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Resenha a ciagarra e a formiga e a missão

Por:   •  1/5/2018  •  Resenha  •  419 Palavras (2 Páginas)  •  323 Visualizações

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“A Cigarra e a Formiga”

Na fábula da “A Cigarra e a Formiga”, a cigarra passa o verão todo a cantar, sem pensar em prover insumos que garantam um inverno confortável e as formigas que fazem justamente o oposto, guiadas pela figura da rainha formiga. Ao fim, a figura de líder da comunidade das formigas permite que a cigarra se alimente e se aqueça como os outros membros da sociedade, mas em troca de seus serviços musicais.

Percebemos na fábula conceitos tanto do socialismo como do capitalismo. Em relação ao primeiro, que garante a coletivização dos meios de produção e distribuição, no momento em que percebemos que todos os membros da sociedade trabalham, desde a Rainha com a sua fiscalização e liderança, até as demais formigas com seus trabalhos manuais e todos têm acesso aos bens produzidos, no caso, armazenados. No final, percebemos a questão do capitalismo, onde a Rainha pede a mão de obra da Cigarra (como músico), em troca de lhe oferecer abrigo e alimento.

“A missão”

O filme retrata uma história real, que ocorreu nas fronteiras do Brasil, Argentina e Paraguai, no ano de 1750, onde o jesuíta de bom coração, Gabriel, tenta defender os interesses dos indígenas e, também, convertê-los ao cristianismo, juntamente com outros padres da mesma ordem.

Motivada pelo Tratado de Madrid, que pôs fim às disputas entre Portugal e Espanha, definindo os limites de suas respectivas colônias sul-americanas, a Igreja Católica vem visitar as colônias indígenas, juntamente com representantes da coroa espanhola. Ao perceber que, além de se converter ao cristianismo, as comunidades indígenas desenvolveram estruturas de produção bem organizadas que, mesmo por ora não competiam pelo comércio, pois a produção era de subsistência, com o passar do tempo e consequente desenvolvimento, poderiam se constituir num grande concorrente futuro.

Sucumbindo à pressão da coroa espanhola, que também tinha grande interesse no mercado ilegal de índios escravos, a Igreja determina a saída dos jesuítas e fim das missões. Uma vez tendo se tornado cristãos e formado a ideia de lar na nova comunidade, os índios não aceitam a determinação da Igreja. Os jesuítas ficaram e lutaram da forma como acreditavam, seja pela força da oração ou física, para defender os interesses e laços formados com os índios. Um verdadeiro massacre ocorreu, mesmo contra aos que se posicionaram de forma pacífica.

 A luta dos índios para proteger seu território e cultura segue até hoje. Terra, ainda que na era do desenvolvimento da tecnologia, do abstrato, ainda é sinônimo de poder, não só econômico, e muitas vezes decorrente de exploração.

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