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A GOVERNANÇA CORPORATIVA

Por:   •  20/10/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.582 Palavras (7 Páginas)  •  196 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM DIREITO TRIBUTARIO

Resenha Crítica de Caso

Nome do aluno (a) Cintia Sibele de Araújo

Trabalho da disciplina Governança Corporativa e Excelência Empresarial

                                                              Tutor: Prof. Ricardo Barbosa da Silveira

Local São José dos Campos

Ano de 2019

O ESCANDALO DA CONTABILIDADE DA TOSHIBA: COMO A GOVERNANÇA CORPORATIVA FALHOU

Referência:

Inventti:  https://www.inventti.com.br/4-falhas-de-governanca-corporativa/ - As falhas mais comuns da governança corporativa Acessado dia 03/10/2019

Material de apoio da Resenha disponibilizada pela Faculdade: Escândalo da Contabilidade da Toshiba: como a governança corporativa falhou

Introdução

O texto diz respeito ao escândalo que a TOSHIBA sofreu no seu tratamento contábil. Demonstra como a administração falhou, não respeitando as regras da Governança Corporativa.

A Toshiba começou com a fusão de duas empresas. Sendo uma delas Tanaka Seisakusho que foi fundada em 1875. Tanaka é considerando o gênio das maravilhas mecânicas. Começou fazendo bonecas karakuri, e inventou também o relógio e até modelos de navios de guerra.

A companhia foi a primeira a fazer um telegrafo no país e foi uma das grandes responsáveis por ajudar o Japão a se modernizar na restauração do Meiji, uma das revoluções mais importantes.

Já a Tokyo Denki foi fundada por Miyoshi Shoichi e Ochisuke Fujioka em 1890 como Hakunetsusha. Ela começou vendendo lâmpadas elétricas de filamentos de bambu, as primeiras fabricadas no país.

Resumo

A TOSHIBA atingiu as manchetes em 2015 por todos os motivos errados. Através de uma sequencia de auditoria interna surgiu que a companhia continha grandes irregularidades e que os lucros havia sido inflacionados. O escândalo que aconteceu pela primeira vez em Abril de 2015 levou ao desligamento do então executivo-chefe e presidente, e mais oito membros adicionais incluindo o vice-presidente. Passado a violação, o novo presidente CEO da Toshiba, Masashi Muromachi, instruiu um comitê de terceiros a realizar uma auditoria detalhada das praticas contábeis do grupo. Com essa auditoria foi revelado que a Toshiba havia sobre avaliado os lucros de 151,8 bilhões de ienes ao longo de um período de sete anos. Em Setembro de 2015 os resultados financeiros completos e precisos foram divulgados, surgiu que a empresa sofreu uma perda liquida acumulada de mais de 255,5 bilhões de ienes nos sete anos anteriores, e não lucro como havia sido divulgado.

As perdas vieram da linha de produtos de computadores pessoais e de bens de consumo duráveis, que representou 230 bilhões de ienes. A auditoria também revelou que a empresa havia realizado varias amortizações. Essa ação realizada pelos envolvidos se deu devido ao fato de os executivos terem sido submetidos a uma pressão após o desastre de Fukushima de 2011, que impactou seriamente a unidade nuclear da Toshiba. Os executivos buscando compensar as perdas estabeleceram alvos agressivos pela administração e muitas outras divisões. Um deles foi medidores inteligentes e cabines de pedágio eletrônicas, criando a impressão de que esse objetivo difícil estava sendo atingido.

Um foco importante da investigação sobre o escândalo contábil centrou nos papeis que os principais funcionários da Toshiba desempenharam no processo e na medida em que esses profissionais altamente respeitados tinha consciência da verdade. Foi implementado no Japão um requisito fundamental do código de Governança Corporativa de que as empresas listadas na primeira e segunda seção da Bolsa de Valores de Tóquio deveriam ter pelo menos dois diretores independentes em seus conselhos. A Toshiba foi totalmente compatível com esse requisito. A Toshiba tinha modelo preparado e que causava inveja de muitas empresas similares.

O Diretor Executivo, representante e presidente CEO da TOSHIBA, Masashi Muromashi, emitiu uma desculpa politica aos sócios e acionistas se desculpando pelas ocorrências e perdas que a ação da Toshiba havia causado, e também aconteceu que levaria tempo para voltar a confiar na Toshiba. Muromashi também prometeu que a Toshiba aos princípios da empresa, na originalidade que havia sido formada.

A cultura descendente da organização gerou expectativas de que funcionários deveria demonstrar fidelidade cega aos funcionários superiores, e isso resultou em práticas contábeis indesejáveis e ilegais.

        As pessoas que investiram na Toshiba acreditava ser uma empresa honesta e os valores apresentados precisos, porém esses investidores sofreram uma grande decepção. As praticas contábeis não se limitaram a uma ou duas fraldes dentro da organização se tornando uma prática padrão operacional do grupo.

        As fraldes da Toshiba eram de conhecimento da alta administração como dos funcionários. Toda a administração estava com o olhar voltado para o lucro. O único caminho a seguir foi mudar a cultura decrescente da empresa reestruturando toda a equipe de gerenciamento.

        A Toshiba já havia sido considerada pioneira na governança corporativa. A empresa iniciou um processo de reforma na década de 1990, tendo continuidade em 1998 quando criado um sistema de funcionário corporativo assemelhando o gerenciamento da empresa em um modelo norte-americano. A forte fiscalização externa da Toshiba deveria ter sido um exemplo de sistema avançado e robusto de governança corporativo. Como o presidente e os executivos Sênior da empresa se esforçava para aumentar o lucro acima de todas as considerações, e os mesmos não foi impedido pelos controles de governança corporativa e isso levou a empresa a reservar 150 bilhões de Ienes em lucros exagerados. As perdas atrasadas passaram despercebidas pelos membros externos do Conselho.

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