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ÉTICA PROFISSIONAL E LEGISLAÇÃO

Por:   •  14/8/2018  •  Resenha  •  1.044 Palavras (5 Páginas)  •  178 Visualizações

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ÉTICA PROFISSIONAL E LEGISLAÇÃO

        A carreira de um profissional de arquitetura e urbanismo pode voltar-se para diversos ramos de atuação, mas dentre todos a formação de um escritório é o mais seguido. É importante salientar que isso vai muito além de simplesmente realizar projetos em um escritório por conta própria, pois para o funcionamento do mesmo existem vários itens que devem ser seguidos, como legislação, a idealização de metas, a forma de divulgação e os clientes.

        Em um mercado de trabalho que cada vez mais forma profissionais nessa área, é essencial atrair os clientes de alguma forma. O tratamento para com os mesmos, a atenção dada, a análise das necessidades e do perfil de cada cliente são premissas para uma boa relação entre profissional e cliente. Vale salientar que existem diversos tipos de clientes: os que buscam o serviço pelo melhor preço aos que buscam serviços diferenciados, baseados nas referências recebidas, onde o custo da prestação do serviço fica em segundo plano, priorizando-se a qualidade.

        Os clientes podem ser finais ou intermediários. No caso de clientes finais, aqueles que buscam o serviço do escritório de arquitetura são indivíduos, empresas ou governo e esse contato pode ocorrer de forma direta ou indireta. Os clientes intermediários geralmente são construtoras e outros escritórios de engenharia ou de arquitetura, que buscam em outro escritório a execução de serviços complementares. Assim, se estabelecem parcerias entre os mesmos, ampliando a rede de negócios.

        Em um escritório sempre terão diversos tipos de clientes e é importante saber lidar com cada um deles. Dentre esses clientes estão os parentes, a administração pública, os sabe tudo, os destemidos, os admiradores, os distraídos, os indecisos, entre outros. Cada um deles exigirá uma atenção diferenciada para que o cliente sinta-se realizado.

        No gerenciamento de um escritório, o autoconhecimento é fundamental. Além disso, deve-se dedicar um tempo a sua carteira de clientes, a forma como vai ocorrer o primeiro contato com o cliente, o gerenciamento dos custos para assim formular o preço do serviço, a forma como as informações e projetos serão armazenados, de forma a estarem organizados e todo o projeto “conversando” entre si, evitando problemas futuros. A determinação de um público-alvo é importante para que se projete a forma como quer ser visto pelo mercado de trabalho, o tipo de clientes e a faixa de preço que se pretende trabalhar.

        Com todos os fatores listados acima já tendo sido analisados e o escritório de arquitetura estando em pleno funcionamento, a procura dos clientes pelo serviço tende a começar a ocorrer gradativamente, conforme a divulgação e de acordo com o nome do escritório ir tornando-se conhecido. Assim, o escritório começa a ser procurado e contratado para a execução de diversos tipos de serviços e essa contratação pode ocorrer de várias formas distintas, conforme citado abaixo:

- o convite direto: quando o cliente faz a contratação direta com o escritório, seja por estar em busca de um escritório, seja por indicação.

- a seleção restrita: também ocorrendo através de contratação direta, o cliente seleciona escritórios, contata as empresas, realiza entrevistas e, após, seleciona o escritório que, segundo suas análises, tenha apresentado maior compatibilidade com o projeto a ser executado e tenha suprido as suas expectativas.

- a proposta técnica em seleção restrita: um grupo de escritórios é convidado a elaborar uma proposta para um projeto, geralmente sendo composta de metodologia e conceito, onde o cliente opta por aquele que lhe parece mais sintonizado com o trabalho.

- a licitação: é um processo realizado por órgãos públicos para a compra e/ou contratação de serviços. Consiste em contratar aquele escritório que possui o projeto mais vantajoso para o poder público.

- o concurso: sendo considerado uma forma mais democrática para a escolha de um projeto, o concurso possibilita a liberdade de criação e maior liberdade projetual quanto a custos da obra. Porém, possui o risco de prejuízo financeiro e, para o escritório que participa do concurso, o trabalho de desenvolver o projeto não tem garantia de retorno financeiro.

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