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Gestao de Pessoas

Por:   •  16/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.797 Palavras (8 Páginas)  •  192 Visualizações

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1 RESUMO 


1.1 As armadilhas psicológicas
As armadilhas psicológicas segundo a visão de alguns autores, como Pavesi, Bonatti, Hammond, Keeney e Raiffa, são impulsionadoras de decisões que visam a solução de um problema, contudo essas decisões nem sempre obtém resultado satisfatório. Tais autores contribuíram para o desenvolvimento da Teoria da tomada de decisão. 
Algumas pesquisas, que estudam como a mente humana funciona no momento de uma tomada de decisão, revelaram a presença de processos inconscientes, tais processos facilitam a resolução de problemas situacionais. Contudo, a percepção humana é muito subjetiva e acaba por imprimir alguns erros ou falhas imperceptíveis, resultando em armadilhas mentais. Tais armadilhas podem ser comparadas a uma sabotagem, quando se trata do processo de funcionamento da mente humana.
Algumas falhas podem decorrer de percepções sensoriais equivocadas, ou seja, má interpretação dos processos inconscientes da mente, outras assumem a forma de preconceito e por fim há as que são simples anomalias do pensamento. Tais armadilhas são integradas ao processo de pensamento e não há como reconhece-las, por isso é tão importante trazê-las para o nível consciente e tomar as decisões de forma racional e segura.
As armadilhas são classificadas em cinco, da seguinte forma:
a) Armadilha da ancoragem – se acomoda em fixar antigas ideias, se tornando inflexível;
b) Armadilha do status quo – consegue criar uma zona de conforto e se recusa a sair dela, repete condutas e antigos padrões;
c) Armadilha da acomodação – mesmo diante de novas possibilidades, acaba seguindo o mesmo caminho percorrido anteriormente, ainda que não seja a melhor opção;
d) Armadilha da evidência – busca justificar seu ponto de vista, tornando-o verdades incontestáveis;
e) Armadilha do marco de referência – muitas decisões tem um marco de referencia, ou seja, um fator complicador que pode gerar outras armadilhas psicológicas. 
Vale ressaltar, também, que em um processo decisório, principalmente quando se aproxima da tomada de decisão em si, é importante reavaliar todas as suas posições até aquele momento. Quando essa tomada de decisão é sugerida por outros, também, é fundamental a percepção de como eles se posicionaram durante o processo decisório. 

1.2 A racionalidade 
A racionalidade nada mais é do que um deliberado processo intelectual de reflexão que dá suporte às tomadas de decisão, contudo, é necessário estar atento para que a razão não se torne escrava das paixões. Alguns dos estudiosos das teorias de decisão afirmam que as paixões e desejos são apropriados para análises. 
Durante muito tempo a teoria gerencial foi construída acreditando que se poderiam dominar, por critérios de racionalidade, os destinos de uma organização. O corpo gerencial considerava que o sucesso do grupo poderia ser valorizado pela quantidade de informações obtidas e analisadas de forma racional, e assim poderia tomar melhores decisões. Atualmente o mundo organizacional se apresenta muito mais amplo e diferente do que se tinha antigamente, buscando-se simplificar os métodos e procurar compreender a organização para intervir nos problemas em tempo hábil.
As deliberações podem ser racionais, uma vez que permitem a possibilidade de serem analisadas pela razão. Contudo, os desejos do decisor podem ser ordenados e medidos por meio de uma escala de valores racionais durante a busca por um objetivo, definido em uma tomada de decisão. Outro fator indispensável para tomadas de decisão é a analise criteriosa do momento da empresa, levando-se em consideração os mais diversos fatores.
A atenção às nossas tendências e às nossas limitações humanas, como pratica cotidiana, pode nos levar à reflexão, a qual poderá atenuar as dificuldades, em alguns momentos, até elimina-las desde o início até o fim do processo decisório. Desta forma, reduzimos a possibilidade de falhas e fracasso nas tomadas de decisão. 
Não se pode esquecer que um dos principais problemas da atualidade é a necessidade de métodos de decisão gerencial dentro de uma realidade empresarial conturbada, com práticas não contínuas e fragmentadas. Logo, há uma demanda por uma prática integrada, que busque facilitar o desempenho gerencial unindo as partes em um todo.
Essa nova visão empresarial exige um líder capaz de perceber as divergências de pensamento que geram ações conflitivas e contraditórias, naturais da empresa contemporânea. Por tanto, um líder capaz seria aquele que consegue lidar com diferentes ideias e interage com o grupo tentando superar as divergências existentes dentro deste. 
Pode-se concluir, por fim, que a racionalidade está relacionada com todos os elementos que se traduzem em uma deliberação reflexiva, não se esquecendo de levar em consideração aspectos individuais conscientes (crenças e valores) ou inconscientes (sensações e desejos). ·.

1.3 O grupo em busca de autonomia 
A conquista da independência de um grupo é um processo gradativo, que se inicia com menos liberdade até alcançar as condutas de autogestão de uma equipe. Ao longo desse caminho a equipe ganha confiança e, consequentemente, autonomia. 
Nesse processo, as equipes são classificadas da seguinte forma: 
a) Equipes de sugestões – são emergenciais e atendem a situações específicas, têm pouca autonomia, não tomam nem implementam decisões. São importantes para dar sugestões e apresentar ideias;
b) Equipes de resolução de problemas – composta por pessoas de áreas distintas que possuem enfoques diferentes para observar fatos com o objetivo de trazer soluções a determinadas situações. São compostas por um líder ou coordenador e têm um numero reduzido de componentes;
c) Equipes semiautônomas – mesmo lideradas pelo gestor, têm autonomia para planejar, organizar e controlar seu trabalho diariamente;
d) Equipes auto gerenciadas – são responsáveis pelo seu próprio trabalho, fixando objetivos de acordo com os objetivos da organização. Essas equipes criam e definem estratégias para a resolução dos problemas e, dentro dos limites de sua autoridade, tomam decisões operacionais diárias. 
O progresso para esse caminho de autonomia exige do participante esforço, persistência, resiliência, conduta motivada e autoconfiança, comportamento que resulta em credibilidade junto ao gestor e à organização, deste modo o participante se sente reconhecido, valorizado e prestigiado. Em contrapartida se não for reconhecido e não alcançar autonomia compatível com sua competência, certamente terá uma diminuição de produtividade e de criatividade, gerando, assim, resistências ao trabalho e às relações inerentes a esse trabalho.

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