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Estudo de Caso Excelência Médica

Por:   •  18/9/2016  •  Trabalho acadêmico  •  700 Palavras (3 Páginas)  •  1.864 Visualizações

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FUNDAÇÃO PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS Faculdade Presidente Antônio Carlos de Governador Valadares[pic 1]

Curso de Engenharia de Produção

Nome: José Thiago de Freitas Vieira

Na maioria das organizações o foco das práticas  motivacionais é  exclusivo  ou  majoritariamente extrínseco.  As  empresas oferecem recompensas materiais para  garantir  o  emprenho  de  seus  funcionários, embora, muitas vezes receber um ‘tapinha nas costas’ e ouvir um ‘bom trabalho’ poderiam ser muito mais efetivos. Além de mais simples e barato, o reconhecimento de   acordo com pesquisas realizadas, surte efeito mais duradouros na motivação dos trabalhadores. Em decorrência dessa prática motivacional, muitas organizações passaram a estimular que seus membros elogiassem os bons trabalhos por seus colegas, independente de suas posições hierárquicas, promovendo o que ficou conhecido como a ‘cultura do elogio’.

No Hospital Israelita Albert Einstein, grupo médico com oito unidades e 7,5 mil funcionários, buscou estimular esse tipo de conduta por parte de seus empregados. Por meio da campanha ‘Quem faz acontece’, organizada pela área de comunicação interna da organização, o hospital procurou disseminar o reconhecimento como ferramenta fundamental de motivação. Para alcançar essa meta e introduzir alguns conceitos, os organizadores da campanha tentaram identificar alguns funcionários que mereciam elogios de suas equipes, mas que, por falta de hábito, não os recebiam corriqueiramente. Como forma de selecionar esses trabalhadores, o hospital adotou uma forma democrática: a votação.

Para viabilizar o projeto, foram distribuídos kits com fichas de participação, nas quais os funcionários deviam expor sua opinião e justifica-la. Os critérios que deveriam pautar suas escolhas, eram o calor humano, o respeito pelas pessoas e a responsabilidade na profissão, avaliados sob três perspectivas distintas: a do clima interno, a da marca Einstein e a dos pacientes . A divulgação da campanha ocorreu por meios distintos, como cartazes, comunicados por e-mails e site próprio para o projeto.

O Objetivo primordial da campanha era mostrar a real preocupação do hospital não apenas com seus pacientes, mas também com todas as pessoas que fazem parte da organização e merecem ser elogiadas pelos bons serviços realizados. Os prêmios não envolveram qualquer recompensa material, sendo constituídos por uma carta de agradecimento e uma medalha entregue pelos superiores diretos aos vencedores e a exibição de suas fotos e dos motivos que os levaram a ser escolhidos. Além disso, todos os mais indicados de cada categoria tornaram-se ‘protagonistas’, passando a servir de exemplo a seus colegas de trabalho.

O mais importante, porém, não foram os prêmios ou os títulos, mas uma disseminação da ‘cultura do

elogio’ na  organização: segundo fontes da  central de  atendimento aos  funcionários, o  número de  elogios anônimos feitos por telefones subiu 23   por cento. Com certeza, alguns deles devem tem tido como alvo os idealizadores dessa iniciativa.

Questões

  1. Se elogiar os funcionários por executarem um bom trabalho parece ser uma ferramenta motivacional razoavelmente fácil e óbvia, por que você acha que as empresas e os executivos em geral não fazem isso?

Acreditamos que a maioria dos gestores desconhece ou não valoriza esse tipo de reconhecimento, muito focam em produção e se esquece que um colaborador motivado é mais produtivo. Muitos funcionários buscam não somente o reconhecimento salarial, mas o reconhecimento em que ele é importante para a equipe e que o seu trabalho faz diferença.

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