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Resenha As beses históricas da gestão da qualidade

Por:   •  1/8/2016  •  Resenha  •  1.674 Palavras (7 Páginas)  •  892 Visualizações

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RESENHA CRÍTICA

 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

PACHECO-PALADINI, Edson.; As bases históricas da gestão da qualidade: A abordagem clássica da administração e seu impacto na moderna gestão da qualidade. 5. Gestão e produção, 1998.

AUTOR

Edson Pacheco Paladini é Professor Titular do Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas da Universidade Federal de Santa Catarina. Membro Titular da Academia Brasileira da Qualidade. Doutorado em Engenharia de Produção (UFSC, 1992), Mestrado em Engenharia de Sistemas (UFPb - Campina Grande - 1979), Especialização em Administração da Produção (UFPb, 1981) e Graduação em Matemática (UFSC, 1975). Atua nas áreas de Engenharia, Gestão e Avaliação da Qualidade. É autor de diversos livros sobre temas inseridos em suas áreas de atuação e de artigos técnicos publicados em periódicos qualificados no país e no exterior. Integrou o Comitê de Avaliação dos Programas de Pós-graduação da CAPES na área das Engenharias III. Coordenador do Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção da UFSC (2002-2006). Autor dos textos: Gestão Estratégica da Qualidade (duas edições); Gestão da Qualidade: Teoria e Prática (sete edições); Avaliação Estratégica da Qualidade (duas edições); Qualidade Total na Prática (duas edições), entre outros. 

RESUMO DO ARTIGO

O artigo contém 17 páginas onde o autor traz a reflexão da gestão da qualidade, tal qual conhecemos hoje, embasou o seu desenvolvimento em escolas clássica da administração e seus reflexos hoje na gestão da qualidade, garantindo assim uma aplicação correta.

RESENHA

O autor começa seu artigo muito bem ao responder a uma pergunta fundamental: “por que fracassam os programas da qualidade quando implementados em organizações industrias e de serviços? De maneira geral esse programa fracassam, segundo o autor por causa da formação básicas dos profissionais, eles conhecem os modelos clássicos da administração mas não consegue associar aos processos gerencias que os envolvem. No artigo o autor tratar bastante sobre o impacto da abordagem clássica sobre a gestão da qualidade. A abordagem clássica da administração compreende as duas correntes mais famosas que são: A administração cientifica de Taylor e o enfoque anatômico de Fayol.

A administração clássica utilizou vários conjuntos para seus estudos, o primeiro é que o homem é um ser racional, partindo dessa primícia, quando o homem se defronta com alguma decisão a tomar, ele vai pensar e escolher a melhor alternativa para aquela situação, na administração clássica, toda a decisão é motivada em fatores econômicos, levando sempre ao lucro, não só do patrão mas também do operário.

Outro conjunto muito bem lembrado pelo autor é o desenvolvimento do trabalho, em qualquer situação, existe uma única maneira certa de ser executada uma tarefa, mostrando que existem pessoas certas para a tarefas certas. Essa ideia passa a ser inválida pois cada ser humano é diferente um do outro.

Para a administração clássica o principal papel do administrador é assegurar o lucro máximo, aos donos da empresa e vantagens matérias aos empregados, mostrando aqui mais uma vez o homem como fator somente econômico. Para que o administrador tivesse êxito na sua tarefa, Taylor buscava substituir a ação improvisada pela ação científica, isso era visível a seleção dos operários que iriam trabalhar nas indústrias. Esse modelo de Taylor é muito simplista e imediata, mas ao mesmo tempo pratica e objetiva.

A gestão da qualidade tende a rejeitar o modelo de trabalho de Taylor, por considerar simplista e imediata, e o autor traz o exemplo do homem econômico, sabe-se hoje que o homem não se move somente por fatores econômicos, se os gestores responsáveis pela qualidade, tratarem os colaboradores pensando em termos financeiros, poderão tomar decisões danosas a organização. Também é rejeitado pela gestão da qualidade a noção de igualdade, proposta pela administração clássica, pois o homem é um ser social e vive em coletividade, a gestão da qualidade tem conseguido tirar proveito desses fatos.

Na gestão da qualidade há muitas restrições a teoria clássica da administração, Taylor propôs um estudo cientifico para a administração, mas não conseguiu demostrar isso na pratica, a teoria clássica ficou muito limitada a visão de organização fabril, hoje sabemos que o terceiro setor é o maior setor organizacional que tem.

Existem acertos na teórica clássica que a gestão de qualidade consegue utilizar nos dias de hoje, como por exemplo os gráficos de controle com dados estatísticos como forma de controle e com isso surge o controle das variações que são aceitas no processo produtivo. Com relação a estrutura organizacional, a administração clássica dividiu o trabalho, os departamentos, pequenos números de colaboradores para cada chefe, centralização de tomada de decisão, tornam as organizações mais eficiente. Por tanto a administração cientifica ou clássica aparece na raiz da moderna gestão da qualidade.

O autor traz em seu artigo os princípios de Henry Ford, conhecidos como um dos maiores fabricantes de carros do mundo, Ford é considerado um dos fundadores da administração clássica. Ford forma uma estrutura bem definidas, o chamado “projetos administrativo de Ford”, a base dessa estrutura é a “produção em massa”, baseando ne simplicidade da produção, baseados em alguns elementos básicos: planejamento, ordenamento e continuação das operações, definições claras de tarefas, redução de custo. Como essa estrutura, Ford consegui vários feitos produtivos nas suas fábricas, alguns desses efeitos são prioritários: controle de operações, operação racional do homem, produto acabado, procedimentos científicos do trabalho.

Na gestão da qualidade as ideias de Ford não é bem aceita, Ford ao contrários dos Japoneses não permitia que seus funcionário pensasse, seus funcionários não tinha liberdade de criação, como isso ele não aceitava a participação, partindo do pressuposto que nenhum funcionário é competente o suficiente para definir algo. A gestão da qualidade rejeita essa posição. A gestão da qualidade não aceita o componente economicista na produção de Ford, nem sempre reduzir custos vai agregar valor à processo, produtos e serviços.

Harrigton Emerson foi um colaborador diretor de Taylor, ficou responsável por fazer conhecida a administração científica. Ele desenvolveu princípios voltados para a eficiência dos serviços, vários desses princípios é rejeitados pela gestão da qualidade, como por exemplo, tomar decisões pelo bom senso, quando a organização utiliza esse método, mostra que falta políticas claras para a qualidade dos processos, o bom senso é subjetivo e varia de pessoa pra pessoa. Para evitar que que o bom senso seja levantado, a gestão da qualidade enfatiza que as políticas de qualidade de uma organização sejam, objetivas, claras, uniformes e coerentes.

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