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A Resenha Critica Escopo e Qualidade

Por:   •  6/8/2021  •  Resenha  •  1.720 Palavras (7 Páginas)  •  220 Visualizações

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Resenha Crítica

No acidente ocorrido em 2010 no Golfo do México, percebe-se que há falhas no planejamento e execução de processos padrão aplicados à indústria de óleo e gás, que poderia ter evitado 11 mortes e um prejuízo enorme ao meio ambiente.

A Deepwater Horizon era gerenciada pela British Petroleum, que operava a Plataforma, pela Halliburton, que era responsável pela contrução do poço e pela Transocean, proprietária da estrutura. Eram 3 empresas que em conjunto deveriam ter alinhamento integrado para gerenciar todo o planejamento de exploração naquela área. O gerenciamento da qualidade contribui na melhoria contínua dos processos de gestão de projetos, logo normas e padronizações de produção deveriam ter sido feitas previa e integralmente. Os processos existiam dentro do projeto de exploração, havia padrões e normas a serem seguidos, porém, não foi isso que aconteceu.

Dentre os principais erros nesse projeto estão: a má qualidade no cimento usado para perfuração, falhas no gerenciamento da tripulação da plataforma em relação a tomada de decisões e também no design do poço. Erros mecânicos e decisões dos funcionários da BP e as outras empresas envolvidas levaram a essa tragédia. As decisões não foram tomadas baseadas em processos padrões já existentes e comuns em operações de perfuração e exploração, mas sim baseadas em ajuste de cronograma, já que o projeto apresentava 5 semanas de atraso, que acarretava um aumento nos custos.

No caso da Deepwater Horizon a empresa Schlumberger era a prestadora de serviços responsável pela testagem de materiais e um teste com o material químico apropriado foi dispensado pela BP visando a contenção de custos, por isso é importante citar que a validação constate dos requisitos iniciais do projeto sempre deve ser feita com todas as partes envolvidas. Segundo relatórios apresentados pós acidente, se testes com o material indicado tivessem sido realizados, haveria uma comprovação de que o cimento indicado anteriormente seria o ideal para uso na plataforma e não um substituto com com uma composição química diferente. Vale citar que também não houve validação do material que de fato foi usado, para determinar se estaria ou não dentro dos padrões documentados, se era capaz de impedir qualquer vazamento. Nesse caso, faltou a testagem da qualidade, em que certamente o material que foi usado teria caído em uma situação de não conformidade dos requisitos do projeto e então decisões teriam sido tomadas com maior propriedade levando a uma possível mudança no escopo inicial.

Sabe-se que mudanças custam tempo e dinheiro, porém é um instrumento de aprendizado, mudanças podem ser decorrentes da validação constante dos requisitos, pois eles poderão indicar se o projeto está apto para seguir naturalmente para seu encerramento ou se novos caminhos e metas serão seguidos.

No acidente ocorrido em 2010 no Golfo do México, percebe-se que há falhas no planejamento e execução de processos padrão aplicados à indústria de óleo e gás, que poderia ter evitado 11 mortes e um prejuízo enorme ao meio ambiente.

A Deepwater Horizon era gerenciada pela British Petroleum, que operava a Plataforma, pela Halliburton, que era responsável pela contrução do poço e pela Transocean, proprietária da estrutura. Eram 3 empresas que em conjunto deveriam ter alinhamento integrado para gerenciar todo o planejamento de exploração naquela área. O gerenciamento da qualidade contribui na melhoria contínua dos processos de gestão de projetos, logo normas e padronizações de produção deveriam ter sido feitas previa e integralmente. Os processos existiam dentro do projeto de exploração, havia padrões e normas a serem seguidos, porém, não foi isso que aconteceu.

Dentre os principais erros nesse projeto estão: a má qualidade no cimento usado para perfuração, falhas no gerenciamento da tripulação da plataforma em relação a tomada de decisões e também no design do poço. Erros mecânicos e decisões dos funcionários da BP e as outras empresas envolvidas levaram a essa tragédia. As decisões não foram tomadas baseadas em processos padrões já existentes e comuns em operações de perfuração e exploração, mas sim baseadas em ajuste de cronograma, já que o projeto apresentava 5 semanas de atraso, que acarretava um aumento nos custos.

No caso da Deepwater Horizon a empresa Schlumberger era a prestadora de serviços responsável pela testagem de materiais e um teste com o material químico apropriado foi dispensado pela BP visando a contenção de custos, por isso é importante citar que a validação constate dos requisitos iniciais do projeto sempre deve ser feita com todas as partes envolvidas. Segundo relatórios apresentados pós acidente, se testes com o material indicado tivessem sido realizados, haveria uma comprovação de que o cimento indicado anteriormente seria o ideal para uso na plataforma e não um substituto com com uma composição química diferente. Vale citar que também não houve validação do material que de fato foi usado, para determinar se estaria ou não dentro dos padrões documentados, se era capaz de impedir qualquer vazamento. Nesse caso, faltou a testagem da qualidade, em que certamente o material que foi usado teria caído em uma situação de não conformidade dos requisitos do projeto e então decisões teriam sido tomadas com maior propriedade levando a uma possível mudança no escopo inicial.

Sabe-se que mudanças custam tempo e dinheiro, porém é um instrumento de aprendizado, mudanças podem ser decorrentes da validação constante dos requisitos, pois eles poderão indicar se o projeto está apto para seguir naturalmente para seu encerramento ou se novos caminhos e metas serão seguidos.

A BP não priorizou validação dos requisitos, podia ter havido um benchmarking, assegurando as melhores práticas nas atividades com os funcionários da plataforma e nos que atuam fora dela. Ainda levando em considerações conceitos práticos, uma reunião de refinamento podia ter sido solicitada, normalmente esse tipo de reunião é feita quando existe alguma necessidade de atualização no planejamento, nesse caso se faria necessária por conta do cronograma que estava atrasado, estimativas podiam ter sido reavaliadas, priorizar requisitos que a classificação não fizesse mais sentido no momento em que o projeto se encontrava.  Como nada disso foi feito, a explosão da plataforma aconteceu, além do derramamento de óleo no no Golfo do México, que durou 87 dias tornando-se o maior desastre na indústria do petróleo. Esse vazamento prejudicou a fauna marinha, turismo e a pesca na região.

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