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A Criação e produção de conhecimento Jonatas Gonçalves

Por:   •  29/5/2015  •  Resenha  •  758 Palavras (4 Páginas)  •  147 Visualizações

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Universidade: criação e produção de conhecimento Jonatas Gonçalves

Universidade: criação e produção de conhecimento o texto, Fazer universidade: Uma proposta Metodológica publicada pela Editora Cortez em 1986, os autores discutem as várias formas de fazer universidade. Analisando sua história desde o começo, até os dias atuais, fazendo assim o entendimento da universidade que temos e propondo uma análise crítica para a universidade que queremos, os autores também fazem uma referência à uma universidade ideal onde ali, seria um lugar de criação e produção de conhecimento e não apenas um lugar de ensino repetitivo e sem intercâmbio de ideias.

Na primeira parte do capítulo os autores abordam a história da universidade, partindo de seu início na antiguidade clássica, no Ocidente, principalmente na Grécia e em Roma, onde já existiam escolas consideradas de alto nível, que formavam discípulos especialistas em medicina, filosofia, retórica e direito, conduzidos por seus mestres que apenas espelhavam em seus discípulos oque haviam aprendido. No entanto, é no final da Idade Média que nasce a universidade, órgão de produção do pensamento medieval onde a igreja católica unifica o ensino superior.

Em seguida os autores nos levam ao século XVI na inauguração da Idade Moderna, onde fica evidente uma crescente rebelião burguesa contra a ordem medieval, que tem como consequência a diversificação do conhecimento e a fragmentação da transmissão do saber. Logo adiante no século XVIII surge com os enciclopedistas, o movimento iluminista que questiona o tipo de saber estribado nas “sumas medievais”. Porém somente no século XIX, surge na França a universidade napoleônica em função das necessidades profissionais e estrutura-se em escolas superiores, cada uma isolada em seus objetivos práticos. Em 1851, o Cardeal Newman, fundador da Universidade de Dublin na Irlanda, sonha com uma Universidade que seja centro de criação e difusão do saber.

Na segunda parte do capítulo os autores abordam a universidade no Brasil, onde até 1808, os luso-brasileiros faziam seus estudos superiores na Europa, com destaque para Coimbra, Portugal. É somente com a vinda de D. João VI para a Colônia, que enfim é instituído aqui o chamado ensino superior. Resultante da evolução dos cursos surge a Faculdade de Medicina da Bahia (1808) e as Faculdades de Direito de São Paulo e Recife (1854). Em 1874, separam-se os cursos civis dos militares. Por volta de 1900 consolidou-se o ensino superior em forma de Faculdade ou Escola Superior. Em 1935 Anísio Teixeira pensa uma universidade como centro de debates livres de ideias, porém sua ideia foi sepultada pelo Estado Novo. Todos esses passos e crises deste processo deixam evidente que ideias não morrem e assim depois de longos anos renasce oque seria a universidade ideal.

Na terceira parte do capítulo os autores fazem uma referência sobre a universidade à ser rejeitada, onde se requer apenas o ensino e não possui abertura e infraestrutura para pesquisa, uma universidade onde não seja exercitada a criatividade, onde o melhor professor é aquele que somente traz maior número de informações e é o único sujeito que fala, diz verdades já prontas, indiscutivelmente certas,

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