As Rotinas da educação infantil aprendendo mecanismos para colaborar com uma sala de aula construtivistas

1. Analisar as rotinas da educação infantil aprendendo mecanismos para colaborar com uma sala de aula construtivistas.

A educação construtivista é uma proposta desenvolvida sendo apropriada para educação infantil, inspirada na teoria de Piaget, segundo a qual a criança constrói seu conhecimento, inteligência, personalidade, valores morais e sociais.

Sendo definidas em termo de atividade que apelam para o interesse das crianças, encorajando-as em direção ao experimento no mundo físico, e promovendo uma perspectiva de cooperação no mundo social.

Ao promover desde cedo o desenvolvimento sócio moral das crianças nós podemos coloca-las no caminho para tornar-se o tipo de adulto que pode levar adiante as responsabilidades de igualdades nos relacionamentos humanos.

O construtivismo afirma que o conhecimento é resultado da construção pessoal do aluno; o professor é um importante mediador do processo ensino-aprendizagem. A aprendizagem não pode ser entendida como resultado do desenvolvimento do aluno, mas sim como o próprio desenvolvimento do aluno (Fossile,2010).

A sala de aula deve ser enriquecida com atividades que envolvam discussão, reflexão e tomada de decisões; os alunos são os responsáveis pela defesa, pela justificativa e pelas ideias sendo participativas nas atividades expostas pelo professor.

Segundo (NUNES,1990), Construtivismo é uma teoria sobre a origem do conhecimento que considera que a criança passa por estágios para adquirir e construir o conhecimento.

1.2. Descrever a hora da roda (Conversa) observando se a mesma desenvolve a moralidade infantil.

O momento da roda é um momento muito importante na educação infantil, uma característica marcante deste momento na rotina é o fato de as crianças terem a oportunidade de sentar-se de forma que todos possam se olhar, este simples fato diferencia esta prática de qualquer outro momento do dia na sala de aula.

 Quando a professora posiciona as crianças deste modo ela incentiva o diálogo entre os alunos daquela sala, ou seja, pela própria característica física destes alunos, é um momento de socialização: de novidades, pensamentos, decisões, regras, etc.

O momento da roda é essencial para que as crianças possam adquirir individualmente uma autonomia, elas aprendem que todos têm a sua vez de participar das discussões e conversas, ajudando a decidir o que ocorre na sala, compartilhando os conhecimentos que elas já trazem de casa.

A Educação Moral, segundo Piaget (1930/1996), deve ser vivenciada de todas as formas e em todos os ambientes da escola. O autor afirma, portanto, que os procedimentos de Educação Moral devem levar em consideração a criança, oferecendo situações em que seja possível vivenciar princípios morais de reciprocidade, de cooperação, de respeito mútuo, construindo desta forma sua autonomia moral. Como afirma Piaget (1930/1996, p.21),

Se, realmente, o desenvolvimento moral da criança ocorre em função tanto do respeito mútuo como do respeito unilateral, [...] a cooperação no trabalho escolar está apta a definir-se como o procedimento mais fecundo de formação moral Piaget (1930/1996, p.21),

1. Compreender a importância da hora da atividade para o desenvolvimento da autonomia da criança.

No mundo em que vivemos os pais precisam trabalhar para manter um padrão econômico-social ainda que mínimo, na ausência deles a escola entra em cena, é inaceitável deixar as crianças sem educação de qualidade, a escola não pode ser um local apenas para “guardar” crianças e sim um lugar para ser desenvolvido um trabalho de qualidade.

Para obter essa educação de qualidade é importante que essa educação seja orientada para o desenvolvimento da autonomia moral dos alunos. Enquanto professor o que devo fazer para planejar uma proposta que favoreça autonomia das crianças? Primeiro passo: dar autonomia desde o 1 dia de aula para as crianças dessa forma você vai estar ajudando no desempenho cognitivo; Estimular as atividades adequadas a idade do aluno, não faça por ele pois ele consegue fazer sozinho; Cuidado na hora de repreender a criança pois a mesma ainda está aprendendo sobre o mundo e precisa se sentir segura para continuar se desenvolvendo; Incentivar os alunos a resolver seus próprios problemas, deixando claro que você estará sempre por perto; ou seja, a autonomia é usada como base para determinar a responsabilidade moral da ação de alguém.

Com isso é possível ter uma ideia da abrangência deste tema, pois a autonomia tem relação não apenas com “ser capaz de fazer as coisas por si mesmo”, mas também está ligada ao desenvolvimento da consciência moral, ou seja, se somos autônomos somos livres e se somos livres, tomamos nossas decisões, logo devemos arcar com as consequências de nossas ações, por isso devemos ser ensinados a avalia-los.

1. Perceber se a hora do lanche é uma atividade socializadora, de aprendizagens de interação entre as crianças.

A hora do lanche, ou, como é chamado pelos pequenos a hora do “recreio” é onde a criança administra o seu espaço-temporal que é o que mais aparece nos relatos das crianças como maior facilitador do encontro com os colegas. Para todas as crianças o recreio é um dos melhores momentos do dia, senão o melhor, em quanto a sala de aula aparece como o oposto, o lugar e o tempo de ouvir os professores.

É recomendado organizar os lanches e/ou demais refeições de forma que as crianças possam vivenciá-las de acordo com as diversas práticas sociais em torno da alimentação sempre permeadas pelo prazer e pela afetividade permitindo que as crianças conversem entre si.

Portanto, a hora do lanche:

Permite a conversa interação entre os demais alunos;

Permiti que as crianças sentem com quem desejarem para que possam comer e conversar com seus companheiros;

E possibilita as crianças as oportunidades que propiciam o acesso e ao conhecimento sobre diversos alimentos, desenvolvimento de habilidades para escolher sua alimentação, servir-se e alimentar-se com segurança, prazer e independência.

1.  Analisar a gestão dos espaços e processos educativos na educação infantil.

A gestão de uma escola de educação infantil depara-se com a exigência de considera-la um estabelecimento de educação e cuidado em todos os seus espaços e relações. A expectativa de que todas as pessoas e profissionais envolvidas no processo educacional, independente de seus cargos e funções tenham respeitado seus direitos a participação em um ambiente em que vivem, valorizando a democracia, tendo como intenção enfrentar o desafio de tanto garantir a diversidade pessoal, social e cultural quanto preservar e constituir um espaço de pertencimento e construção de singularidade.