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A Resenha Cap:1 O capital

Por:   •  7/8/2022  •  Resenha  •  726 Palavras (3 Páginas)  •  162 Visualizações

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Nesse primeiro capítulo da obra, Marx nos apresenta visões distintas a respeito da mercadoria e como a mesma é observada nas sociedades capitalistas sendo a mesma o grande gerador de riqueza das mesmas sociedades. Apresentando visões diferentes a certa do caráter de valor da mesma. Para ele a mercadoria teria então. Dois valores sendo eles de uso e de troca. O valor de uso seria o de sua utilidade, o valor na qual ela tem em seu uso satisfazendo a necessidade humana na qual ela foi criada para sanar. O segundo valor é um pouco melhor trabalhado, sendo ele o um dos motores das sociedades capitalistas. O valor de troca é a forma como o motor do mercado se move. Tendo a mercadoria um duplo ponto de observação, sendo estes um qualitativo e um quantitativo.

A mercadoria tendo sua utilidade e a mesma não flutuando no ar, condiciona as propriedades de seu corpo, tendo neste valor de uso também independendo do seu custo e do trabalho que custaria aos homens. Tendo seu valor determinado de quantidade o valor de uso fornece material para uma disciplina específica, a merceologia.

Para o valor de troca aparece primeiramente tendo o ponto quantitativo como mais importante, uma vez que uma determinada quantidade de uma mercadoria e trocada por uma quantidade equivalente de uma outra. Por exemplo 1 quilo de trigo pode ser trocado por X de graxa de sapatos ou por Y de seda ou Z de ouro etc. em resumo por quaisquer outras mercadorias nas mais diversas proporções. Tendo assim diversos valores de troca em vez de um único. Qualquer valor de troca entre tais mercadorias tidas no exemplo acima podem ser mostradas através de uma equação: 1 quilo de trigo= X de graxa de sapato. E tal equação pode nos dizer que pode existir algo de comum grandeza em coisas diferentes, sendo ambas iguais a uma terceira que em si mesma não nenhuma das duas anteriores.

Os valores de troca das mercadorias, antes de tudo, devem ser reduzidos em algo comum, esse algo em comum não podes ser nenhuma propriedade física, química, geométrica ou qualquer outra propriedade natural das mercadorias que remetam a utilidade da mercadoria, isto é, as propriedades que conferem a ela o valor de uso. Nessa relação um valor de uso vale tanto quanto outro desde que estejam disponíveis em mesma proporção. Nesse ponto Marx cita barbon expressando que as mercadorias como valores de uso antes de tudo tem diferentes qualidades, mas que em seu valor de troca elas podem ser apenas de quantidades diferentes, sem conter por tanto nenhum valor de uso.

Prescindindo o valor de uso das mercadorias, resta nelas serem produtos do trabalho humano, mas o produto do trabalho já tendo se transformado em nossas mãos. Se abstrairmos o valor de uso, também abstraímos as características e formas sensíveis e corpóreas que fazem dele valor de uso. O produto deixa de ser uma mesa, ou uma porta ou qualquer outra coisa útil. Tendo assim todas as qualidades sensíveis apagada, deixando de ser também fruto do trabalho do carpinteiro ou do marceneiro e deixa de ser fruto do trabalho produtivo.

Desaparecendo as propriedades uteis dos produtos do trabalho, desaparecem também as propriedades uteis do trabalho, desaparecendo assim as diferentes formas de trabalho, que não se diferenciam mais uns dos outros, reduzidos, então, a trabalho humano igual, a trabalho humano abstrato. Considerando os resíduos do trabalho, o mesmo seria então uma geleia fantasmagórica

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