regressão linear dos rendimentos de um determinado ativo arriscado sobre os rendimentos de mercado. Desse modo, se medimos o risco utilizando o beta, a relação entre risco e rendimento esperado é uma relação linear. Uma vez que sabemos o quão arriscada é a empresa, a linha de mercado de segurança de CAPM nos dirá o custo de oportunidade dos fundos para a empresa. O risco sistemático, medido pelo beta, é o único ativo especifico que determina o custo de oportunidade de fundos e, portanto, a taxa de desconto. O custo médio ponderado do capital (WACC) é usado amplamente como taxa de desconto nas avaliações de fluxo de caixa descontado.

Seguindo com as considerações práticas para o cálculo do custo de capital, teremos as próximas observações referindo-se ao cálculo do WACC para uma empresa em andamento, isto é, uma empresa com uma vida muito larga, grande parte da qual se reflete em um “valor terminal”. As razões utilizadas na fórmula WACC devem ser consistentes com as razões utilizadas para derivar o custo de capital e o custo da dívida (mediante a seleção de uma margem de crédito e/ou uma qualificação de crédito aplicável). Em outras palavras, um analista que quer examinar o efeito sobre o WACC de um câmbio hipotético na estrutura de capital deve reestimar os custos de dívida e capital além de trocar as ponderações na fórmula de WACC. O requisito final é que as razões de estrutura de capital da fórmula de WACC refletem as taxas objetivo a longo prazo para a empresa em questão. Utilizamos taxas objetivo porque as projeções de fluxo de caixa são previsoras e, portanto, o WACC também deve ser. Os objetivos devem ser a longo prazo pois estamos avaliando uma empresa em andamento de longa vida. O custo da dívida em um cálculo de WACC deve ser o rendimento esperado sobre uma obrigação negociada, de taxa fixa e a longo prazo, de uma qualidade de crédito que corresponda às razões de estrutura de capital incorporadas na fórmula de WACC.

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