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A Formação; Educação; Inclusão Digital

Por:   •  20/8/2022  •  Dissertação  •  2.130 Palavras (9 Páginas)  •  72 Visualizações

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Resumo

Este artigo apresenta uma proposta de análise da publicação do documento “Relatório de atividades – Ações do MEC em resposta à pandemia de COVID-19.” Uma análise exploratória sobre a realidade e desafio da tecnologia educacional utilizada em diversos níveis de ensino e diversas instituições tanto particulares como da rede pública, com a suspensão das atividades presenciais provocada pela pandemia do COVID-19. O objetivo é analisar a atuação do governo e o tipo de tecnologia utilizada pelos professores no contexto das aulas remotas. A análise é exploratória sobre o documento proposto pelo MEC em março de 2020.

Palavras-chaves: Formação; Educação; Inclusão Digital; COVID-19.

Abstract

This abstract presentes a proposal of analysis from the published document “Relatório de atividades – Ações do MEC em resposta à pandemia de COVID-19.” The exploratory analysis about the reality and challenge of the educational technology used on diverse school levels and various institutions whether private and also public, due to the suspension of presencial activities ignited by the COVID-19 pandemic. The goal is to analyze the government’s deeds and the type of technology used by the teachers on online classes. This analysis is exploratory of the document proposed in March, 2020.

Key words: Formation, Education, Digital Inclusion, COVID-19;

Introdução

      A eclosão da pandemia no Brasil em março de 2020 atingiu toda a população e vem provocando milhares de mortes, colapso no sistema de saúde e fechamento imediato de várias instituições de ensino pública e privada, transformando consideravelmente o cotidiano de estudantes e professores. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), milhões de estudantes estão sem aulas com o fechamento total ou parcial de escolas e universidades em mais de 150 países devido à pandemia do coronavírus. Como única possibilidade de frear a disseminação do vírus, suspenderam as aulas de forma presencial em todos os níveis e sistemas de ensino, não apenas no Brasil, estima-se que 1.2 bilhões de estudantes estiveram sem aulas presenciais. Os países que insistiram na manutenção ou retomada das aulas presenciais, observaram a contaminação de grande parte da comunidade escolar. A incerteza sobre os efeitos da propagação da doença em espaços escolares, transformou a expectativa de uma suspensão temporária das aulas presenciais na incerteza de quando e como será possível retornar às aulas presenciais.

       Atualmente, multiplicam-se textos, notícias e reportagens sobre a pandemia do COVID-19 e suas consequências, principalmente no Sistema de Saúde. O Ministério de Educação e Cultura (MEC) publicou um relatório intitulado “Ações do MEC em resposta à pandemia de COVID-19.” Relatório publicado em março de 2020 detalhando diferentes projetos e medidas para o ensino remoto no Brasil e utilização de tecnologias com objetivo de oferecer a continuação da formação de milhares de estudantes e dos professores.

       Essa nova pandemia não afeta somente a saúde, mas também tem efeitos severos no sistema educacional. O isolamento social, uma das formas de combater o avanço da pandemia, criou hábitos e comportamentos na sociedade e, consequentemente, na Educação. Ainda não sabemos se o ensino voltará a ser o mesmo no cenário pós-pandemia. Diversos docentes nos países afetados, inclusive no Brasil, estão trabalhando para se adaptar à nova rotina sem aulas presenciais, com o uso de recursos tecnológicos para a preparação de atividades que mantenham os alunos estimulados e, ao mesmo tempo, com disponibilidade para tirar as dúvidas. Mesmo antes da pandemia já havia um aumento significativo na adoção de tecnologias educacionais revertidas como técnicas diferentes e atrativas de aprendizado. Com o começo da pandemia, muitos programas, aplicativos de diferentes formas, vídeo conferência e aulas gravadas tiverem seu uso exponencialmente maior, abrindo também novas modalidades de ensino e ferramentas eficazes para professores e alunos.

      Consequentemente, a formação continuada é um assunto importante nesse período de pandemia, os professores foram levados a investigar o uso das tecnologias em sala de aula. A adoção do ensino remoto, ainda que emergencial e provocado por fatores externos ao controle dos sistemas de ensino e da comunidade escolar, envolve uma série de elementos que estão em discussão há mais de duas décadas: a inclusão digital e a formação dos professores para o uso das tecnologias digitais, o letramento digital, a apropriação tecnológica, a aquisição de hardware e softwares, o acesso ao uso de tecnologias e até mesmo a qualidade e o custo da conexão. O objetivo deste artigo foi o de analisar a formação e a atuação dos professores no contexto das aulas remotas, com a suspensão das atividades presenciais, durante a pandemia da COVID 19, em Minas Gerais. O estudo é ...

A realidade digital da educação brasileira e formação de docentes

         A inserção de tecnologias digitais nas escolas brasileiras foi realizada de diferentes formas. As escolas públicas são equipadas e amparadas por políticas públicas, principalmente na aquisição de equipamentos e na formação continuada dos professores. Por isso, a inclusão digital, em uma sociedade socialmente desigual, deve considerar questões culturais, diferentes níveis de apropriação tecnológica e condições sociais. Uma questão importante a ser destacada é a desigualdade gigantesca entre os sistemas públicos e privados da Educação Básica e a própria distância social entre as famílias dos estudantes brasileiros.  Os alunos da rede particular aprendem por meio de recursos tecnológicos, como vídeos ao vivo ou gravados, estudantes têm recurso e acesso para uma conexão de internet que supre as demandas e equipamentos tecnológicos.

           Muitos estudantes de escolas públicas sequer têm acesso a internet. Além disso, nem todos os municípios brasileiros possuem estruturas tecnológicas para ofertar o ensino remoto proposto pelo Governo, e nem os professores têm a formação adequada para dar aulas virtuais. É importante oferecer uma estrutura com permanentes formações para que os professores possam inseri-los em seu planejamento de forma mais confortável.  Logo, o caminho é a formação continuada de professores ser concebida como uma ferramenta capaz de ampliar os horizontes teóricos e metodológicos, passo nunca dado efetivamente pelo governo brasileiro. Essa pandemia trouxe a realidade em voga, podemos destacar que a diferença entre o ensino público e o ensino particular se encontram em diferentes patamares.

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