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A Resenha Critica

Por:   •  29/9/2020  •  Resenha  •  607 Palavras (3 Páginas)  •  112 Visualizações

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Nome: Luis Carlos Passaroto Ferro     Curso: Direito     Periodo: 1º    Zona Norte     Disciplina: Ciência Politica

Resenha crítica de Hobbes: o medo e a esperança

RIBEIRO, Renato Janine. Hobbes: o medo e a esperança. In: WEFFORT, Franciso (Org). Os Clássicos da Política. São Paulo: Atica, 1991.

Hobbes: o medo e a esperança é uma obra do autor Thomas Hobbes que foi teórico político, filósofo e sua obra mais evidente é o “Leviatã”, cuja ideia central era a elaboração de teses de contrato social, foi reconhecido como um dos fundadores da filosofia política.

Ao longo de sua obra é apresentado por ele o tema voltado mais para o estado de natureza, e tem seu modo de enxergar a origem da sociedade de forma contratualista, ou seja um contrato firmado que estabelece regras para o convívio social dos povos. Usa-se de conceitos como a natureza do homem não muda com o tempo, faz dos homens iguais embora alguns mais fortes corporalmente que outros, sendo o mais fraco capaz de matar facilmente o mais forte, pode-se dizer ainda que o instinto de competição que existe entre os homens os tornam opacos aos olhos dos outros, contudo a desconfiança e a glória contribuem também para esses comportamentos.

A criação de um Estado passa a ter foco de autoridade e resolver arbitrar algumas pendências e decisões, ocorre quando todos designam um homem para os representar com isso o direito de um grupo a ele autorizado, conhecido como soberano. O autor ainda diz sobre suas visões de igualdade e liberdade de forma que a igualdade gera guerra de todos contra todos e a liberdade capacidade do homem fazer o que quiser, quando se firma contrato ele passa poder para mão de um soberano deixando seu direito de natureza de lado para proteger sua própria vida, o soberano governa impondo temor aos súditos mesmo sendo o povo  que o escolheu.

Portanto, Hobbes foi visto como um pensador maldito no qual rompeu com a imagem do bom governante, mas também por negar o direito total do indivíduo a propriedade. A própria burguesia considera a propriedade privada um direiro superior ao Estado tornando assim esse pensamento impróprio para o seu próprio país, frustrante para ele.

Essa obra foi escrita de uma forma que quando lida causa um impacto no leitor, pois quando se trata de seres humanos e seus instintos várias áreas são abrangidas, está escrita em uma linguagem em que o leitor consegue entender e absorver bastantes informações, porque também se trata de um assunto muito interessante. O seu modo de retratar se contrapôs a muitas outras ideas naquela época tornando Hobbes visto como um pensador maldito. Em dias atuais ao analisar conceitos como os três citados por ele na ordem de acontecimentos o lucro, a segurança e por fim a reputação, não foge muito do contexto atual no qual o homem vive sobre uma série de leis e regras e mesmo assim parece viver em seu estado de natureza, claro que não são todos, mas alguns em casos específicos.

O perfil dessa obra reuniu convincentes fundamentos que sustentam a tese e ainda consegue atenuar choque em seus leitores, os próprios acontecimentos foram se desenvolvendo de forma gradativa para gerar um melhor entendimento envolvendo o leitor cada vez mais na história, transcorrendo para um fim no qual há um sentido onde se diz que tudo é criação do próprio homem como o Estado, tal como suas condições futuras seus destinos, sendo ele o detentor de meios para se elevar ou se rebaixar conhecedor também de meio para alcançar a paz e prosperidade frutos provindos de suas próprias ações.

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