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Resenha Tratado de Arquitetura - Vitrúvio

Por:   •  11/4/2018  •  Resenha  •  541 Palavras (3 Páginas)  •  1.227 Visualizações

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

Maria Luiza Silva Naves

RESENHA: TRATADO DE ARQUITETURA

Poços de Caldas

2018

Vitrúvio inicia o livro ressaltando quais as principais características de um arquiteto e o que seria essencial para se tornar um profissional desta área. Para ele, só pode ser um respeitável arquiteto aquele que é letrado e habilidoso, mantendo-se as duas partes em equilíbrio.

Torna-se necessário conhecimento em assuntos associados como: literatura e desenho gráfico para que a expressão do arquiteto seja mais facilmente entendida; geometria e aritmética, que representam a parte concretizada da arquitetura, pois possibilitam a produção de desenhos técnicos e o cálculo das despesas da obras de forma lógica; história, para que haja significado nos elementos da edificação como, por exemplo, os ornamentos; filosofia, para que não se deixe levar pelos sentimentos de avareza, arrogância e cobiça; música, para dominar suas leis harmônicas e matemáticas, que ajudará o arquiteto a desenvolver órgãos hidráulicos e outras máquinas semelhantes; medicina, para que entenda sobre o clima e o uso das águas, construindo assim habitações saudáveis; direito, para evitar controvérsias entre proprietários de edificações com paredes comuns, construindo-se assim dentro de normas; e astronomia, porque é importante conhecer o oriente, o ocidente, o meio-dia, assim como a disposição do céu.

Segundo Vitrúvio, somente deveria ser arquiteto quem desde pequeno já esteja familiarizado com cada disciplina, porém alguém mesmo que mais velho, pode, com empenho, chegar a um nível tão elevado de conhecimento. O arquiteto não pode atingir um perfeito domínio em todas as coisas, e também não deve procurar a perfeição em todas as disciplinas simultaneamente, pois falhará em seu objetivo. Ele não deve procurar o máximo conhecimento em cada área, no entanto não deve ser ignorante delas. Em resumo, obterá sucesso quem equilibrar teoria e prática. No entanto, não são todas as pessoas que serão capazes de se dedicar e compreender tantas áreas de conhecimento.

De acordo com o livro, a arquitetura consta de: ordenação, que é a proporção aplicada na medida das partes considerando-as separadamente, e na totalidade levando em conta a simetria; disposição, que é considerada a colocação adequada de cada elemento da obra e seu efeito estético, dentro desta existem a iconografia, ortografia e cenografia; euritmia, refere-se a estética exterior elegante, que necessita manter aspecto agradável em relação as suas partes; comensurabilidade, baseada no equilíbrio dos membros da obra, corresponde a harmonia do conjunto das partes; decoro, que consiste no aspecto que cada obra deverá ter de acordo com sua finalidade, se exprime segundo o costume e demonstra que os edifícios possuem regras construtivas de acordo com seu gênero; distribuição, é a repartição adequada dos materiais e do solo, e também o equilibrado gasto nas despesas das obras, além disso, há a distribuição diferenciada na disposição dos edifícios de acordo com os interesses do proprietário, sua condição financeira e a dignidade oratória, sendo assim, as disposições dos edifícios deverão ser adequadas a cada tipo de pessoa.

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