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Estudo de caso

Por:   •  15/11/2016  •  Resenha  •  2.539 Palavras (11 Páginas)  •  163 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CARIRI

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

RESENHA SOBRE O DO ESTUDO DE CASO: COOPERATIVA DE TÁXI

ELIASAFE PAIVA DIAS

JOSÉ HUMBERTO GERMANO

MARCOS SUELL MOREIRA DA SILVA

PAULO FERNANDES FILHO

RAMON

JUAZEIRO DO NORTE

2015

RESENHA DO ESTUDO DE CASO: COOPERATIVA DE TÁXI

A evolução do método de gerir um negócio vem evoluindo, a adequação à atualidade se torna indispensável para alcançar o sucesso empresarial e a manutenção do mercado. Com isso surgiram novas propostas de gestão ampliando os novos conceitos os quais abordam a gestão participativa, da tecnologia, do conhecimento e de informação, uma gestão moderna que passa a basear o modelo da gestão das cooperativas.

Os principais e mais comuns modelos de gestão, atualmente, são quatro, o tayloriano e neotayloriano; o tecnoburocrático; o baseado na excelência associado ao método de gestão japonesa; e o modelo de gestão participativa. Os gestores das cooperativas vêm repensando o conceito da participação nas tomadas de decisão e na reestruturação da organização. A sociedade cooperativa é constituída para prestar serviços a seus associados e que o cooperado é, ao mesmo tempo, dono e usuário da cooperativa, resultados positivos e negativos são de responsabilidade desses. Conseqüentemente, procura-se reavaliar essa visão global em que a consciência individual e coletiva é fundamental para a sobrevivência. O modelo de gestão a qual é norteado pelos conjuntos das seguintes estruturas, padrão de liderança, de comunicação, de comprometimento, concepções de planejamento e de controle definem o gerenciamento por parte dos administradores os quais contam com a opção de adotar novos modelos de gestão com funções descentralizadas e participativas que favoreçam resultados cada vez mais positivos.

O objetivo deste artigo é analisar essas práticas de gestão de uma Cooperativa de Transporte de Passageiros em Táxi de Belo Horizonte para ver o que de fato acontece. A contribuição deste estudo é significativa para o contexto da gestão na organização, novos métodos e formas de lidar com os resultados e lideranças, e para o estudo científico, organizando e discutindo os dados coletados nas variáveis, quadro social, a educação cooperativista, o processo decisório e a comunicação na cooperativa, ampliando o conhecimento sobre desafios e possibilidades que estão sendo experimentados, e elucidar características do modelo de gestão adotado, sinalizando dificuldades e oportunidades a serem exploradas.

Aborda-se o marco teórico do cooperativismo e da gestão organizacional apresentando dissertações conceituais utilizadas recorrentemente para o estudo de modelos de gestão. A origem do cooperativismo foi uma iniciativa solidária de alguns tecelões ingleses. A primeira cooperativa criada foi a de consumo, fundada por 28 sócios, em 1844, na cidade Rochdale, Manchester, Inglaterra, após um ano de reuniões e debates e adicionando a contribuição financeira mensal de todos os sócios. A finalidade era a compra de produtos de consumo como farinha, açúcar, manteiga e aveia. Passou a se chamar Sociedade dos Probos Pioneiros de Rochdale Ltda. No século XIX, foram identificadas cinco modalidades ou classes de cooperativas: Cooperativas de consumo, cuja origem foi à cidade de Rochdale; Cooperativas de trabalho, que tiveram seu primeiro impulso na França; Cooperativas de crédito, com surgimento na Alemanha; Cooperativas agrícolas, com origem na Dinamarca e na Alemanha e Cooperativas de serviço, como as de moradia e saúde, que surgiram em diferentes países da Europa..

Depois dessas, surgiram três grandes tendências do cooperativismo, a primeira foi a corrente não exclusivista ou relativista, uma forma de organizar a sociedade e que não exclui outras formas associativas ou organizativas; segundo, a corrente exclusivista ou absoluta, que é um sistema econômico-social integral; e terceira, as correntes intermediárias, dentre elas, a que propõe a criação das cooperativas de produção, nas quais os operários aportariam suas ferramentas e também suas poupanças. A abordagem da Lei n. 5.764/71 no Brasil conceitua as cooperativas como sociedades em forma e natureza jurídica próprias, de natureza civil, não sujeitas à falência, mas à liquidação judicial ou extrajudicial, na forma dos Artigos 63 e seguintes da mesma lei. É por meio da cooperativa que se realiza a ideologia, disseminação das vantagens e princípios do cooperativismo, como forma de desenvolvimento econômico e humano da sociedade como um todo, podendo, assim, estimular a prática da solidariedade. Ela procura divulgar o valor da sociedade, facilitando as atividades e propiciando maiores vantagens a seus cooperados.

O texto apresenta três características principais que definem uma cooperativa: a propriedade cooperativa, significando que os usuários são os proprietários da cooperativa; a gestão cooperativa, implicando na concentração do poder decisório nas mãos dos associados; e a repartição cooperativa, denotando que a distribuição das sobras líquidas é feita proporcionalmente à participação dos associados nas operações com a cooperativa. A ideologia central do cooperativismo é a substituição da competição do lucro pela cooperação, as estruturas produtivas geram emprego e renda e igualam as oportunidades da sociedade. A contribuição dessa forma gestão à sociedade é imensa e foca o desenvolvimento social.

A cooperativa caracteriza-se como uma equipe que administra o grupo de cooperados, composta por quatro grupos: os associados, os administradores eleitos, os administradores contratados (diretores e gerentes) e os empregados. Quando a cooperativa trabalha com economias grandes e há uma complexidade em termos administrativos, por razões práticas ou por necessidades de mercado, delegam funções aos administradores contratados, surge um conflito, muitas vezes oculto, entre os interesses dos associados e os interesses dos executivos contratados. Estes, por manterem contrato com dedicação exclusiva, apresentarem elevada qualificação profissional e receberem remuneração diferenciada, tendem a considerar a eficiência e a expansão da organização como objetivo principal. Os sócios, por sua vez, enquanto autoridade suprema da cooperativa, busca preservar o direito de solicitar que os negócios sejam dirigidos de modo a que seus interesses sejam sempre respeitados.

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