Resenha 12 anos de Escravidão

Resenha do filme 12 anos de escravidão

 O filme 12 anos de escravidão relata um acontecimento na vida de Solomon Northup, um afro descendente que nasceu livre nos Estados Unidos e com um talento muito especial para música, ele tocava violino, além disso, era culto, escolarizado, casado e com filhos, que ao ir para Washington a negócios é drogado, sequestrado e comercializado como escravo e tem não só o seu nome mudado (agora passa a ser chamado de Platt) como também a sua vida totalmente mudada ao se tornar escravo.

Como escravo em plantações de algodão, cana, corte de madeira e outro,  Solomon passou perrengues e sofrimentos a que foi submetidos e também os poucos que consegue ver da vida das pessoas, escravas ou não, se deparou com pessoas boas outras nem tanto. Conheceu as canções de trabalho escravo, a culinária, as explorações, e as condições que eram impostas ao negro, são umas das características demonstradas ao longo do filme. 

No decorrer do tempo, ele conhece tanto outros negros que foram sequestrados quanto negros que já nasceram na escravidão. No filme, é muito bem demonstrada uma triste realidade, onde aponta que embora alguns escravos conseguissem sua carta de alforria, ainda sim eram vistos como animais, e eternos escravos.

Há o espírito de liberdade que alimenta particularmente a forma de agir de dois personagens, o próprio Platt(Solomon), que não desiste de resgatar sua liberdade e Patsey, que apesar de todo o sofrimento mantém a chama de rebeldia acesa, prefere a morte a continuar escreva.

Platt lutou muito para conseguir sua liberdade de volta, essa veio após 12 anos com a ajuda de seu advogado Samuel Bass. Ao conseguir ser libertado, volta à sua casa e encontra sua família, percebendo que seus filhos cresceram e que já era avô, onde seu neto recebera o nome Solomon como uma homenagem.

Apontamento:

 O ponto alto do filme a meu ver é o espírito de liberdade que demonstra o quanto é importante este direito.  

 No Brasil a abolição de escravidão foi  realizada através da Lei Aurea, sancionada em 13 de maio de 1888, pela Princesa Isabel, válida para todo território nacional brasileiro, diferente do Estados Unidos, que cada Estado tinha sua lei, alguns estados já não tinham mais escravos, como os do norte, sendo que o maior número de pessoas escravocratas estavam nos estados do sul.