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O Planejamento de Obras

Por:   •  7/12/2018  •  Bibliografia  •  927 Palavras (4 Páginas)  •  251 Visualizações

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Bruno Leal Menezes Feitosa                                                            Eng.Civil: 6º período. Prof: Elizabeth Nascimento
Planejamento e Controle de Obras

RESUMO – ARTIGO

        A partir da leitura do artigo “Relações entre saneamento, saúde pública e meio ambiente: elementos para formulação de um modelo de planejamento em saneamento - Sérgio R. A. Soares; Ricardo S. Bernardes; Oscar de M. Cordeiro Netto”, conseguimos entender a preocupação que devemos ter na hora de fazer um planejamento em saneamento e quais os elementos devem ser observados, destacados e comparados antes de por o projeto em prática, evitando ao máximo afetar o meio ambiente e a saúde pública.

O artigo mostra que muitos pesquisadores ao longo dos anos, conseguiram coletar informações importantes ao longo de décadas, informações a respeito da qualidade das águas, que se modificaram na medida em que os conceitos de saúde e meio ambiente foram sendo incorporados. Na primeira tabela do presente artigo, nota-se que o saneamento era considerado uma ação de saúde pública e que permaneceu com esse pensamento durante muitos anos, mesmo sem ter uma comprovação cientifica.

Porém, de meados do século XIX até o ínicio do século XXI, essas preocupações passaram por uma evolução continua, sendo criada no meio dessa transição o surgimento de diversas colaborações para o uso da água, alguns desses surgimentos foram a Elaboração do Código das Águas (craido em 1934), representando o primeiro instrumento de controle de recursos hídricos no Brasil; Surgimento de iniciativas para estabelecer as primeiras classificações e os primeiros parâmetros físicos, químicos e bacteriológicos essenciais para a definição da qualidade das águas, por meio de legislações estaduais e em âmbito federal; criação do PLANASA (Consolidação do Plano Nacional de Saneamento) e no final desse intervalo de tempo houve uma revisão técnica das legislações sobre a qualidade da água e a aprovação da lei  9.433/97 criando Instituição da Política e do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, tendo como visão a avaliação dos efeitos e consequências de atividades de saneamento que podem provocar impacto ao meio ambiente.

O mesmo aborda a respeito dos Marcos conceituais da relação de Saneamento e Saúde Pública, que de acordo com ponto de vista da engenharia, a avaliação de um organismo patogênico está ligado ao comportamento dele no meio ambiente, pois é nessa área que as intervenções de saneamento podem influenciar na ação desse patogênico sobre o homem. Dessa forma, de acordo com Heller, para compreender melhor esse tipo de problema dois tipos de analises foram mostrados. O primeiro diz respeito aos modelos que têm sido propostos para explicar a relação entre ações de saneamento e a saúde, com ênfase em diferentes ângulos da cadeia causal. O segundo tipo de análise, consiste em classificar as doenças segundo categorias ambientais cuja transmissão está ligada com o saneamento, ou com a falta de infra-estrutura adequada. Assim, a partir dessas classificações, o entendimento da transmissão das doenças relacionadas com o saneamento passa a constituir um instrumento de planejamento das ações, com o objetivo de considerar de forma mais adequada seus impactos sobre a saúde humana.

Pesquisadores como Bricoe (1984, 1987); Cvjetanovic (1986); Heller (1997); Shuval (1981); Cairncross (1984) & Feachem(1990); Mara & Alabaster (1995); Mara & Feachem (1999); Daniel (1990) e outros mais citados no artigo, estudaram várias vias de contaminação de doenças como diarreias, cóleras etc, desenvolvendo modelos que pudesse fazer compreender quais efeitos poderiam ser obtidos após a eliminação de algumas vias que serviam como produção de determinadas doenças. Segundo Briscoe, Verificou-se, pelos estudos, que só a implementação de sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário (embora seja necessária), não é suficiente para se garantir a eliminação dessas doenças. Já Cvjetanovic, observou que sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário proporcionam benefícios gerais sobre a saúde da população mediante efeitos diretos e efeitos indiretos, onde o seu resultado, dependia do nível do desenvolvimento da localidade que ia atendida. Cvjetanovic cita alguns benefícios em sua tabela mostrando que na pratica obtem resultados como Desenvolvimento econômico, Aumento da produção e comercialização, com uma água bem tratada, ajuda na capacidade de trabalho e de aprendizagem, melhoria na nutrição, higiene pessoal e da comunidade, interrompe transmissão das doenças relacionadas com a água, etc.

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