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Resenha critica Patrimônio Histórico e Cultural”.

Por:   •  5/10/2021  •  Resenha  •  1.059 Palavras (5 Páginas)  •  317 Visualizações

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Resenha Crítica do livro: “Patrimônio Histórico e Cultural. Sandra de Cássia Araújo Pelegrini e Pedro Paulo Funari.

Essa resenha tem como objetivo destacar alguns apontamentos sobre o livro: “Patrimônio Histórico e Cultural dos autores Sandra de Cássia Araújo Pelegrini e Pedro Paulo Funari,  2. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2009. Tendo como propósito discutir quais as perspectivas do patrimônio em nosso país.

A palavra patrimônio é derivada do latim (patrimoniun) que se refere a "algo que pertence ao pai", é um conceito nobre Sociedade romana, porque “a herança é patriarcal, pessoal e privada” (p. 11). Na Idade Média, o patrimônio adquiriu um caráter simbólico e coletivo pelo papel da igreja, com o culto aos santos e a valorização das relíquias culturais, que em certa medida até hoje.

A Renascença mudou ligeiramente essa visão por meio do humanismo recém-nascido, embora ainda seja nobre, essa época é a primeira antiguidade a ter coleção de objetos e vestígios de tempos antigos. O colapso da nobreza e das bases privadas O coletivismo só acontecerá com o surgimento dos Estados-nação, por exemplo, temos a revolução de 1789 que lançou as bases do estado-nação (cidadãos) vivem em um determinado território, falam a mesma língua e compartilham a mesma cultura. Assim a palavra patrimônio ganha um novo significado, pertencendo a uma nação, a um único Idioma e no mesmo território.

O Patrimônio nos lembra de duas ideias, uma delas pessoal, passada de geração em geração, por herança, como imóveis e móveis, também passada de forma espiritual como  crenças, provérbios, receitas de comida, estilos de dança e a outra ideia aquele coletivo, que para entendê-lo precisamos refletir sobre a própria vida coletiva, que  remete para entendê-lo, precisamos refletir sobre a própria vida coletiva, pois o coletivo não é A soma das partes, para que o autor analise a trajetória do patrimônio em contexto no mundo todo

O crescimento industrial nos séculos 19 e 20 legalizou reformas e demolições do centro histórico e a após a destruição ocorrida pela Segunda Guerra Mundial (1939-1945) tornaram-se necessárias a reconstrução e restauração necessárias. Nesse momento o conceito de patrimônio é expandido, incluindo mercados e estações de trem. Isso permite uma preservação expandida integre o centro histórico à vitalidade da cidade. Nesse transcurso, surgiram as cartas patrimoniais aparecendo a Carta de Veneza (1964) e a Declaração de Amsterdã (1971), estimulando a propagação de experiência única.

Na América Latina, a diversidade do patrimônio cultural é extensa, o que faz com que isso torna-se complicada de tratar como uma realidade homogênea.No final da década de 1970 vem mobilizando a fundação da Carta de Macchu Picchu (1977), que preconiza os “valores sociais e culturais no processo de restauração” (pág. 35) e carta de restauração Estocolmo (1972), onde a preservação do patrimônio é uma forma de garantir vitalidade da humanidade. Esta posição é afirmada na Declaração de Tlaxcola (1985) e México (1985).

No entanto, na  década de 1980, o conceito de expansão do patrimônio foi consolidado, também incluiu obras de "Folk Soul" (página 36). O autor analisou como ocorreu a recuperação em Lima e Quito para ilustrar esse amplo significado conceito de processo de experiência. Em relação a Lima, a conclusão é que esses edifícios foram “embelezados” pois a população andina que vivia nessas regiões centrais foi expulsa, permitindo que os padrões burgueses fossem impostos na área. Porém, em forma de equilíbrio houveram a interação social no projeto de preservação de toda a população.

No Brasil, há muitas oscilações na política de preservação e interpretações distintas. Essa questão abordada pela carta constitucional de 1934, que proibia a evasão de obras do país e amenizava os direitos de propriedade da cidade histórica de Minas Gerais sobre imóveis com determinadas funções sociais.  Em 1937  foi aprovada com o  significado decisivo para a proteção do patrimônio do Brasil, permitindo a aprovação da “Lei de Listagem” (Decreto nº 25/1937), que era utilizada pelo SPHAN (Escritório Nacional de Proteção à História e Arte) criado em 1936.

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