Resenha Sobre Vitimologia

VITIMOLOGIA

Tendo em mente o trabalho apresentado sobre Vitimologia, no dia 6 de dezembro, conclui-se que, ao longo da história, diversas foram as transformações ocorridas, tanto sociais quanto valorativas ou então conceituais, que fizeram com que a relação existente entre a vítima e seu agente ofensor chamasse mais atenção do que o modo que era visto antigamente, como um direito de vingança privada da vítima. Ou seja, passa-se a analisar de maneira mais condizente com o momento atual da humanidade, preocupada não só com a prevenção e o combate ao crime, mas também com o bem-estar, as necessidades e a ressocialização das vítimas em relação ao que lhe ocorreu. Percebe-se que a vitimologia é uma ferramenta importante para as disciplinas que tendem a estudar os crimes, assim como uma das mais eficientes formas de prevenção e punição destes mesmos.

Levando em consideração a classificação das vítimas, estas podem ser: a) completamente inocente; b) menos culpada do que o delinquente; c) tão culpada quanto o delinquente; d) mais culpada que o delinquente ou vítima provocadora; e e) vítima como única culpada. Já os graus de vitimização podem ser divididos em: em vitimação primária (surgida no momento da ocorrência do delito), vitimação secundária (levada a cabo pelos agentes públicos que, em tese, estariam encarregados de fazer justiça) e vitimação terciária (que ocorre quando a própria vítima, depois da ocorrência do delito, faz questão de se manter em tal condição visando atingir alguma finalidade subjacente).

Já uma questão que as autoridades perceberam que é preciso preparação é para dar apoio e condições mínimas e necessárias as vítimas, para que elas tenham quem as acolher, orientar e auxiliar a superar o trauma decorrente do sofrimento imposto, bem como sua ressocialização. Para isso, existem programas de acolhimento urgente, programas assistências e também programas de indenização econômica às vítimas.

No entanto, é preciso observar que a atenção recebida pela vítima está muito longe ainda do ideal. Não há um suporte eficiente e prático para que isso ocorra da melhor maneira. Mas, considerando os avanços até os dias atuais, nota-se que as autoridades e a população estão cada vez mais cientes de seu papel e de sua influência em na busca de uma sociedade mais fraterna.

Tiffany Torres Garbin, 2º período de Direito, Resenha para Psicologia Jurídica.

Volta Redonda

2016