Resenha do Filme: Tempos Modernos

ATIVIDADE DA AULA 3

Disciplina: Psicologia Organizacional

Professora: Maria do Perpétuo Socorro de Lima Costa.

Acadêmica: Fernanda Gonçalves de Oliveira da Cruz

Após assistir ao filme Tempos Modernos, explique em quais situações o capitalismo impera na tornando o homem um sujeito sem objetivos e identidade.

O filme Tempos Modernos nos faz refletir sobre os efeitos que o desenvolvimento capitalista e seu processo de industrialização trouxeram à classe trabalhadora.  É ao auge do predomínio do padrão de acumulação taylorista-fordista, em que os trabalhadores em especial o Carlitos interpretado por Charles Chaplin, tem suas habilidades substituídas por um trabalho rotineiro e alienado, em que o predomínio da esteira rolante de Ford, do cronômetro de Taylor, do operário-massa.

Como operário da fábrica, Carlitos se depara com a esteira de produção fordista que aumenta o ritmo de produção a todo instante, tornando a relação homem-máquina extremamente conflituosa, saindo de lá em uma condição de insanidade, momento em que ele troca de turno com outro operário na condição repetindo um gesto mecânico mesmo quando não está trabalhando, fruto da alienação do trabalho.

Observa-se também a condição de operário ele tenta se adaptar, se esforça para inserir-se naquele novo mundo de produção em massa, máquinas gigantescas, exploração do trabalho. Esta inadequação fica presente logo no início do filme, quando um bando de ovelhas brancas é mostrado e apenas uma delas tem a cor preta, certamente esta representa o próprio Carlitos. A cena do bando de ovelhas é misturada com a cena dos operários entrando na fábrica, como se fossem animais indo para o abate, só que, na verdade, vão para a produção na fábrica.

A contradição capital-trabalho está presente de forma clara no filme. O patrão fica numa sala armando quebra-cabeças e lendo jornal, ao mesmo tempo em que de um monitor controla todos os movimentos dos operários e dita o ritmo de produção a ser executado.

O operário Carlitos só consegue mostrar sua identificação com atividades nada alienantes e que fogem ao domínio da máquina sobre o trabalho. Quando ele está na loja de departamentos e mostra uma grande habilidade em patinar, e quando está no restaurante trabalhando como garçom e que improvisa um número musical cômico. Neste momento percebe-se que em ao menos em uma atividade ele é bom, em um tipo de trabalho que requeira criatividade e não uma mera execução de tarefas formulada por terceiros. Só então, ele é aplaudido por todos e inclusive, parabenizado pelo patrão.

Organizem em duas colunas as idéias das teorias X e Y de McGregor, comparando-as. Você concorda com esta teoria? Qual a relação que esta teoria tem com o trabalho nas instituições?

Teoria X são:	Teoria Y são:
Um indivíduo comum, em situações comuns, evitará sempre que possível o trabalho;	O esforço físico e mental empregado no trabalho é tão natural quanto o empregado em momentos de lazer; O indivíduo comum não só aceita a responsabilidade do trabalho, como também as procura.
Alguns indivíduos só trabalham sob forte pressão. Eles precisam ser forçados, controlados e às vezes ameaçados com punições severas para que se esforcem em cumprir os objetivos estabelecidos pela organização;	O atingimento dos objetivos da organização está ligado às recompensas associadas e não ao controle rígido e às punições; Os trabalhadores tem a capacidade de se auto-gerirem nas tarefas que visam atingir objetivos pessoais e estratégicos da organização. Sem a necessidade de ameaças ou punições;
O ser humano ordinário é preguiçoso e prefere ser dirigido, evita as responsabilidades, tem ambições e, acima de tudo, deseja sua própria segurança.	O trabalhador normalmente não faz aquilo que não acredita. Por isso exige cada vez mais benefícios para compensar o incômodo de desempenhar uma função desagradável. Os indivíduos são criativos e inventivos, buscam sempre a solução para os problemas da empresa;

Fonte: http://www.sobreadministracao.com/tudo-sobre-as-teorias-x-e-y-de-douglas-mcgregor