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Trabalho de Participação Individual Gerenciamento de Projetos

Por:   •  29/11/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.144 Palavras (5 Páginas)  •  76 Visualizações

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PARTICIPAÇÃO INDIVIDUAL - PI

ROL 1

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Elaborado por: Tatyanna Nadabia de Souza Lima Paes

Disciplina: Fundamentos de Gerenciamento de Projetos

Turma: Turma 3 (Professor Luciano Sales)


ROL 1 – AS BASES PARA O GERENCIAMENTO DE PROJETOS

O presente trabalho tem como objetivo apresentar um breve entendimento e análise crítica sobre os conteúdos abordados na ROL 1 da disciplina Fundamentos de Gerenciamento de Projetos.

Nesta primeira aula do curso, nós fomos apresentados ao mundo do gerenciamento de projetos, o professor Luciano Sales destacou os principais conceitos e características dos Projetos e ainda nos apresentou o guia PMBOK, base indispensável e importantíssima que reúne um conjunto de boas práticas para a gestão de projetos.

Sobre o conceito de projetos, nós aprendemos que este possui algumas características essenciais que os definem e que estão relacionadas à sua singularidade, temporariedade e progressividade. Portanto, segundo descrito no guia PMBOK na sua 6ª edição: “Projeto é um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado único” (PMBOK, 2017). Nesse sentido, os projetos configuram-se como temporários por possuírem datas de início e fim, podendo possuir curta ou longa duração; são únicos pelo fato de que cada projeto possui as suas especificidades e objetivos a serem alcançados; e são progressivos em razão da sua execução ser conduzida em fases de entregas até o seu completo fim.

Além do entendimento sobre projetos, outros conceitos importantes que foram vistos em sala e que não devem ser confundidos são os de portfólios e programas. Em uma mesma empresa, podemos verificar a existência desses três tipos de conceitos. Segundo o PMBOK (2017), o portifólio representa a organização e gerenciamento de todos os projetos e programas que estão sendo empreendidos em uma empresa, e que devem estar condizentes com as estratégias organizacionais dela. Já um programa é composto de um conjunto de projetos e programas secundários que são conduzidos de maneira interdependente com foco em alcançar benefícios. Vale destacar que, o gerenciamento de portfólios busca selecionar os projetos e programas prioritários e considerados corretos para serem feitos, enquanto o gerenciamento de projetos e programas busca a realização destes projetos e programas da maneira correta (PMBOK, 2017).

Um ponto que merece destaque com relação à diferença entre programas e projetos está no uso das ferramentas utilizadas de maneira equivocada no gerenciamento de programas. De acordo com os estudos de Sales, Campana e Alves (2016), a falta de compreensão sobre o conceito de programas e o uso de práticas incorretas para a sua gestão, podem levar a perdas financeiras e de eficiência para a empresa. Portanto, é importante que esses conceitos estejam claros para que sejam adotadas as melhores práticas e mais adequadas no gerenciamento de programas.

Podemos dizer que uma das diferenças básicas entre projeto e programa é que o projeto possui foco na entrega do produto, enquanto o programa é normalmente mais complexo ou de maior porte, composto de projetos e subprogramas interdependentes com foco na obtenção de benefícios. Na Unidade 5 do Módulo 1 – Conceitos e Características dos Projetos, do material de aula do E-Class, nós temos um exemplo bem simples para entendermos essa diferença entre projeto e programa que é o casamento e a festa de casamento. A festa de casamento pode ser considerado um projeto pois possui um prazo de execução com data de início e fim, além de ser único pois envolve gostos e preferências dos noivos sobre como será realizada a festa. Por fim ele é realizado em fases (progressivo) pois até a realização da festa (produto final), existirão várias fases a serem entregues como contratação de organizadores, fornecedores, local da cerimônia e festa, ensaios, preparativos em geral, entre outros. Por outro lado, o casamento pode ser considerado como um programa pois é algo muito mais complexo que pode envolver uma série de projetos do casal como projeto da casa nova, primeiro filho, primeira viagem, aniversários, fase escolar dos filhos, e uma série de outros projetos que possuem como benefício comum a ser alcançado o bem-estar da família.

Os planos de governo também são ótimos exemplos de programas pois reúnem uma série de metas a serem alcançadas e que fazem parte de um objetivo comum definido como foco central do plano. Ao longo do processo de desenvolvimento econômico do Brasil, nós nos deparamos com uma série de planos de governos, alguns bem-sucedidos e outros não, mas que podem ser classificados como programas. A exemplo podemos citar: Plano de Metas, PAEG (Plano de Ação Econômica do Governo), Cruzado, Bresser, Verão, Real, PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), entre outros. Dentre os planos citados, o ousado Plano de Metas do então presidente Juscelino Kubitschek, implementado entre os anos de 1956 e 1960, visava promover um rápido crescimento do produto da economia desenvolvendo o país conforme o slogan “50 anos em 5”, ou seja, crescimento do correspondente a 50 anos, em apenas 5 anos de governo. De acordo com Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr. (2014), o principal objetivo do plano era garantir a solidez da economia industrial com foco no setor de bens de consumo duráveis. Para alcançar tal benefício geral, o plano foi constituído de 30 metas divididas nas grandes áreas de energia, transporte, alimentação, indústria de base, educação e construção de Brasília. É importante destacar que o plano foi implementado através da criação de vários setores estratégicos que visavam garantir que as metas setoriais fossem alcançadas.

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