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Estudo de caso Area saude pos Neurociências Descomplica

Por:   •  1/8/2022  •  Projeto de pesquisa  •  657 Palavras (3 Páginas)  •  712 Visualizações

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HELENA JATKOSKI

ESTUDO DE CASO 2 - SAÚDE

TEMA:

Você, como profissional/estudante de saúde, precisa montar um plano de ação para o controle da pandemia, considerando que a testagem é um recurso escasso. Então, é importante ressaltar como os testes seriam usados, quem seria a prioridade para usá-los, o que seria feito com que não pôde ser testado e, finalmente, qual o plano geral de ação para minimizar os impactos dessa situação.

Possíveis alternativas para a escassez da testagem em caso de uma pandemia

Com um evento como o da pandemia de COVID-19, é essencial ter o conhecimento da expansão geográfica do vírus. O principal instrumento que temos hoje para a vigilância epidemiológica é a testagem. Todavia, desde o início da pandemia no Brasil, essa ferramenta foi escassa e pouco utilizada, devido a falta de recursos e de uma correta compilação dos dados obtidos. Mais importante que a testagem é o rastreamento eficiente dos casos através dos resultados da mesma e o entendimento das tendências da pandemia, o que embasa as decisões das autoridades de saúde.

Essa situação é agravada pela desigualdade social. Embora o acesso à saúde seja um direito humano básico, a pandemia indicou que não há uma equidade nessa questão. Os testes disponíveis em farmácias e laboratórios tem um alto custo agregado, excluindo o acesso da população com mais baixa renda. Já os testes disponíveis no SUS tendem a ser aplicados apenas em casos de sintomas mais graves, com grandes chances de um resultado positivo.

Esses padrão de testagem é prudente para a confirmação da infecção, porém, nada eficaz para dimensionar os números reais da pandemia. O diagnóstico precoce é essencial para o cuidado e direcionamento adequado aos doentes, bem como para a aplicação das medidas de restrição social necessárias para evitar a disseminação do vírus. Por isso a importância de também testar pessoas que tiveram contato com algum indivíduo infectado.

Além de pessoas sintomáticas e seus contactantes, profissionais que atuam em qualquer área da saúde (incluindo os de limpeza, porteiros, recepcionistas); pessoas com doenças graves; profissionais com contato direto ao público (motoristas, professores, entre outros) também deveriam ter prioridade na testagem, já que estão mais vulneráveis à contração do vírus. Essa medida nos daria a oportunidade de um tratamento precoce e evitaria a transmissão para outras pessoas.

Investir na produção de testes rápidos, em laboratórios de campanha por pesquisadores brasileiros e, treinamento e capacitação de pessoas, como agentes comunitários, facilitaria a aplicação dos mesmos em locais que caracterizem focos comunitários onde se observa o crescimento da transmissão do vírus. Assim, seria possível tomar decisões assertivas quanto a saúde pública, como com hospitais de campanha e medidas políticas como restrição de circulação de pessoas naquela região.

Uma alternativa bastante eficaz para o controle da transmissão do vírus adotada pela Austrália foi a obrigatoriedade de check in pessoal via QRCodes, para a entrada em locais privados com grande número de acesso de pessoas como mercados, farmácias, academias. Isso contribuiu para o mapeamento

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