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Fichamento de Esboço A Importância do Ato de Ler, Paulo Freire

Por:   •  8/12/2020  •  Trabalho acadêmico  •  2.137 Palavras (9 Páginas)  •  593 Visualizações

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FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Autores Associados, 1989.

p.7

Em seu prefácio, escrito por Antônio Joaquim Severino, é explicitado que o livro é relacionado a uma palestra realizada por Paulo Freire, que expõe o real significado da educação no contexto individual e coletivo.

p.8

Ainda no prefácio, Severino afirma a ideia de Freire de relacionar a alfabetização, ou seja, o conhecimento da palavra, com o conhecimento do mundo, que muitas vezes é referente ao mundo dos exploradores, não dos explorados, e devemos mudar isso.

p.9

Nessa página é iniciada a apresentação do livro. O autor se diz satisfeito, pois, mesmo após inúmeras edições, ainda é procurado, e ainda mais satisfeito pela temática ser a respeito da leitura.

p. 10

Ainda na apresentação, Paulo Freire relaciona a importância desse livro ao contexto brasileiro, que luta par superar os obstáculos impostos às classes populares para que leiam e escrevam. Por fim, reflete sobre o analfabetismo ainda presente nas pesquisas brasileiras.

p. 11

Em uma palestra, Freire apresenta o assunto que falará: a importância do ato de ler. Diz que o ato de ler não se restringe a leitura e escrita, mas implica nas relações feitas entre texto e contexto. Relembra, então, o início de sua alfabetização na infância.

p. 12

Relembrando sua infância, Freire diz que se lembra do momento em que não conseguia ler palavras, mas conseguia fazer a leitura “do mundo”.

p.13

Sua infância, passada no Recife, é, segundo ele, relacionada à leitura, não das palavras e textos, mas da natureza, dos animais, flores e frutos, condições climáticas, dentre outros.

p. 14

Fez parte de sua infância também a linguagem dos mais velhos e suas crenças, anseios e valores. Dá exemplo das “almas penadas” e o medo delas, e a “mágica” do acendedor de lampiões.

p. 15

Na medida em que ele aprimorava a “leitura”, no entanto, seus temores iam diminuindo, e todas essas etapas foram fundamentais para seu amadurecimento na hora certa. Conta que quando chegou à escol, a professora aprimorou o que os pais iniciaram a ensinar, com a leitura de palavras, mas isso não significou o fim da “leitura” do mundo.

p. 16

Diz que há pouco tempo visitou a casa de sua infância e a importância dela para seu crescimento. Relembrou os tempos de ginásio e as lições de língua portuguesa.

p. 17

Relembrou também que, mais tarde, ele também, se tornaria professor de língua portuguesa, mas que não fez que seus estudantes decorassem a matéria, mas tentava ensiná-los de uma forma dinâmica.

p. 18

Freire diz que esse aprendizado mecânico precisa ser superado, a exemplo de eleger a qualidade de um texto por seu tamanho, por exemplo.

p. 19

Por fim, o autor explica que todo o resgate à sua infância feito nas páginas anteriores serviu para dizer que, para ele, a alfabetização não deve ser um trabalho mecânico, um puro ensino das sílabas, e os educadores devem auxiliar, mas não anular a criatividade de cada aluno.

p. 20

Freire diz que não pretende se alongar mais no assunto, e termina comentando que, na visão dele, a leitura de mundo deve sempre preceder a leitura da palavra, sendo um movimento dinâmico e essencial para a alfabetização.

p. 21

Relaciona tudo que ele disse anteriormente com a percepção crítica e felicita os organizadores e idealizadores do Congresso em que está realizando essa palestra.

p. 22

Abrindo um novo tópico “Alfabetização de adultos e bibliotecas populares – uma introdução” , agradece a oportunidade de falar sobre o tema que sempre interessou a ele.

p. 23

Diz que falar dos problemas relacionados à alfabetização de adultos e às bibliotecas populares é falar das dificuldades de leitura e escrita. Freire argumenta que é inegável a natureza política do processo educacional, sendo todo partido político é um educador.

p. 24

Freire relaciona a educação sempre a um exercício de poder da classe dominante que, nos moldes atuais, é a burguesia. No entanto, ela não apenas reproduz as ideias da classe dominante: as relações de educação são dinâmicas.

p. 25

Ao mesmo tempo em que estudamos reproduzimos a ideologia dominante, a questionamos pela confrontação da realidade. Aos educadores, então, basta serem coerentes com a realidade.

p. 26

Reflete sobre o direito de todos, estudantes e professores, de falarem e serem ouvidos.

p. 27

Freire comenta a respeito da necessidade dos educadores assumirem a “ingenuidade” dos educandos, respeitando seus níveis de compreensão, uma vez que impor sua ideia é aceitar soluções autoritárias como caminho para a liberdade.

p. 28

Diz que somente educadores autoritários negam que quando educamos também aprendemos. Para Freire, a ideia da educação como uma mão única deve ser abolida.

p. 29

Segundo Freire, o alfabetizando deve ser considerado sujeito no processo de alfabetização, não apenas objeto.

p. 30

Antes, de acordo com o autor, a educação de adultos era feita de forma autoritária. Agora, é como um ato político, um ato de conhecimento, é um esforço de leitura de mundo.

p. 31

Ressalta que agora já não é possível entender o texto sem o contexto. É preciso acreditar nas massas populares .

p. 32

Nessa página é dito que as bibliotecas serão mais eficientes se invadirem a ideia dominante e modificarem essa estrutura, mesmo crendo na dificuldade de fato dessa possibilidade.

p. 36

Iniciando um novo tema “O povo diz a sua palavra ou a alfabetização em São Tomé e príncipe”, Freire fala sobre o processo de alfabetização

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