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Fichamento - MBA GEstão Estratégica de Pessoas

Por:   •  20/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.480 Palavras (6 Páginas)  •  332 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS

Fichamento de Estudo de Caso

Flávia Ferreira Lima

Trabalho da disciplina de Teoria do Desenvolvimento Organizacional                                                  Tutor: Prof. José Antonio de Barros

Santo André

2017

Estudo de Caso: Teoria do Desenvolvimento Organizacional

Cirque du Soleil

Estudo de Caso

REFERÊNCIA:  O estudo de caso apresentado refere-se ao caso do Cirque du Soleil. Ver. 06 de abril de 2006. 405-P01. DELONG, Thomas J. VIJAYARAGHAVAN, Vineeta. Versão traduzida do caso #9-403-006.  Harvard Business School.

                Murielle Cantin levara suas malas ao saguão do hotel, era um dos melhores hotéis do Rio, mas ela sentia falta de sua cama, sua casa em Montreal, Canadá. Trabalhava como diretora de elenco do Cirque du Soleil, passava semanas ou meses na estrada à procura de grandes talentos no lugares mais distantes do planeta. Alguns de seus assessores artísticos insistiam para incluir o Peru no roteiro, e ela pensava se deveria ir. Antigamente, o Cirque precisava de 50 novos artistas a cada dois anos, agora eram 100 artistas por ano. Como lidar com o crescimento e evitar o desgaste das apresentações e funcionários? Como manter a magia? Cantin se perguntava se os artistas itinerantes sentia o mesmo cansaço da rotina na estrada como ela.

                O Cirque du Soleil foi criado em 1984, por uma trupe de artistas de rua conhecida como “Le Club des Talons Hauts”, que já havia criado o primeiro festival para artistas de rua. Alguns membros do primeiro grupo permanecia na ativa no Cirque du Soleil, entre eles o ex-músico e engolidor de fogo, Guy Laliberté, atual presidente e CEO da companhia. Em 1984, 73 pessoas trabalhavam no Cirque, no final de 2001, já tinham mais de 2.100 funcionários no mundo todo, incluindo mais de 500 artistas. No início, viajavam com um espetáculo por vez, de 1984 a 1989, apresentaram-se para uma média de 270.000 pessoas. Em 2001, quase 6 milhões assistiram as apresentações, em 2002, tinham 8 produções em cartaz em quatro continentes.

                Durante a maior parte da existência da organização, dois homens dividiram igualmente a sua propriedade e administração: Laliberté e Daniel Gautier. Laliberté era responsável pela maior parte da produção criativa da companhia e Gautier pela administração e especialmente parcerias externas e financiamento, em 1988, quando Laliberté comprou a parte de Gautier, a empresa chegou a ser avaliada em $800 milhões. Nem sempre foi fácil administrar uma companhia cheia de pessoas criativas , em 1987 e 1988, houveram rebeliões de artistas, muitos deles questionando se a diretoria estava fazendo o que era certo, em acordo com o espírito original do grupo. Em meados de 1990, o Cirque tentou descentralizar as administração em 3 divisões: América do Norte, Europa e Ásia, o modelo não funcionou e a administração ficou com o escritório central em Montreal. Laliberté queria crescer de forma agressiva mas evitava se tornar muito empresarial para que não fosse restringida sua liberdade e habilidade de tratar seus funcionários e investir neles como preferisse.

O Cirque era um circo sem animais, unia artistas de rua, palhaços acrobatas e ginastas para criar a apresentar espetáculos teatrais e de dança, a sua música era cantada em linguagem semelhante ao latim, criada para transcender fronteiras culturais. Mesmo nas pequenas apresentações no Canadá, mostrou-se atento a globalização, tanto na escolha de funcionários quanto no conteúdo, e também nas plateias saindo do Canadá pela primeira vez em 1987. O Cirque continuou a diversificar suas atividades comerciais incluindo projetos de publicidade e merchandising, em 1988 abriu sua primeira loja, em seu novo cinema na Flórida, e começou a desenvolver um conceito complexo de entretenimento, combinação de criação, dramaturgia, arquitetura e arte.

Os artistas tinham visões muito diferentes de sua experiência no Cirque, o regente Oberacker, viera da Brodway, mas quando viu pela primeira vez, a experiência foi tão forte que chorou.

Gonçalo Muñoz chegou ao Cirque vindo do mundo da arte cômica dos palhaços, estudou teatro na Colômbia, e na França, até entrara para famosa escola Le Coq. O Cirque se esforça para manter os artistas felizes, alguns deles queriam trabalho com um grande palhaço-mestre em Nova York, o Cirque o contratou e ele os ensinou, uma experiência maravilhosa. Cantin, a diretora de elenco, diz que o desafio constante era encontrar os artistas certos, a cada busca para nova produção, ela viajava mias de 20 países para conhecer artistas locais e realizar testes, ao mesmo tempo em que escolhia os artistas para encaixar nas produções, avaliava o potencial para contribuição em novas produções. Muitos artistas haviam sido ginastas ou acrobatas, no Cirque era oferecida uma experiência fora do treinamento rígido da disciplina escolhida, eram desafiados a aprenderem a se mover com flexibilidade entre diferentes formas artísticas, numa mistura de balé clássico, mímica e dança brasileira. Cantin, tentava avaliar quais as necessidades do artista ao entrar no Cirque, e sendo de países diferentes, considerava as necessidades não-artísticas.

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