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Maquiavel, O Príncipe Resenha

Por:   •  8/12/2020  •  Resenha  •  445 Palavras (2 Páginas)  •  126 Visualizações

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AV3 PARTE 2

EQUIPE:

Camila Almeida Lourencini 191005430

Isadora Liz da S. O. Souza 161004086

Mirla Talyne Soares de Oliveira 171007232

Nara Cristina de Santana Silva 181006157

Análise sobre Nicolau Maquiavel - O Príncipe

Ser amado ou temido?

A obra, talvez mais conhecida de Nicolau Maquiavel, O Príncipe, é o reflexo da sua defesa por uma falsa afirmação de ditadura momentânea, e por sua atemporalidade, a exigência de uma linha mínima de intelectualidade para absorção e entendimento da passagem de Maquiavel pela literatura. Desde o começo, nos primeiros capítulos, são tratadas questões sobre a dificuldade de manter o poder como príncipe, além dos desafios da conquista dessa reverendo, e toda uma linha de  raciocínio rigorosa até a libertação de um país de estrangeiros, tendo sua atenção direcionada a apontar quais ações devem ser tomadas pelo príncipe no agir de forma eficaz, sendo uma delas, o uso da força.

Para ele, o uso da força se faz imprescindível na manutenção do poder, fazendo recorrentes relações à forças armadas, ao mesmo tempo em que afirma que a violência não deve ser gratuita, causando uma confusão esperada para quem lê, quando afirma a desnecessidade da brutalidade e ações cruéis.

Até Maquiavel a política era tratada sob uma perspectiva normativa sempre ligada à moral, com uma abordagem idealista baseando a sociedade justa nas normas morais (a exemplo de Platão). A ruptura trazida por Maquiavel surgiu quando começa a analisar o poder a partir da política pura distante do normativismo ético, tendo como base a realidade dos fatos de forma objetiva e empírica, conferindo autonomia à política, vez que esta não é mais baseada na moral, e está sujeita à própria lógica e próprias leis, separada da ética e religião, sendo assim, o bom político seria aquele que se basearia nas reais necessidades importando tão somente o resultado alcançado em prol do interesse público, deixando de lado questões religiosas e morais que pudessem sobrepor qualquer decisão.

Maquiavel concentra seu pensamento em torno da relação entre virtú e fortuna, sendo dois conceitos que atravessam toda a sua obra. A fortuna seria a boa ou má sorte, o acaso, o indeterminado, tendo sido associada durante o cristianismo a um poder cego e incontrolável que desvia os homens das divindades. Já virtú, que vem do vir que em latim significa homem, vinculando-se, virtú, a capacidade, valor, energia, determinação, onde a perfeição do indivíduo conta menos do que o resultado propriamente obtido por ele, sendo associada à necessidade política, ou seja, apenas com a sensatez e o pragmatismo necessários que o príncipe evitaria a ação da fortuna contra seu domínio. Sendo assim, um homem de virtú pode resistir à ação da fortuna e dominá-la, agindo conforme as circunstâncias e adequando-se aos novos tempos.

 

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