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Os Três Tipos puros de dominação legítima

Por:   •  15/4/2016  •  Resenha  •  665 Palavras (3 Páginas)  •  1.232 Visualizações

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Nome: Giovanna de Paula Barros de Oliveira

R.A. : 21550662

Turma: D

Texto:COHN, Gabriel.  “Os três tipos puros de dominação legítima”. Em: COHN, Gabriel. Max Weber- Sociologia. Ed. Ática, 2005. Pp. 128-141

        Gabriel Cohn, em seu livro, “Max Weber-Sociologia”, aborda a partir do ponto de vista de Weber o assunto sobre dominação, “probabilidade de encontrar obediência a um determinado mandato” (COHN,2005,p.128). Ele a configura em três tipos: dominação legal, tradicional, e carismática. Fomentando que a dominação geralmente se apoia internamente em bases jurídicas, nas quais se baseiam a sua legitimidade.

A dominação legal possui como sua ideia principal a existência de um estatuto que pode criar e modificar normas, desde que seu processo (forma) esteja previamente estabelecido. Ela possui hierarquia de cargos, onde quem manda é superior e quem cumpre as ordens, obedece não a uma pessoa e sim a uma regra. Dessa forma, “quem ordena também obedece” (COHN,2005,p.129), emitindo uma ordem.  Nessas relações evidencia-se um profissionalismo, aonde os sentimentos não se encaixam e se procede de uma maneira estreitamente formal seguindo regras racionais.  

Uma união de qualquer natureza que disponha de um quadro administrativo estruturado hierarquicamente e numeroso pode-se encaixar em uma dominação legal. Por exemplo, a estrutura do Estado moderno ou ate mesmo uma empresa capitalista privada, principalmente por possuir um “contrato” como base. (COHN,2005,p.129)

 Forma mais pura de dominação legal é a burocracia, porém nenhuma dominação é exclusivamente burocrática,  pois não é possível exercê-la unicamente por funcionários contratados. Um dos principais fundamentos dessa burocracia é a hierarquia funcional, estruturação baseada em regras e a competência profissional.(COHN,2005,p.130)

Após a explicação sobre dominação legal, o texto fala sobre a dominação tradicional. É uma categoria de dominação mais antiga que é santificada pela tradição, por fidelidade. Seu caráter é comunitário, quem ordena é o senhor e os que obedecem são súditos, e essa obediência é baseada na dignidade própria. Por exemplo, comando do rei aos súditos ou dos pais aos filhos, sendo a dominação patriarcal o tipo mais puro de dominação tradicional. (COHN,2005,p.131)

Essa dominação se estrutura de duas formas diferentes, patriarcalmente ou estamentalmente. Na estrutura patriarcal, a obediência se assenta no fato de os servidores dependerem completamente do senhor. Já na estrutura estamental, os servidores são pessoas independentes e suas ligações com o senhor são baseadas em hierarquias. Essas relações regulam-se pela tradição, respeito, admiração e crença. (COHN,2005,p.132) 

Controle social é baseado na hereditariedade e rituais transmitidos pelas gerações que estabelecem normas. Não existindo um direito formal e senhor que rege e decide segundo princípios da  “Justica do Candi”ou seja, um por um lado vinculado à tradição, predominando combinação de princípios éticos e sócias que rompem com a rigidez jurídica formal. (COHN,2005,p.133)

Outra forma de dominação importante e recorrente é aquela baseada no carisma. A qual é uma forma de liderança diferenciada e excepcional e comandada por um herói ou de instaurador de uma nova ordem social. Pode-se expressar através do heroísmo, poder intelectual ou até mesmo de oratória. Quem ordena é o líder, e quem obedece seria o “apostolo”. Obedecem o líder por suas qualidades e não por sua posição hierárquica ou sua dignidade tradicional. (COHN,2005,p.135)

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