Filme Germinal

O filme mostra os trabalhadores da França, sofrendo exploração dos seus patrões, no começo da industrialização e o fortalecimento do capitalismo.

Os operários das minas de carvão trabalhavam em situações extremamente precárias, correndo perigo e expostos a insalubridade, podendo assim sustentar suas famílias. A partir disso, se criam vários conflitos em relação a insatisfação operária, injustiças e salários baixos.

O filme mostra o ser humano como uma máquina, a necessidade de bens materiais são maiores que as necessidades humanas, assim surgindo as inúmeras desigualdade sociais.

A chegada de um jovem com uma visão contestadora e revolucionária, questionando a situação e a alienação dos trabalhadores. Até então, a visão trabalhista era apenas procurar o seu sustento, sem ter o conhecimento real do produto.

O jovem alerta os operários, causando assim uma revolta que gera várias tragédias e mortes. O filme deixa evidente as contradições do capitalismo, a desigualdade social e a conscientização de que as transformações dependem de todos.

Os senhores eram proprietários da força de trabalho ( dos escravos), dos meios de produção ( terras, pão, minas, instrumentos de produção) e do produto do trabalho.

A burguesia possui as minas ou as fábricas, os meios de transportes, as terras, os bancos etc. O trabalhador não é obrigado a ficar sempre na mesma terra ou na mesma situação: “ele é livre” para não trabalhar, mas na pratica precisam de trabalhar para não morrer de fome.

Concluímos, que os realistas eram anti-românticos, objetivos e racionalistas. Postulavam a primazia da razão sobre o sentimento, fato esse percebido nas relações amorosas. A mulher era símbolo de prazer e não de amor. Situações de venda, trocas colocava-a igual ou menor a mercadoria