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Resenha do Filme - O Limite da Traição

Por:   •  13/5/2020  •  Resenha  •  1.239 Palavras (5 Páginas)  •  863 Visualizações

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Trabalho sobre o filme “O Limite da Traição”, de Tyler Perry

Jasmine Bryant, defensora pública, é encarregada de cuidar do caso de Grace Waters, um polêmico caso no qual a esposa (Grace) confessa ter matado o próprio marido. O caso é extremamente relevante, uma vez que ocorrido em uma pequena cidade de 100 mil habitantes.

Após seu primeiro encontro com a ré, e depois de analisar seu histórico (excepcional cidadã), Jasmine é questionada por um colega se ela não deveria analisar o caso mais profundamente e entender se há, em verdade, algo por trás da história, ao invés de aceitar aquilo que lhe foi solicitado, isto é, acertar o acordo com a promotoria pela confissão e colocar mais uma pessoa na prisão sem a devida defesa.

O filho da ré então procura Jasmine, dizendo-lhe que a mãe é inocente e implorando para que ela convença a mãe a não confessar, mas a advogada diz que não é possível. Logo após, Jasmine tenta negociar com a promotoria uma pena de 15 anos, contudo, ouve que será pedido a perpétua, sem condicional – situação aceita pela ré.

Jasmine, entretanto, fica intrigada com a situação e passa a investigar melhor o ocorrido.

Analisando o caso, ela entra em contato com a amiga da ré, Sarah, por meio de quem descobre onde e como Grace e o marido, Shane, se conheceram. Na oportunidade, a amiga conta a Jasmine que Grace era uma boa pessoa, mas magoada com seu divórcio, o distanciamento do filho e com o fato de o ex-marido estar com uma mulher mais jovem.

Quando Jasmine questiona Grace sobre o real ocorrido, a ré revela como tudo se passou, do momento que conheceu Shane, fotógrafo viajado e encantador, e como sua paixão por ele a fez cega para tudo que ele armava em suas costas.

Grace conta que após seu casamento, o banco no qual trabalhou sua vida toda a demitiu, após descobrir o desvio de centenas de milhares de dólares, ato este que ela jamais cometeria.

Além disso, Grace conta que, enquanto buscava esclarecer o que realmente havia ocorrido com suas finanças – que sempre haviam sido ótimas e agora tinham sumido, inclusive com a hipoteca de sua casa, a qual fora assinada, supostamente, por ela – descobre que, na verdade, o culpado por tudo era Shane.

Confrontando o marido com a informação, ela conta que ele assumiu a verdade, passando então a tortura-la mentalmente (trazendo outras mulheres para a casa, não saindo do imóvel, deixando claro que ela não passava de dinheiro e, por fim, dizendo que ela não havia sido a primeira enganada). Até um dia em que Grace não suportou a petulância de Shane e matou-o.

Em continuidade, Grace diz que abandonou a casa após matar o marido, deixando seu corpo no sótão, e após dirigir por horas, ligou para Sarah para falar do ocorrido. Sarah então foi até a casa e ligou para Grace para dizer que havia encontrado seu filho lá, mas que não encontrou o corpo (nunca localizado também pela polícia), alegando a Grace que seu filho devia ter se livrado do falecido marido para acobertar a mãe.

Neste momento fica claro a Jasmine que Grace estava confessando o crime para acobertar o filho, que seria responsabilizado por ocultação de provas e cumplicidade no homicídio.

Jasmine então, sabendo dos riscos à sua carreira jurídica, decide não seguir com o acordo de confissão e pede a Grace que a deixe defende-la, e esta permite. Neste momento, o chefe de Jasmine deixa claro a ela seu descontentamento, dizendo que ela estará demitida no final do caso e que ele acabaria com sua carreira jurídica, pois ela foi contra suas ordens de assinar a confissão e assinar o acordo

Neste ponto é importante destacar que Jasmine só havia sido colocada no caso por seu superior, pois este sabia que a advogada era novata e tinha histórico de não levar os casos ao tribunal resolvendo-os, todos, por acordo. Seu superior, em diversas oportunidades durante a trama, age de forma antiética sob um olhar jurídico, vez que ordena a Jasmine que não busque defender a ré, mas que siga com o acordo, uma vez que o caso é muito relevante politicamente e, segundo ele, a defensoria iria passar vergonha ao defender um caso assim, não seguindo os princípios deontológicos que orientam a atividade jurídica.

Jasmine, determinada a trazer a verdade à tona, envolve seus colegas de defensoria e seu marido, policial, na empreitada, preparando um caso por meio do qual alegarão que Grace não havia cometido o assassinato.

Durante o julgamento, contudo, Jasmine chama Sarah para depor e esta, após cometer perjúrio para defender a amiga e sustentar a história contada por Jasmine ao júri, declara que Grace confessou a ela o crime. Neste ponto, importante salientar, que apesar de o advogado ter como função essencial a promoção da justiça, colocar de lado a ética profissional para sustentar o perjúrio, contraria os valores que devem ser defendidos pela classe, como um todo, independentemente do dever do advogado de lutar pela liberdade e independência de seu cliente.

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