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O BULLYING NA VIDA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Por:   •  6/6/2018  •  Projeto de pesquisa  •  4.066 Palavras (17 Páginas)  •  219 Visualizações

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SUMÁRIO: 1 INTRODUÇÃO; 2 AS DEFINIÇÕES DE BULLYING; 3 TIPOS DE BULLYING; 3.1 BULLYING NAS ESCOLAS; 3.2 CYBERBULLTING; 4 Expansão da internet como principal devastadora do cyberbullying; 5 A infância e adolescência das vítimas, E A sua relação com o bullying na escola; 6 Conceito legal; 7 CONCLUSÃO;  Referências bibliográficas

RESUMO

O presente trabalho trata de uma temática extremamente atual, o bullying, procurando compreender a expansão da globalização no mundo pós-moderno, abrangendo o entendimento dos fenômenos, cyberbullying e bullying na escola, evidenciando a forma com que essas formas de agressão intervêm durante a infância e adolescência das suas vítimas. Caracterizada como agressão física e psicológica que incide por muitas vezes em consequências graves, a Lei nº 13.185 se expõe como forma de combate à agressão entre os jovens. Empregado a metodologia de abordagem dedutiva, e de procedimento bibliográficos de pesquisa para a busca por conceitos que explicite o bullying no ambiente escolar e no espaço virtual como motivo decorrente por consequência grave, o suicídio.  

Palavras-chave: Cyberbullying; Bullying na escola; Globalização; Agressão; Suicídio.

1 INTRODUÇÃO

 O fenômeno denominado bullying é muito evidenciado nos dias de hoje, atuante em vários setores e países diferentes, e podendo ser relacionado, em alguns casos, como motivo principal do suicídio para as crianças e adolescentes, diante as problematizações desenvolvidas por infortúnios em âmbito escolar e âmbito virtual.

Abordaremos inicialmente os aspectos gerais acerca do bullying, discorrendo em duas formas: o bullying praticado na escola e o cyberbullying. Esclarecendo que, tal fato meramente reitera o que as constatações dos fatos evidenciam, durante o período escolar muitas crianças e adolescentes são vítimas de agressão físicas e psicológicas, projetando nestes constrangimentos, injúrias, dores físicas ou psicológicas.  O mesmo acontece também no espaço virtual, posteriormente visto como uma extensão do bullying em tempos pós-modernos.

Nessa perspectiva será averiguada a grande expansão do uso da internet e redes sociais como principal lugar para devastar o cyberbullying, investigando também as fases da infância e adolescência das vítimas com as suas reações e contrarreações do bullying na escola, além de tratarmos do conceito legal de bullying trazido pela lei brasileira.  Sendo necessária uma metodologia aplicada ao contexto geral dessa pesquisa que tem por fim uma abordagem dedutiva, tendo como método o procedimento bibliográfico. Neste contexto, será averiguado a hipótese de o bullying no ambiente escolar e no espaço virtual, afetar a vida dos jovens há se resultar em suicídio.

2 AS DEFINIÇÕES DE BULLYING

Nas palavras de Rogério Greco, “bullying”, é um termo de origem inglesa originário da palavra bully, cujo significado é “valentão”. O valentão (bully), ou grupo de valentões, pratica o bullying, isto é, todos os tipos de agressões físicas, morais e psicológicas de maneira intencional e repetida, com a finalidade de se sobrepor a(s) vitima(s), subjugando-a(s) a intimidações, agressões, humilhações. (GRECO, 2011, p. 50-51).

Considera-se, assim, um tema de relevância social com bastante abrangência para fins de estudo, por tratar-se de uma questão antiga que durante muito tempo não foi vista como algo preocupante. Por volta dos anos 1970 surgiu na Suécia um grande interesse de toda a sociedade pelos problemas entre agressores e vítimas nas escolas, no final de 1982 foi noticiado o suicídio de três crianças entre 10 e 14 anos no norte da Noruega, que teria sido motivado por situação de maus-tratos na escola. Esse fato gerou grande tensão e repercussão, atingindo toda a população e levou em 1983 a uma Campanha Anti-bullying na Noruega, contra agressões entre alunos nas escolas (FANTE, 2005, p. 224).

Nessa época eclodiu o interesse da sociedade pelo caso que em seguida se espalhou para outros países. O Brasil, somente passou a buscar transformações sobre o tema muito mais tarde, tendo uma triste motivação. No ano de 2011, Wellington Menezes de Oliveira adentrou a Escola Municipal Tasso da Silveira, na periferia do Rio de Janeiro e disparou mais de 100 tiros contra vários alunos, com a intenção de imobilizar os meninos e matar as meninas, tendo como resultado 12 mortos de ambos os sexos. (COHEN, 2017)

Em outros termos, o bullying significa todo tipo de tortura física ou verbal, que atormenta um grande número de vítimas, podendo ocorrer em qualquer ambiente onde existe contato interpessoal, seja em clubes, igrejas, na própria família, nas escolas e ambientes virtuais; para ser considerado bullying, a vítima tem que ter sofrido entre dois ou mais episódios consecutivos que se considerem agressões. (BARBOSA, 2017, p. 2); (BULLYING, 2017)

Campos e Jorge (2010, p. 109) afirmam que “[...] as ameaças, os insultos, os apelidos cruéis e as gozações que magoam profundamente [...] resultam em formas físicas de agressão, como empurrões, beliscões, cusparadas, etc”. São através dessas ameaças e insultos que o problema do bullying começa, muitas vezes em forma de brincadeiras e que vão ficando mais pesadas até gerar um desconforto na vítima e maior autoridade no agressor diante da mesma.

O agressor é quem através de uma relação de poder sobre a vítima, pratica o bullying, em geral, costuma ser um indivíduo que manifesta pouca empatia, sendo consciente de seus atos, sente uma necessidade imperiosa de dominar e subjugar os outros, de se impor mediante o poder e a ameaça e de conseguir aquilo a que se propõe (FANTE, 2005, p. 73). As vítimas do bullying geralmente são pessoas frágeis, que tem debilidade para reagir a eventuais agressões físicas ou verbais, ficam marcadas emocionalmente, em alguns casos como a depressão, que afetam a vítima trazendo dor, desconforto, insegurança e angústia, podendo causar danos, sendo um deles o suicídio quando a vítima já não suporta tal pressão sofrida. (BARBOSA, 2017, p. 2)

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