ORGANIZAÇÃO, PROCESSOS E TOMADA DE DECISÃO – RESENHA CAP. I

ORGANIZAÇÃO, PROCESSOS E TOMADA DE DECISÃO – RESENHA CAP. I

Pode-se conceituar uma organização como sendo uma entidade criada e regulada sob regras com o fim de proporcionar produtos ou serviços, estando sempre em processo evolutivo para acompanhar a tecnologia e crescimento da sociedade. Para que se possa alcançar determinada meta há a necessidade de se traçar um plano de ação para que esse auxilie no processo chamado tomada de decisão, sempre organizado em escalões hierárquicos.

Objetivando uma melhor organização podemos dividir o organograma de uma determinada organização em duas vertentes visto em Ferreira (2004): a primeira delas, a tipologia de base mecanicista, é formada uma áspera estrutura burocrática, sendo altamente formal. A segunda vertente, tipologia orgânica, é caracterizada pela flexibilidade, onde as decisões ocorrerem de maneira descentralizada, sendo a mais utilizada nas organizações atuais, embora ambas as tipologias façam parte da organização. Embora sedimentada em um terreno complexo, todas buscam como fim o lucro, ainda que as de cunho público visem outros aspectos, utilizando determinados meios para alcançá-los. Se os objetivos forem cercados de recursos, estaremos de frente com uma atuação horizontal, o que facilita o alcance das metas propostas, Daft (2002).

Para Hall (1982), as organizações possuem um ambiente interno (recursos, órgãos, etc,) e um ambiente externo (influências), que definem-se em dois grandes grupos: Microambiente, relações habituais com consumidores, fornecedores, concorrentes e regulamentadores; e um Macroambiente, oferecendo suporte econômico, institucional, social, demográfico e ecológico. Logo, no exercício em uma organização estamos convivendo e interagindo com esses ambientes, organismo vivo, com dinamicidade e tipologias, agregando em suas interações nos sistemas ou subsistemas (macro e micro).

Enquanto o organograma de determinada organização tem por finalidade a delineação hierárquica, oLayout contribui na organização e execução dos fluxos e cores, fazendo a distribuição física das áreas quando na distribuição de equipamentos, móveis, etc, influenciando a chamada Qualidade de Vida no Trabalho (QVT). Existem diferentes tipos de Layout, como o Administrativo (baixa planta e utilização de escalas), o Industrial (tipos de equipamentos instalados, produtos produzidos, volumes de matérias ou com característica sequencial) podendo ser linear simples, conjugado ou em “u”.

Uma parte não menos importante na organização é o Processo. Segundo Ferreira (2004), o método seria o caminho percorrido para chegar em um resultado, enquanto que processo é maneira utilizada na execução de uma operação, segundo normas e técnicas. Já para Oliveira (2006) o processo é uma sequência lógica de atividades que visam o cumprimento na expectativa interna e externa de uma dada organização, visualizada por meio de um fluxo que é o responsável pelo desenho, orientação e definição de um processo. Deste modo, toda atividade realizada dentro de

14 DE AGOSTO DE 2016

uma organização colabora para que o ciclos se mantenham e que se fortaleçam. Portanto, conforme afirma Tucker (1999), um processo não soma valor se o foco não está endereçado ao cliente, interno ou externo; se o tempo se resposta não é rápido; ou se o resultado não contribui nas mudanças necessárias.

Para alcançar o êxito no exercício a organização deve fazer uso da comunicação, fundamental na atividade organizacional ou gerencial que se somada aos artefatos, constroem uma relação interpessoal. A comunicação possui, conforme os ensinamentos de Starubhaar e LaRose (2004), seis componentes básicos, a saber: Fonte, Mensagem, Codificador, Canal, Decodificador