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Resenha Alfabetização E Letramento

Trabalho Universitário: Resenha Alfabetização E Letramento. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  5/6/2014  •  1.260 Palavras (6 Páginas)  •  1.169 Visualizações

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RESUMO:

O Presente artigo pretende levantar alguns aspectos à temática alfabetização e letramento. O texto reúne alguns aspectos a respeito do que é ser um cidadão alfabetizado e o que é ser letrado .

PALAVRA-CHAVE: Alfabetização, letramento, cidadania.

Introdução

A proposta deste artigo é poder mostrar o nosso ponto de vista em relação ao termo alfabetização. Trazendo alguns dados do senso e algumas definições da UNESCO sobre o termo e ,partindo destes dados, fazer alguns questionamentos à respeito do que é ser realmente alfabetizado. Além disso tentar esclarecer o significado do termo letramento, um novo conceito que surgiu a pouco tempo .

Alfabetização

Houve várias concepções de Alfabetização ao longo do tempo, para responder às necessidades da sociedade. A concepção inicial era a de ensinar a ler e a escrever, ou seja, apenas passar os rudimentos (códigos) da língua escrita para as pessoas, que a partir de então eram consideradas alfabetizadas. Mais tarde, com a industrialização passou a ser exigido que os trabalhadores tivessem no mínimo o conhecimento da língua escrita, sabendo transformar os sons das palavras em sinais e como dar sons aos Sinais (códigos) que viam. As concepções da alfabetização como estão sendo vistas é uma forma de saciar as necessidades do momento histórico em que está se vivendo apenas os privilegiados da época tinham o conhecimento da formação subseqüente do indivíduo com o seu papel de cidadão. A UNESCO na década de 50 define o que é alfabetização : “O alfabetizado é uma pessoa capaz de ler e escrever, com compreensão, uma breve e simples exposição de fatos relativos à vida cotidiana”.

Já na década de 60, a UNESCO se deu conta de que apenas passar o código da linguagem não era suficiente, pois as pessoas não aprendiam realmente, elas apenas decoravam e acabavam esquecendo, então lançam uma nova concepção: “Todas as atividades em que a alfabetização é necessária para que ele atue eficazmente no seu grupo e na comunidade e cujos resultados alcançados em leitura, escrita e calculo lhe permitem continuar a colocar suas aptidões a serviço de seu desenvolvimento próprio e do desenvolvimento da comunidade e de participar da vida do seu país”. Em 1995 os países ligados a UNESCO definiram o ato de alfabetizar como preparar o homem para desempenhar um papel social cívico e econômico. E a escola assume o papel de integrar o homem com o desenvolvimento tecnológico e científico. Enquanto a população passa a ter a idéia de que só é possível progredir na vida freqüentando a escola e que um país só se desenvolve economicamente se tiver seu povo educado.

Em 1975 na cidade de Persépolis nasce um novo conceito de alfabetização: “Que não é apenas um processo que leva as habilidades de leitura, escrita e aritmética, mas sim uma contribuição para a libertação do homem e seu pleno desenvolvimento”. É a primeira vez que se fala em alfabetização como direito para todos os seres humanos criando condições para a aquisição de uma consciência crítica. Em 1979, no México ministros da educação e planejamento, estabeleceram uma relação direta entre o ato de ler e escrever em que dizia assim: “Formar leitores capazes de entender a realidade em que vivem e, através da sua participação afetiva, reconstruir e manter a democracia. Para votar conscientemente, compreender as leis que afetam sua vida e defender seus direitos, o indivíduo, agora chamado de cidadão, tinha de construir seu próprio conhecimento, trazendo para a escola a realidade do seu mundo”.

Na década de 90 a escola assume mais uma vez o compromisso de acabar com o analfabetismo, dessa vez alguns apostam suas fichas no construtivismo, porém nem todos os autores de cartilhas assumem o construtivismo como possibilidades de aproveitar a vivência do aluno para uma aula. Notei uma evolução constante do conceito de alfabetização da UNESCO o mais recente de 2003 fala assim: “É um conteúdo, um processo de aprendizagem que dura toda a vida, cujos domínios e aplicações estão em continua revisão e expansão”.

Sabemos hoje que é dever do Estado proporcionar uma educação de qualidade para todos os cidadãos, com o direito de aprender a ler, a escrever, a interpretar o que lê e escreve para poder participar da inclusão social, cultural e política do mundo globalizado em que estamos vivendo. Porém, todo ano, muitas crianças que ingressam na primeira série não conseguem aprender a ler e a escrever. Segundo dados da revista Nova Escola de agosto de 2007, um de cada seis

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