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Internacionalização das empresas brasileiras

Por:   •  22/10/2015  •  Artigo  •  3.297 Palavras (14 Páginas)  •  249 Visualizações

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        

1. A DECISÃO        

2. BENEFÍCIOS  DE INTERNACIONALIZAR        

2.1  EXPANSÃO DE MERCADOS        

2.2  MELHORIA DA EFICIENCIA        

2.3  APRENDIZAGEM        

2.3.1 Acumulação de conhecimento e desenvolvimento e aperfeiçoamento das competências        

2.3.2 Alavancagem das competências empresariais atuais a novos produtos        

2.3.4 Desenvolvimento e aquisição de novas competências empresariais        

3        CUSTOS E RISCOS DE INTERNACIONALIZAR        

3.1 CUSTOS CRESCENTES DE COORDENAÇÃO E GOVERNANÇA        

3.2  DESVANTAGEM DO RECÉM CHEGADO (LIABILITY OF NEWNESS)        

3.3 DESVANTAGEM DE SER ESTRANGEIRA        

3.4 RISCOS POLÍTICOS E ECONÔMICOS NOS MERCADOS INTERNACIONAIS        

4 INTERNACIONALIZAÇÃO E SEUS IMPACTOS SOBRE OS RESULTADOS EMPRESARIAIS        

5. COMO AS EMPRESAS BRASILEIRAS  ESTÃO ENFRENTANDO OS DESAFIOS DE INTERNACIONALIZAÇÃO        

5.1 WEG        

5.2  NATURA        

5.2.1 Estratégia da diferenciação        

5.2.2 Desafio Chileno        

5.2.3  Peru        

5.2.4  Paraguai e Bolívia        

5.2.5 Natura na Europa        

5.3 EMBRAER        

5.3.1 Nova visão de mercado        

5.3.2 O produto: a família E-jets        

5.3.3 A rede de parcerias        

5.3.3 Números da Embraer        

CONSIDERAÇÕES FINAIS        

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS        


INTRODUÇÃO

Com intuito de expandir seus mercados as empresas brasileiras vêm se internacionalizando mesmo que ainda não seja de forma relevante em relação ao tamanho da economia brasileira. São incentivos dos mais diferentes ramos de empresas, mas que já vem tendo destaque em caráter internacional, trazendo à tona a necessidade de desenvolver cada vez mais os mercados estrangeiros.

Nesse processo de expansão dos mercados, as organizações brasileiras colheram inúmeros frutos para seu crescimento tanto dentro como para fora do país, da mesma forma, que precisaram aprender a lidar com as diferenças dos seus novos consumidores, conhecendo igualmente os riscos de internacionalizar.

Neste trabalho, serão argumentados os fatores que influenciam no momento da decisão de atender os mercados estrangeiros, os benefícios e os riscos que trazem essa escolha juntamente com exemplos ocorridos com organizações brasileiras. Além de três casos de sucesso das empresas Natura, Embraer e Weg.


  1. A DECISÃO

A decisão de explorar novos mercados geográficos tem conseqüências profundas nas operações da empresa, trazendo consigo alto nível de riscos e incertezas. Esse posicionamento dá principalmente por: esgotamento das possibilidades de crescimento no mercado de origem; ordem econômica; necessidade de diversificação e ato de empreendedorismo.

A decisão de internacionalizar nasce e desenvolvem marcadas pela tensão permanente entre a tendência de reproduzir o conhecimento já adquirido no mercado de origem ou estabelecer uma nova configuração de competências adaptadas as circunstâncias locais.

2. BENEFÍCIOS DE INTERNACIONALIZAR

2.1 EXPANSÃO DE MERCADOS

A presença em múltiplos mercados propicia a empresa certas vantagens que são:

  1. Maior capacidade de resposta aos clientes internacionais  - a empresa começa a ter resultado de presença no mercado, apresentando confiabilidade no atendimento e na logística com seus clientes, se adaptando a necessidade do mercado e da cultura local. Estabelecendo uma subsidiária ou filial próximo ao seu principalmente cliente, tornando-se fornecedor preferencial. Outro é adaptar seus produtos e serviços conforme a exigência do mercado.

  1. Fortalecimento da posição competitiva - a presença física da empresa nos mercados internacionais também propicia um melhor entendimento da concorrência local e estrangeira. Uma das estratégias das empresas é se localizar próximo os seus concorrentes para evitar que não estabeleçam significativas no novo mercado internacional. Para empresas que se único fluxo de caixa é apenas no seu país, a forma é internacionalizar para diversificar este fluxo e assim minimizando os riscos do mercado local, tornando-se mais competitivo.
  1. Diversificação do portfólio geográfico e redução dos riscos - a decisão de expansão internacional pode ser encarada como uma tentativa de obter um portfólio geográfico de risco-retorno mais equilibrado, reduzindo, com isso, a dependência de cada país. Alguns destes riscos são políticos e econômicos de cada país. Os países hospedeiros podem impor:
  • Taxas e excessivas e restrições legais onerosas
  • Quebra de contrato
  • Expropiarem ativos físicos
  • Exercerem outras ações confiatorias e arbitrarias
  • A não transferência de divisa

         

Também podem ocorrer os riscos dos fenômenos da natureza, as guerras e distúrbios civis.

  1. Efeito de demonstração – consumidores de países emergentes que são influenciados por produtos importados. A publicidade de seus produtos nacionais no exterior proporciona orgulho para seu país de origem aumentando sua demanda e seu desempenho.

2.2 MELHORIA DA EFICIENCIA

Com a expansão dos mercados internacionais as empresas são capazes de atingir novos patamares de eficiência.

  1. Economias de escala e escopo:
  • Devido suas características técnicas, tanto na abertura da empresa como para seu desenvolvimento (melhoria do produto). Ex: empresas de semicondutores e química;
  • Diluir os custos fixos de pesquisa e desenvolvimento. Ex: empresas de bens de consumo – Colgate-Palmolive;

b. Acesso a recursos escassos e/ou a custos inferiores- acesso a recursos a custos mais favoráveis. Por exemplo, melhores regiões para extração de minério, terras produtivas para o agronegócio, mão-de-obra barata como na China.

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