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Fichamento: Totem e Consumo: Um Estudo Antropológico de Anúncios Publicitários

Por:   •  26/1/2022  •  Resenha  •  469 Palavras (2 Páginas)  •  104 Visualizações

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FICHAMENTO: ROCHA, Everardo. Totem e consumo: um estudo antropológico de anúncios publicitários.

Citações:

Pág. 18: “As razões pelas quais somos levados a comprar produtos, desejar marcas, frequentar shoppings ou escolher determinados serviços, passando uma boa parte de nosso cotidiano envolvidos com as experiências de consumo, são um grande mistério”. {...} “ Consumimos porque as coisas são úteis, não vivemos sem elas e, simplesmente, temos que atender às necessidades? Ou será que queremos exibir poder e obter prazer, sendo, irremediavelmente, influenciáveis e superficiais? As explicações variam, passando, com maior ou menor profundidade, mais ou menos ênfase, por metáforas psicológicas (desejo), biológicas (instinto) e econômicas (necessidade), entre outras.”

“ Pesquisar para conhecer segredos de consumidores, é parte dos esforços para solucionar problemas de vendas, marcas e empresas, pois saber o segredo pode significar a diferença entre sucesso e fracasso de produtos e serviços.”

Pág. 19: “Para entender o consumo é preciso conhecer como a cultura constrói esta experiência na vida cotidiana, como atuam os códigos culturais que dão coerência às práticas e como, através do consumo, classificamos objetos e pessoas, elaboramos semelhanças e diferenças. E assim ver que os motivos que governam nossas escolhas entre lojas e shoppings, marcas e grifes, estilos e gostos - longe de desejos, instintos ou necessidades - são relações sociais que falam de identidades e grupos, produtos e serviços.”

Pág. 22: “Por que não foi possível comprar aquilo que estava para ser vendido? Qual era o elemento ausente, impedindo a força inexorável da razão prática, inviabilizando o acontecimento do consumo naquele contexto? Não era dinheiro, não era vontade, não eram produtos. O que faltava, definitivamente, era significado. Existiam as coisas, não existiam as palavras.”

“Faltava o sistema da mídia que recortassem os produtos sob a forma de desejo, oferecendo significados sob a forma de utilidade. Por isso, naquela situação ninguém conseguiu achar nada de útil, não havia nenhuma necessidade racionalizando na direção da compra, nenhum desejo impelindo a emoção dos usos. Nada era bonito. Nada, também, era feio.”

Pág. 24: “Mas, a nossa comunicação de massa, nosso sistema de marketing, publicidade e propaganda; as etiquetas, marcas, anúncios, slogans, embalagens, nomes, rótulos, jingles e tantos outros elementos distintivos, realizam este trabalho amplo e intenso de dar significado, classificando a produção e socializando para o consumo.”

“Entre nós, na cultura contemporânea, na sociedade moderna-indutrial-capitalista, o marketing e a mídia nos fornecem a grande chave tradutora da produção, permitindo o acesso ao universo do consumo.”

Pág. 33: “(1979). É preciso construir um código, um sistema simbólico que complete os produtos e serviços lhes dotando de sentido, sob a forma de usos, razões, desejos, necessidades, instintos ou o que mais se queira. O fato é que a produção só cumpre o seu verdadeiro destino de ser consumido, através de um sistema que lhe atribui significação, permitindo que ela participe de um idioma, seja uma expressão em uma linguagem.”

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