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Redes Sociais Como Elemento de Comunicação na Sociedade Pós-Moderna: Uma Análise Não Valorativa do Facebook

Por:   •  31/3/2017  •  Monografia  •  726 Palavras (3 Páginas)  •  340 Visualizações

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Redes Sociais como elemento de comunicação na sociedade pós-moderna: uma análise não valorativa do Facebook e a transposição da interação social para o abstrato virtual com base nas teorias de comunicação de massa da escola de Frunkfurt

Justificativa:

Tendo em vista que a comunicação de massa mais difundida na atualidade é a rede social, compreender o processo de formação dessa rede não somente por uma perspectiva tecnológica, mas também por uma ótica interdisciplinar passando pela psicologia, sociologia e economia passa a ser essencial para interpretar os códigos linguísticos desse elemento midiático que tem se tornado tão importante na chamada pós-modernidade. Nesse sentido, a escolha do tema condiz com a realidade atual na área da comunicação que tem recebido demandas de todos os setores e instituições sociais.

A rede social, nosso objeto de estudo, atende uma série de necessidades da atualidade, como: entretenimento, desenvolvimento econômico, interação social, trabalho etc., ela tem se destacado entre os meios de comunicação por ser a que proporciona uma maior universalidade de possibilidades em um único ambiente, proporcionado pela internet.

Entre as redes sociais, o Facebook é um canal que permite estabelecer comunicação básica entre indivíduos e/ou grupos, permite o compartilhamento de informação (por exemplo: live[1]), cooperação entre grupos em prol de um ideal comum, comércio em geral etc. Essa rede em especial é a plataforma de interação com maior crescimento de usuários e de investimento comercial, de acordo com um estudo realizado pela Hi-Mídia e M.Sence, empresa especializada em segmentação e performance de mídia online e empresa especialista em estudos sobre mercado digital, respectivamente. O estudo aponta que 72% dos entrevistados possuem alguma familiaridade com compras online e nas redes sociais mais especificamente. 12% afirmaram, inclusive, já terem realizado alguma compra diretamente pelo Facebook. A pesquisa entrevistou 570 pessoas das cinco regiões do país em 2012 e está disponível no site da E-Commerce Brasil, empresa nacional especializada em conteúdo de comércio online.

O Facebook se tornou um ponto importante para se realizar comércio dos mais variados, graças a mecanismos de captação de informação pessoal para a customização de uma experiência exclusiva de comércio, o mass media. Observamos então que o Facebook apresenta também elementos da comunicação de massa já pensados por teóricos na escola de Frankfurt (1924) o que torna indispensável um aprofundamento teórico para captar a “institucionalização” desse modo de interação na pós-modernidade.

A escola de Frunkfurt levantou muitas críticas com relação a comunicação de massa sobre o que se determinou como indústria cultural, críticas essas que se tornaram relevantes para a construção teórica da comunicação como um todo. Essa chamada ‘indústria cultural’ é revisitada nas atuais redes sociais por essas também possuírem um sistema político e econômico produtor de bens de cultura causando uma grande aderência dessa expressão social pela comunidade. Ressaltando que uma rede não se constitui pela neutralidade, mas pela aplicação de estímulos provocativos de reações tanto para a manutenção quanto para a transcendência[2].

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