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ANÁLISE DE CUSTOS E DA VIABILIDADE DA SUBSTITUIÇÃO DE MAQUINÁRIO: UM ESTUDO DE CASO EM UMA PANIFICADORA DO CARIRI PARAIBANO

Por:   •  21/1/2018  •  Relatório de pesquisa  •  6.847 Palavras (28 Páginas)  •  210 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE - UFCG

CENTRO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO SEMIÁRIDO-CDSA

UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO

DISCIPLINA: CUSTOS DA PRODUÇÃO

PROFESSOR: DANIEL AUGUSTO DE MOURA PEREIRA

ANÁLISE DE CUSTOS E DA VIABILIDADE DA SUBSTITUIÇÃO DE MAQUINÁRIO: UM ESTUDO DE CASO EM UMA PANIFICADORA DO CARIRI PARAIBANO

DOUGLAS RENNAN FERREIRA MAIA – 710110200

JOSE VICENTE GUIMARAES NETO – 710110184

JOSÉ WILK FERREIRA DE MELO

LUZIA DE LIRA FERREIRA –710110094

SUMÉ-PB

ABRIL DE 2014

SUMÁRIO

  1. Introdução

3

  1. Referencial Teórico

5

2.1 Custos da Produção

6

2.2 Análises Custo/Volume/Lucro

6

2.3 Importâncias da Gestão de Custos

9

                 2.4 Payback

9

  1. Metodologia

10

  1. Resultados e Discussões

11

  1. Conclusões

25

  1. Referência Bibliográfica

27

  1. Introdução

É estimado que o tradicional “pão” tenha surgido em aproximadamente 8.000 a.C, período em que é compatível com o cultivo do trigo na Mesopotâmia. Esses pães dessa época eram diferentes, pois eram duros e secos, mas essas peculiaridades foram modificadas pelos antigos egípcios cinco mil anos depois, quando utilizaram o fermento e os fornos de barro para a realização do forneamento. Ao ser incluído o fermento à massa do pão, foi possível garantir uma modificação na estrutura, o que garantiu leveza e maciez ao produto, sendo essa técnica difundida e até hoje utilizada.

No ano de 250 a.C, chega o pão na Europa, trazido pelas as trocas comerciais. O pão se tornou um dos principais alimentos da Roma Antiga, no Século II. A partir daí desenvolveu-se a indústria de “padarias públicas”, e o hábito de consumir pães foi aumentado cada vez mais e foi estendido por grande parte da Europa.

Graças a queda do Império Romano, na Idade Média, o pão perdeu a sua glória, as padarias públicas se diluíram e a produção de pães voltou a ser uma atividade caseira. Porém, as atividades são retomadas no século XII, período em que França e Itália aprimoram ainda mais as técnicas de panificação, desenvolvendo processos, métodos e receitas inovadoras.

O hábito de consumo de pão no Brasil só chegou ao Brasil no século XIX, por intermédio dos colonizadores portugueses e de imigrantes, que caseiramente fabricavam o pão e o vendiam pelas ruas. Mas, a expansão propriamente dita da panificação brasileira só ocorreu no início do século XX, período que a panificação ganha status de negócio. A partir desse período, o processo de fabricação do pão sofreu alguns avanços, as técnicas foram aprimoradas, e algumas características modificadas. Atualmente as padarias oferecem um leque bem variado de produtos, para atender a crescente demanda de consumo.

O pão é um tipo de produto alimentício, onde sua fabricação é resultado do cozimento da massa que contém ingredientes essenciais, que é farinha de trigo, fermento, sal e água. O Pão do Dia é aquele que é fabricado para consumo imediato, ou seja, aquele que é produzido todos os dias nas padarias. O mais conhecido no Brasil é o Pão do Dia tipo Francês, que é muito utilizado e apreciado como acompanhamento de uma gama variada de pratos e consumido nas mais diversas refeições.

O tradicional Pão do Dia é visto como produto essencial na mesa de café dos brasileiros, é o produto mais produzido nas padarias e mais consumido pela população. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é considerado saudável o consumo de até 60 kg de pães ao ano. Outros dados vêm da Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (ABIP), que afirmam que o consumo de pães no Brasil é de 33,5 kg ao ano por pessoa. Destes dados, 86% (30,5 kg) correspondem aos pães artesanais, dos quais 58% (aproximadamente 17,7 kg) são o Pão do Dia (tipo francês), e apenas 14% (aproximadamente 4,6 kg) são pães industrializados.

Segundo o SINDIPAN (Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria de São Paulo), em 1984 estimava-se cerca de 40 mil padarias artesanais no Brasil. Em 1994 este número elevou-se para cerca de 60 mil e em 2.008, atingindo 63.200 estabelecimentos. O país já conta hoje com uma padaria para cada três mil habitantes. Pelo fato de que as padarias sempre oferecerem aos seus clientes o pão com peculiaridades tão apreciadas fez com que aumentasse o número de padarias pequenas, as chamadas padarias de bairros, que atendiam às suas necessidades, ficando cada vez mais próximas do consumidor. Por isso, as padarias se pulverizaram e cresceram como pequenas indústrias de um produto tão admirado e procurado.

Com o crescimento das empresas e o constante aumento na complexidade do sistema produtivo, se percebeu que os dados fornecidos sobre os custos, eram primordiais para o auxilio administrativo da empresa. Os sistemas de avaliação de custos podem auxiliar a gerência da empresa no que diz respeito ao auxilio e controle à tomada de decisão. Ao que se referem ao controle, esses custos podem direcionar onde problemas ou situações que não foram planejadas podem estar ocorrendo, através de comparações com padrões e orçamentos. E as informações de custos também auxiliam por agregar diversos processos decisórios essenciais à administração das empresas (BORNIA, 2009).

Nos últimos anos, notou-se que o consumidor desse setor passou por varias mudanças e hoje é comum o consumidor fazer refeições no local além de comprar uma serie de itens, que antes só eram encontrados nos supermercados, mercearias ou em lojas especificas. O ramo de Padarias se tornou uma espécie de Centro de Conveniência. Esse rearranjo possibilitou resultados positivos e fez com que o segmento passasse pela crise mundial sem sentir com intensidade (DIB, 2009).

Para uma panificadora moderna, que trabalha com os mais variados tipos de produtos e serviços ao mesmo tempo, possuir um sistema de custos é de fundamental importância para os gestores, pois eles terão dados que ajudará na tomada de decisões, principalmente para determinar qual produto, serviço ou setor produtivo que está sendo mais rentável naquele momento para a empresa, como também auxiliar na estratégia que deverá tomar para aumentar a lucratividade, diminuir custos e minimizar as perdas. Logo, é indispensável calcular os custos da empresa segundo o método que mais se moldar ao sistema produtivo da empresa.

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