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Resenha Ciência, intolerância e Fé.

Por:   •  6/9/2016  •  Resenha  •  2.974 Palavras (12 Páginas)  •  464 Visualizações

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Resenha Ciência, intolerância e fé.

   

   Autor de Ciência, Intolerância e Fé, Philip E. Johnson formou-se na Universidade Harvard e na Escola de Direito da Universidade de Chicago. Foi assistente de Earl Warren na Corte Suprema dos Estados Unidos e professor de direito durante mais de 30 anos na Universidade da Califórnia, E

escreveu vários livros sobre ciência e fé, entre eles Darvin on Trial, Reason in the Balance, Defeating Darwinism by Opening Minds e Objections Sustained.

   Phillip Johnson, famoso professor de Direito nos Estados Unidos, faz parte de um grupo que integra pensadores e cientistas que não acreditam na teoria darwinista da Evolução. Com argumentos inteligentes e sem o menor resquício de medo de não ser bem-aceito pela crítica científica. Johnson rebate afirmações científicas que não possuem nenhuma base de evidência empírica. Através deste livro, que não é o primeiro escrito pelo autor, o leitor poderá compreender um pouco do que acontece no meio científico no exterior e entenderá que nem todos que fazem a Ciência acreditam na teoria de Darwin, aquela que todos vieram dos macacos até evoluir o suficiente e chegar à postura atual do ser humano.

  Ciência, intolerância e fé é um daqueles livros apologéticos bastante válidos no que concerne às divergências instauradas pela teoria do processo evolutivo biológico. Com linguagem bastante clara e acessível a todos, é um livro imprescindível para os que desejam se aproximar mais do assunto e ter posicionamento crítico quanto à teoria evolucionista que, pasmem, embora considerada como fato científico, não tem comprovação empírica, sendo apenas uma teoria.

   A ciência é a autoridade suprema na sociedade. Se há uma disputa, a ciência é o juiz. Se uma lei está para ser aprovada, a ciência tem de comprová-la. Quando a ciência é ignorada, brados de protesto ecoam na mídia, nas universidades e nas esquinas. A autoridade atribuída à ciência é tão grande que muitos são tentados a usá-la para validar afirmações que vão além das evidências disponíveis.

  A introdução do livro começa com uma ilustração de um carro que precisa ultrapassar um obstáculo. Nessa metáfora, a tora é a filosofia reinante da cultura moderna. É a filosofia denominada naturalismo, materialismo, fisicismo ou simplesmente modernismo. Não importa qual desses nomes ela receba. O certo é que ela defende que no começo havia partículas básicas que compõem a matéria, a energia e as leis impessoais da física. Essa ideia tem um efeito negativo, pois não admite a existência de um Deus pessoal que tenha criado o cosmos e ainda o governa num ato de sua livre vontade. E, de qualquer modo, se Deus existe, age somente por meio das leis invioláveis da natureza e nada acrescenta a elas. Portanto, toda a criação se deu por meio de leis e de partículas, ou seja, por alguma combinação de acaso e regularidade preestabelecida. Baseados nessa suposição filosófica, os cientistas modernos deduzem que todos os vegetais e os animais são produto de um processo evolutivo, não-dirigido e sem um propósito definido. Acreditam também que a humanidade é apenas uma espécie animal, e que não foi criada singularmente à imagem de Deus.

   A “cunha” à qual o subtítulo deste livro se refere é um movimento informal de pensadores que tem como estratégia, enfiar a fina lâmina da cunha nas rachaduras da tora do naturalismo, levantando perguntas há muito esquecidas, e trazendo-as ao debate público. É claro que o trabalho não se resume à penetração inicial. Isso porque a cunha só pode rachar a tora se ela for ganhando corpo à medida que penetra.De acordo com o autor, em algum momento a teoria de Darwin e a definição de conhecimento ruirão assim que for reconhecida a diferença.

   O Capítulo um se inicia com a história verdadeira de um homem que perdeu sua

fé em Harvard nos anos de 1920. O autor fala sobre Philip Wentworth, um jovem que foi criados numa pequena cidade do interior dos Estados Unidos, seu pai era presbitero na igreja presbiteriana local, que aos dezoito anos de idade decide ingressar no ministério e para isso cursar universidade de Harvard. Wentworth diz que chegou a Harvard com uma sólida fé cristã, que, para sua surpresa, foi corroída pela educação que lá recebeu, e se converteu totalmente ao naturalismo científico. Porém percebe-se que mesmo antes de chegar a Harvard, ele não se interessava pelas doutrinas de sua igreja, e esperava descobrir que a verdade era ampla demais para caber dentro do limitado credo em que fora criado. O impacto do novo conhecimento, criou grande confusão na mente do calouro e ele começou a aceitar que todas as coisas estavam sujeitas ás leis da natureza, o que forneceu a sua mente um novo padrão ao qual sua crença religiosa não se encaixava. Ele declara, que num universo tão ordeiro, não havia lugar para um Deus que fazia maravilhas, que Ele seria um fora-da-lei, inconcebível e impossível. O autor declara que começou contando essa história porque é um paradigma de tantos intelectuais modernistas que achavam estar se dedicando a uma vida de razão quando, na verdade, estavam aprendendo a racionalizar, a justificar o que tinham vontade de fazer, pois todos nós gostamos de acreditar que somos mais racionais do que de fato somos, e que a verdade é que temos uma inclinação natural para crer naquilo que queremos crer, e podemos adotar um esquema intelectual que esteja em voga, porque ele nos permite sentirmo-nos superiores aos outros, especialmente ás massas não esclarecidas que precisam da muleta ou da disciplina da religião.  

   O segundo capítulo tem o tema, “O dilema da informação”, questionando se a lei natural e o acaso podem criar a informação genética. O autor fala a respeito de um vídeo que uma organização criacionista fez circular em 1998, que tinha por objetivo lançar duvidas sobre as explicações neodarwinistas á respeito de como a evolução pode tomar uma espécie de anfíbios e transformá-lo num ser humano, algo que vai totalmente contra os princípios bíblicos. O vídeo mostrava um narrador perguntando á um darwinista se ele poderia dar algum exemplo de mutação ou outro processo evolutivo que destacasse as informações; Em resposta a pergunta Richard Dawkins (o mais famoso darwinista do mundo) ficou tão confuso que se esquivou totalmente dela. Não que Darkins não pudesse ou sabia responder, mas porque ele sabia que tudo era apenas deduções, que não havia descrições de mutações que tenham realmente o poder de aumentar a informação, que seria necessário para uma evolução criativa.

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