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Comportamento do consumidor

Por:   •  23/8/2017  •  Relatório de pesquisa  •  1.721 Palavras (7 Páginas)  •  266 Visualizações

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Disciplina: Comportamento do Consumidor             Turno Vespertino 2016.1

TAREFA 02

Aluno(a): Cristina Kaschny Schneider

I- RESUMOS

Resumo texto 01- Crise leva consumo a extremo de valor, diz estudo

A multinacional inglesa Dunngumby entrevistou 700 brasileiros e percebeu que crise econômica favorece as marcas que ficam nos dois extremos, as mais baratas e as mais caras, deixando as marcas intermediárias para trás.

A pesquisa mostrou que os consumidores visitam mais os supermercados porque estão em busca do melhor preço, entretanto, mesmo visitando mais os estabelecimentos, 80% das pessoas estão economizando mais em categorias básicas para que se possa manter o padrão no supérfluo. Ou seja, contrariando o senso comum, que diz os supérfluos são os primeiros a serem cortados em momentos de instabilidade econômica, o cliente, chamado de “econômico extravagante”, economiza em itens mais básicos para que possa manter seus pequenos luxos.

Além disso, a pesquisa também mostrou que existem categorias em que o cliente é extremamente fiel à marca. O segmento de cerveja foi apontado como o que apresenta maior fidelidade: 81% dos entrevistados disseram que preferem diminuir o consumo ao invés de mudar para alternativas mais baratas.

Fonte: http://exame.abril.com.br/economia/noticias/crise-leva-consumo-a-extremos-de-valor-diz-estudo

Resumo texto 02- Serviço de reparos de calçados e roupas cresce com a crise econômica

Com o desemprego e a inflação em alta, já não é mais possível manter o modelo de compra fácil, adotado pelo brasileiro nos tempos de expansão econômica, em que quando se estragava uma roupa e/ou calçado, era possível comprar outro facilmente. No lugar, cresce o serviço de reparos, que expandiu 60% e reaproveita os itens estragados ou que ficaram guardados por um tempo.

O Hospital do Tênis, por exemplo, localizado em São Paulo, se especializou em grandes marcas, onde um tênis novo pode chegar a R$1000, enquanto o reparo custa R$50.

Além disso, a crise tem aumentado o número de consumidores inteligentes, que representa 49% hoje. Esse consumidor segue a tendências de “Do It Yourself” (faça você mesmo, em português), que ajuda a economizar em mão de obra e também utiliza sites e lojas de usados. Já é possível encontrar sites de usados em diversas categorias, como de roupas e móveis.

Outro setor que também sentiu esse efeito foi o de construção civil. Como os imóveis estão caros e não há facilidade para financiamento imobiliário, fica difícil trocar por um novo, então a solução é reformar.

O setor automotivo segue a mesma lógica, sem dinheiro para a compra de carros, os consumidores estão arrumando seus veículos e o consumo de autopeças aumentou.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/01/1733080-cresce-busca-por-servicos-de-reformas-e-reparos-de-tenis-roupa-carro-e-casa.shtml

Resumo texto 03- Nada de crise! IDC diz que brasileiros estão gastando mais com smartphone

De acordo com a pesquisa da IDC, mesmo com a crise econômica, entre 2014 e 2015 ocorreu um aumento de 27% no gasto médio na aquisição de smartphone. Ou seja, apesar do orçamento apertado, o brasileiro não abre mão de gastar quando se trata de smartphone.

O estudo mostra que o fator não foi a alta do dólar, mas sim a vontade do consumidor em ter um aparelho melhor que o atual na próxima compra. Os dados revelam que os consumidores já haviam comprado seu primeiro aparelho em 2015 e começaram a valorizar funções técnicas que acarretam em um aumento de preço. Sendo assim, o consumidor busca por aparelhos mais caros na segunda compra mas também reconhece o valor do produto.

Além disso, as fabricantes reconhecem que o consumidor também busca status na compra do aparelho, então é preciso oferecer facilidades de pagamento, como parcelamento, que torna mais fácil a aquisição do smartphone.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/celular/104886-nada-crise-idc-diz-brasileiros-gastando-smartphone.htm

II- COMENTÁRIOS CRÍTICOS

Texto 01- Crise leva consumo a extremo de valor, diz estudo

É sabido que em tempos de crise existe um consumidor mais exigente, que pesquisa mais, avalia mais e pensa mais na hora de comprar. Entretanto, a reportagem releva que esse fato se dá principalmente nas categorias de produtos básicos, para que o consumidor gaste menos e possa continuar comprando os itens vistos como necessários, mas que na verdade são supérfluos. Ou seja, há uma mudança na percepção do cliente, que julga como essencial itens que são vistos como luxo.

Conforme o Portal VGV (2016), esse efeito se dá porque o consumidor conquistou certos caprichos ao longo dos últimos anos de expansão econômica no Brasil, e prefere não abrir mão dos produtos que estão acostumados a comprar, pois esses fazem parte e contribuem para o seu estilo de vida.

Isso pode ser observado no segmento de cerveja, em que o consumidor prefere comprar uma menor quantidade ao invés de migrar para outra marca mais barata. Dessa forma, contrariando o que se pensava, mesmo em tempos de crise o cliente se mantém fiel a marcas de determinados produtos. Mas, por outro lado, para que se consiga manter a fidelidade a determinada marca, é necessário que se abra mão de outras.

Em muitos casos o fator de fidelidade à marca pode ser pelo reconhecimento do valor oferecido pela empresa, entretanto, outras vezes pode ser pela vontade de se inserir a determinado grupo e ter status. De acordo com Blackwell (2005), o consumidor sofre influências pessoais e do grupo de referência, e por isso, seu comportamento é interferido por questões sociais, de auto imagem e de comparação. Em razão disso, as empresas elaboram estratégias e realizam branding para que a marca esteja associada a uma imagem ou ideia.

Mas é importante ressaltar que o supérfluo se altera conforme as diferentes classes sociais. Segundo o Portal VGV (2016), a classe A não considera como supérfluo uma viagem ao exterior, enquanto a classe B não deixa de jantar fora durante a semana. Já a classe C prefere cortar produtos de limpeza em época de instabilidade econômica.

Texto 02- Serviço de reparos de calçados e roupas cresce com a crise econômica

O consumo consciente é uma tendência de mercado, visto que as pessoas estão mais conscientes em relação ao meio ambiente, mas é inquestionável que o fator dinheiro acelera o processo e faz com que clientes que nunca haviam pensado em consumidor e reutilizar produtos também adotem essa tendência de mercado.

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