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Atividade colaborativa ciencias sociais

Por:   •  15/4/2015  •  Monografia  •  660 Palavras (3 Páginas)  •  254 Visualizações

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Introdução

O trabalho proposto tratará de um determinando programa de televisão, no caso de um determinado gênero, as novelas brasileiras, mais especificadamente as exibidas pelo grupo Rede Globo, no horário considerado nobre da televisão, ou seja, a famosa novela das “9”.

O motivo pelo qual o gênero foi escolhido de a abranger de forma geral e não um programa específico é o fato de que elas estão de certa forma padronizadas com objetivos comuns, tratados de forma quase parecida e o único diferencial é o tema social ser diferente.

Análise crítica do programa

Como todo e bom brasileiro, as novelas exibidas pela emissora Globo fazem parte das noites de muitos, podemos chamar de imediato de cultura, pois não existe quem não pare um segundo sequer para dar aquela olhadinha na novela ou não fique curioso para saber de capitulo polemico comentado na rua, no trabalho, na final do banco ou nas redes sócias.

A necessidade que a emissora vê em mantê-las no ar está pelo fato da audiência ser unanime no horário em que elas são exibidas, para se manter na primeira colocação eles apostam em historias tenham um tema polemico ou que façam parte do dia a dia da população. Para isso utiliza-se do contato direto, como exemplo está na novela “Paginas da Vida” (2006-2007), que no final de cada novela era exibido um depoimento emocionante de uma historia de vida de pessoas anônimas, o mesmo fato de repetiu em “Viver a Vida” (2009-2010).

As novelas podem ser classificadas como Indústria Cultural, pois elas induzem a compra de marcas de produtos que as atrizes utilizam e chegam até lançar produtos que levam o nome da personagem, um exemplo clássico é a atriz Giovanna Antonelli que em três personagens de grande influência em épocas diferente renderam um lucro, a primeira foi a Jade de “O Clone” com o anel e uma pulseira ligadas por uma corrente e a pedra precisa que leva o nome da personagem, a delegada Helô de “Salve Jorge” como seus brincos, braceletes e maxcolares e Clara de “Em Família” o tão famoso esmalte azul, que rendeu uma coleção com o nome da atriz.

Segundo Adorno é enfático ao dizer que essa indústria “impede a formação de indivíduos autônomos, independentes, capazes de julgar e decidir conscientemente” (ADORNO, in: COHN, 1987, p. 295). O poder que ela tem pode quebrar certos princípios, criar novos modelos de famílias como por exemplo nas novelas “Em Família” a atual “Império”.

E para finalizar, sem mais, há o fato de que até os programas sociais são transformados em produtos, um exemplo está no trecho do artigo CAMPOS, Maria Teresa Cardoso de. Telenovela brasileira e Indústria Cultural. Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, v. XXV, n. 1, 2002.

Távola (1996, p.105) observa, entretanto, que “grandes problemas sociais brasileiros como a miséria, fome, analfabetismo, moradia e saúde não foram tema central de qualquer obra até hoje, embora alguns autores os tenham abordado incidentemente.” E como tudo o que a Indústria Cultural toca se transforma em produto, o mesmo acontece com os temas sociais. Estes são, hoje em dia, “vendidos” nas novelas e podem

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