A escola de frankfurt

A ESCOLA DE FRANKFURT E A INDÚSTRIA CULTURAL.

Foi na escola de Frankfurt que Adorno e Horkheimer criaram o conceito INDÚSTRIA CULTURAL,que foi o conceito base para os estudos culturais.

Dentro dos temas estudados na escola Frankfurt, se foi chamada uma extrema atenção para a importância da mídia (meios de comunicação) como o futuro da cultura de mercado e formador do modo de vida contemporâneo.

Adorno e Horkheimer, apontaram um novo conceito com relação a cultura e a massificação da cultura  na visão deles “cultura para massa”, não passava de uma industrialização da cultura, e haveria o uso da tecnologia a serviço da dominação ideológica.

Por tanto o conceito de Indústria Cultural, que seria um mecanismo de massificação da opinião, dos gostos e da necessidade de consumo. Na Indústria cultural tudo se torna produto de mercado, a preocupação deixa de ser transmitir conhecimentos ou informações , e se torna completamente vender, cada vez mais, produtos e idéias na idéia de generalizar as opiniões e com a finalidade de se obter lucro acima de quase tudo.

Na Indústria cultural, a regra sob cultura passa a ser apenas mercadoria, a ser vendida e explorada de forma comercial. A música, a arte, a cultura em geral se transformam em simples produtos, como se fossem um pacote de arroz, ou de feijão na prateleira a serem vendidos, esse é o objetivo, vender e se ter lucro da cultura.

Para que o mercado atinja o principal objetivo, que é ter lucro através da cultura, é essencial a alienação do povo e essa alienação acontece através da mídia, pois a mídia traz isso, homogeniza os gostos, faz com que as pessoas se interessem pela mesma coisa, torna tal coisa necessária, importante para vida, e através da mutua alienação, o lucro surgia, essa era a Indústria cultural.

“Como diz o professor Francisco Rüdiger, os pensadores frankfurtianos criticavam a cultura de massa não porque ela é popular, mas sim porque esta cultura mantém as marcas da exploração e da dominação das massas, fato que ocorre desde as origens da história. E, como também diz o citado professor, os frankfurtianos não criticavam a tecnologia nem os avanços tecnológicos, mas sim o seu emprego, ou seja, os objetivos por trás da utilização das novas tecnologias. Podemos afirmar, então, que a Indústria Cultural é opressora, determina até onde vai o livre arbítrio do indivíduo ao submetê-lo à dominação ideológica que coloca frente a frente: classes dominantes > classes populares. A cultura de massa é marca da imposição e exploração da dominação de classes.” (Citação tirada do http://emanuel-junior.blogspot.com.br/2007/09/escola-de-frankfurt-e-indstria-cultural.html)

Fonte de pesquisa http://emanuel-junior.blogspot.com.br/2007/09/escola-de-frankfurt-e-indstria-cultural.html

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